Tragédia em Petrópolis: número de vítimas fatais sobe para 176

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As mortes provocadas pela chuva da última semana em Petrópolis, na região serrana fluminense, chegam a pelo menos 176, segundo informações do Corpo de Bombeiros, sendo 91 mulheres e 57 homens e 28 menores de idade. As equipes trabalham dia e noite no resgate de vítimas. Além dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas […]

POR Redação SRzd21/02/2022|3 min de leitura

Tragédia em Petrópolis: número de vítimas fatais sobe para 176

Tragédia em Petrópolis. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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As mortes provocadas pela chuva da última semana em Petrópolis, na região serrana fluminense, chegam a pelo menos 176, segundo informações do Corpo de Bombeiros, sendo 91 mulheres e 57 homens e 28 menores de idade. As equipes trabalham dia e noite no resgate de vítimas. Além dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas com vida.

+ Veja imagens da tragédia e ação do governo estadual

Segundo a prefeitura de Petrópolis, o trabalho de identificação e liberação de corpos continua sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML). Também estão sendo procurados mais de 100 desaparecidos. Com a destruição de dezenas de imóveis, várias famílias ficaram desabrigadas e permanecem hospedadas em centros de apoio espalhados.

O temporal mais forte caiu no dia 15 de fevereiro, mas desde então a chuva voltou a atingir a cidade em diversas ocasiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para esta segunda é de pancadas de chuva ao longo do dia.

+ Imagens aéreas mostram cenário devastador em Petrópolis

Neste domingo, a Defesa Civil de Petrópolis acionou, no fim da tarde, as sirenes do primeiro distrito, além de emitir avisos por SMS e grupos de comunicação por aplicativo. O primeiro distrito envolve a parte mais densa da cidade e os bairros já atingidos pelos deslizamentos de terra e enchentes do dia 15, como Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, Valparaíso e centro.

Hospital de Campanha

A Marinha terminou de montar neste domingo (20) um hospital de campanha no Sesi Petrópolis, na Rua Bingen. A unidade funciona das 8h às 18h, com 12 leitos de enfermaria e cinco estações de atendimento ambulatorial, aberto a pessoas que precisem de atendimento de baixa complexidade.

De acordo com o diretor do Centro de Medicina Operativa da Marinha, capitão Kleber Coelho de Moraes Ricciardi, a unidade vai apoiar os hospitais da cidade.

“Estamos aqui para apoiar a estrutura de saúde local, realizando atendimentos clínicos, laboratoriais, odontológicos, pediátricos, ortopédicos e pequenos procedimentos. Assim, deixamos os atendimentos de maior complexidade para os hospitais previamente estabelecidos”.

O apoio da Marinha à tragédia de Petrópolis começou na madrugada do dia 16, na desobstrução das vias com motosserras. Caminhões, retroescavadeiras e material para a instalação do hospital de campanha chegaram na manhã do dia 17. O efetivo da força na cidade é de 60 viaturas e 300 militares, entre fuzileiros navais, médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

Apuração

O Senado vai criar uma comissão temporária para investigar a tragédia. Com trabalhos previstos para durarem aproximadamente 30 dias, os parlamentares vão analisar as circunstâncias dos deslizamentos, com centenas de mortos.

Os trabalhos de apuração, no entanto, deverão ser intensificados em março, após o feriado de Carnaval.

Leia também:

+ Escolas de samba se mobilizam em favor das vítimas de Petrópolis

+ Governador Cláudio Castro sanciona leis para socorrer moradores de Petrópolis

+ Eleições 2022: Tá na mesa Brasil; Frango com farofa ou picanha com cerveja?

* Com informações da Agência Brasil

As mortes provocadas pela chuva da última semana em Petrópolis, na região serrana fluminense, chegam a pelo menos 176, segundo informações do Corpo de Bombeiros, sendo 91 mulheres e 57 homens e 28 menores de idade. As equipes trabalham dia e noite no resgate de vítimas. Além dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas com vida.

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Segundo a prefeitura de Petrópolis, o trabalho de identificação e liberação de corpos continua sendo feito pelo Instituto Médico Legal (IML). Também estão sendo procurados mais de 100 desaparecidos. Com a destruição de dezenas de imóveis, várias famílias ficaram desabrigadas e permanecem hospedadas em centros de apoio espalhados.

O temporal mais forte caiu no dia 15 de fevereiro, mas desde então a chuva voltou a atingir a cidade em diversas ocasiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para esta segunda é de pancadas de chuva ao longo do dia.

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Neste domingo, a Defesa Civil de Petrópolis acionou, no fim da tarde, as sirenes do primeiro distrito, além de emitir avisos por SMS e grupos de comunicação por aplicativo. O primeiro distrito envolve a parte mais densa da cidade e os bairros já atingidos pelos deslizamentos de terra e enchentes do dia 15, como Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, Valparaíso e centro.

Hospital de Campanha

A Marinha terminou de montar neste domingo (20) um hospital de campanha no Sesi Petrópolis, na Rua Bingen. A unidade funciona das 8h às 18h, com 12 leitos de enfermaria e cinco estações de atendimento ambulatorial, aberto a pessoas que precisem de atendimento de baixa complexidade.

De acordo com o diretor do Centro de Medicina Operativa da Marinha, capitão Kleber Coelho de Moraes Ricciardi, a unidade vai apoiar os hospitais da cidade.

“Estamos aqui para apoiar a estrutura de saúde local, realizando atendimentos clínicos, laboratoriais, odontológicos, pediátricos, ortopédicos e pequenos procedimentos. Assim, deixamos os atendimentos de maior complexidade para os hospitais previamente estabelecidos”.

O apoio da Marinha à tragédia de Petrópolis começou na madrugada do dia 16, na desobstrução das vias com motosserras. Caminhões, retroescavadeiras e material para a instalação do hospital de campanha chegaram na manhã do dia 17. O efetivo da força na cidade é de 60 viaturas e 300 militares, entre fuzileiros navais, médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

Apuração

O Senado vai criar uma comissão temporária para investigar a tragédia. Com trabalhos previstos para durarem aproximadamente 30 dias, os parlamentares vão analisar as circunstâncias dos deslizamentos, com centenas de mortos.

Os trabalhos de apuração, no entanto, deverão ser intensificados em março, após o feriado de Carnaval.

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* Com informações da Agência Brasil

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