Vídeo: Tragédia de Capitólio – fatalidade ou negligência?

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Dois dias após parte de um paredão rochoso se desprender dos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio (MG), matando dez pessoas e ferindo ao menos 24 turistas que visitavam o local a bordo de embarcações, o governador Romeu Zema anunciou nesta segunda-feira (10) que toda a região passará a ser analisada por geólogos e […]

POR Alexandre Tortoriello*11/01/2022|3 min de leitura

Vídeo: Tragédia de Capitólio – fatalidade ou negligência?

Deslizamento de rocha do Lago de Furnas, em Capitólio. Foto: Divulgação/CBMMG

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Dois dias após parte de um paredão rochoso se desprender dos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio (MG), matando dez pessoas e ferindo ao menos 24 turistas que visitavam o local a bordo de embarcações, o governador Romeu Zema anunciou nesta segunda-feira (10) que toda a região passará a ser analisada por geólogos e outros especialistas que possam identificar riscos de novos desmoronamentos.

+ Veja quem são as vítimas da tragédia no Lago de Furnas em Capitólio

“Queremos que a região continue atraindo turistas. Por isso, a partir de agora, teremos um cuidado adicional”, declarou Zema a jornalistas, ao visitar Capitólio.

Perguntado se as mortes poderiam ter sido evitadas, o governador disse não ser possível assegurar que nenhuma pedra role das muitas montanhas existentes no país. Ele mencionou o que classificou como ineditismo da tragédia para explicar porque um lugar que atrai tantas pessoas não conta com uma avaliação de risco geológico a fim de prevenir tragédias.

Fatalidade ou negligência?

Em entrevista ao jornalista Alexandre Tortoriello, Airton Bodstein, coordenador e fundador do Mestrado em Defesa e Segurança Civil e Professor Titular da Universidade Federal Fluminense, falou sobre o acidente.

“Não gosto de usar os termos fatalidade e negligência. Geralmente teve uma falha humana, técnica, ou uma falta de percepção de risco, que nem sempre também eu posso caracterizar como negligência, às vezes é até desconhecimento mesmo”, disse o fundador e ex-presidente Associação Brasileira de Redução de Riscos de Desastres (ABRRD), doutor em Química Ambiental pela Université de Rennes I, França.

Questionado se a tragédia poderia ser evitada, Bodstein foi direto em sua resposta, além de propor uma reflexão.

Você não pode evitar um evento natural mas temos como minimizar danos. A primeira preocupação é evitar mortes. Para isso é preciso proteger as pessoas. O mais importante é a auto proteção e a necessidade de correr riscos. É o primeiro passo, que é muito falho em nosso sistema social como um todo”, explicou o professor.

Assista na íntegra:

Leia também:

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+ Vacina para variante Ômicron estará pronta em março, diz Pfizer

Dois dias após parte de um paredão rochoso se desprender dos cânions do Lago de Furnas, em Capitólio (MG), matando dez pessoas e ferindo ao menos 24 turistas que visitavam o local a bordo de embarcações, o governador Romeu Zema anunciou nesta segunda-feira (10) que toda a região passará a ser analisada por geólogos e outros especialistas que possam identificar riscos de novos desmoronamentos.

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“Queremos que a região continue atraindo turistas. Por isso, a partir de agora, teremos um cuidado adicional”, declarou Zema a jornalistas, ao visitar Capitólio.

Perguntado se as mortes poderiam ter sido evitadas, o governador disse não ser possível assegurar que nenhuma pedra role das muitas montanhas existentes no país. Ele mencionou o que classificou como ineditismo da tragédia para explicar porque um lugar que atrai tantas pessoas não conta com uma avaliação de risco geológico a fim de prevenir tragédias.

Fatalidade ou negligência?

Em entrevista ao jornalista Alexandre Tortoriello, Airton Bodstein, coordenador e fundador do Mestrado em Defesa e Segurança Civil e Professor Titular da Universidade Federal Fluminense, falou sobre o acidente.

“Não gosto de usar os termos fatalidade e negligência. Geralmente teve uma falha humana, técnica, ou uma falta de percepção de risco, que nem sempre também eu posso caracterizar como negligência, às vezes é até desconhecimento mesmo”, disse o fundador e ex-presidente Associação Brasileira de Redução de Riscos de Desastres (ABRRD), doutor em Química Ambiental pela Université de Rennes I, França.

Questionado se a tragédia poderia ser evitada, Bodstein foi direto em sua resposta, além de propor uma reflexão.

Você não pode evitar um evento natural mas temos como minimizar danos. A primeira preocupação é evitar mortes. Para isso é preciso proteger as pessoas. O mais importante é a auto proteção e a necessidade de correr riscos. É o primeiro passo, que é muito falho em nosso sistema social como um todo”, explicou o professor.

Assista na íntegra:

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