‘SOS ajuda’: mulher agredida por namorado pede ajuda em prontuário

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Para se livrar das agressões e do cárcere privado, uma mulher de 42 anos precisou fingir que estava passando mal e pedir socorro no posto de saúde, escrevendo “SOS Ajuda” no prontuário médico. O caso aconteceu na última segunda-feira (15) em Cidreira, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Civil a […]

POR Redação SRzd17/03/2021|2 min de leitura

‘SOS ajuda’: mulher agredida por namorado pede ajuda em prontuário

Mulher aproveitou distração de namorado para pedir ajuda a enfermeira. Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde de Cidreira

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Para se livrar das agressões e do cárcere privado, uma mulher de 42 anos precisou fingir que estava passando mal e pedir socorro no posto de saúde, escrevendo “SOS Ajuda” no prontuário médico. O caso aconteceu na última segunda-feira (15) em Cidreira, no litoral norte do Rio Grande do Sul.

Segundo a Polícia Civil a vítima sofreu agressões do namorado por 15 dias e só foi “salva” após a enfermeira que a atendia ter acionado a Brigada Militar, que prendeu o agressor em flagrante.

De acordo com informações do delegado Alexandre Souza, a mulher informou ser vítima de violência desde o início do relacionamento, em agosto do ano passado.

“Ele é agressivo, ameaçava ela e a família. Há cerca de 15 dias, se mudaram para Cidreira, e durante esses 15 dias o autor manteve a vítima em cárcere privado. Quando saía, levava as chaves. Batia nela diariamente, mantinha relação sexual forçada, humilhava psicologicamente”, disse o delegado.

A vítima alegou ainda que o homem fazia pressão psicológica além de física e sexual. Ela também não conseguia denunciá-lo porque sempre que ela falava com familiares pelo celular, ele ficava ao lado dela, monitorando a conversa.

“Quando a espancava, botava som alto para ninguém ouvir, falava que sabia onde bater para não deixar marcas”, completou o delegado.

O delegado elogiou a coragem da mulher: “Louvável a participação pró-ativa da vítima, que simulou que estava passando mal”. Já que mesmo durante todo o atendimento, o homem ficou ao lado dela e em um momento de distração, ela conseguiu pedir a ajuda escrevendo a mensagem para a enfermeira.

A polícia informou que o suspeito possui longo histórico de crimes. “Ele tem uma ficha de três páginas. É um sujeito altamente agressivo. Desde 2002 já tem ocorrências de Maria da Penha”, destacou a corporação.

O homem também respondeu por crimes como tráfico. E também dizia que tinha arma e ameaçava os filhos dela, de outro relacionamento. Para denunciar casos de violência à mulher, o número é 180.

Para se livrar das agressões e do cárcere privado, uma mulher de 42 anos precisou fingir que estava passando mal e pedir socorro no posto de saúde, escrevendo “SOS Ajuda” no prontuário médico. O caso aconteceu na última segunda-feira (15) em Cidreira, no litoral norte do Rio Grande do Sul.

Segundo a Polícia Civil a vítima sofreu agressões do namorado por 15 dias e só foi “salva” após a enfermeira que a atendia ter acionado a Brigada Militar, que prendeu o agressor em flagrante.

De acordo com informações do delegado Alexandre Souza, a mulher informou ser vítima de violência desde o início do relacionamento, em agosto do ano passado.

“Ele é agressivo, ameaçava ela e a família. Há cerca de 15 dias, se mudaram para Cidreira, e durante esses 15 dias o autor manteve a vítima em cárcere privado. Quando saía, levava as chaves. Batia nela diariamente, mantinha relação sexual forçada, humilhava psicologicamente”, disse o delegado.

A vítima alegou ainda que o homem fazia pressão psicológica além de física e sexual. Ela também não conseguia denunciá-lo porque sempre que ela falava com familiares pelo celular, ele ficava ao lado dela, monitorando a conversa.

“Quando a espancava, botava som alto para ninguém ouvir, falava que sabia onde bater para não deixar marcas”, completou o delegado.

O delegado elogiou a coragem da mulher: “Louvável a participação pró-ativa da vítima, que simulou que estava passando mal”. Já que mesmo durante todo o atendimento, o homem ficou ao lado dela e em um momento de distração, ela conseguiu pedir a ajuda escrevendo a mensagem para a enfermeira.

A polícia informou que o suspeito possui longo histórico de crimes. “Ele tem uma ficha de três páginas. É um sujeito altamente agressivo. Desde 2002 já tem ocorrências de Maria da Penha”, destacou a corporação.

O homem também respondeu por crimes como tráfico. E também dizia que tinha arma e ameaçava os filhos dela, de outro relacionamento. Para denunciar casos de violência à mulher, o número é 180.

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