Sidney Rezende: ‘Denúncias de Luis Miranda se agravam por virem de aliado bolsonarista’
No quadro “Liberdade de Opinião” desta quinta-feira (24), Sidney Rezende analisou a entrevista que o deputado federal Luis Miranda deu à CNN Brasil. Segundo o parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro foi avisado sobre irregularidades no contrato de aquisição da vacina indiana Covaxin. “Isso é mais do que fogo amigo, é muito sério. Eu disse ontem […]
POR Redação SRzd24/06/2021|2 min de leitura
No quadro “Liberdade de Opinião” desta quinta-feira (24), Sidney Rezende analisou a entrevista que o deputado federal Luis Miranda deu à CNN Brasil.
Segundo o parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro foi avisado sobre irregularidades no contrato de aquisição da vacina indiana Covaxin.
“Isso é mais do que fogo amigo, é muito sério. Eu disse ontem que considerava a entrevista explosiva e com consequência próximas de um escândalo. Por quê? Porque ele é bolsonarista, ele apoia o presidente da República, ele e o irmão são aliados do presidente”, disse Rezende.
“Quando o irmão [de Luis Miranda], funcionário público, verificou que bastaria uma assinatura dele para liberação de um contrato para recursos já imediatos equivalentes a R$ 22 milhões de um contrato de R$ 1,6 bilhão, ele decidiu não assinar. Falou com o irmão e ambos decidiram ir ao presidente da República, isso há uns 90 dias.”
“Estamos vendo algo que pode ser maior do que se imagina. Foi uma operação fora do esquadro. Se o governo negociava diretamente com os fabricantes e, no caso da Covaxin, resolveu negociar com uma empresa intermediária, houve uma exceção. Por que para as demais empresas o governo pareceu moroso ou lento e para essa específica era tudo rápido demais?”, questionou o jornalista.
Assista:
No quadro “Liberdade de Opinião” desta quinta-feira (24), Sidney Rezende analisou a entrevista que o deputado federal Luis Miranda deu à CNN Brasil.
Segundo o parlamentar, o presidente Jair Bolsonaro foi avisado sobre irregularidades no contrato de aquisição da vacina indiana Covaxin.
“Isso é mais do que fogo amigo, é muito sério. Eu disse ontem que considerava a entrevista explosiva e com consequência próximas de um escândalo. Por quê? Porque ele é bolsonarista, ele apoia o presidente da República, ele e o irmão são aliados do presidente”, disse Rezende.
“Quando o irmão [de Luis Miranda], funcionário público, verificou que bastaria uma assinatura dele para liberação de um contrato para recursos já imediatos equivalentes a R$ 22 milhões de um contrato de R$ 1,6 bilhão, ele decidiu não assinar. Falou com o irmão e ambos decidiram ir ao presidente da República, isso há uns 90 dias.”
“Estamos vendo algo que pode ser maior do que se imagina. Foi uma operação fora do esquadro. Se o governo negociava diretamente com os fabricantes e, no caso da Covaxin, resolveu negociar com uma empresa intermediária, houve uma exceção. Por que para as demais empresas o governo pareceu moroso ou lento e para essa específica era tudo rápido demais?”, questionou o jornalista.