O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Roberto Barroso, apresentou, durante coletiva nesta segunda-feira (13) o novo modelo de urna eletrônica que será produzido já para as eleições de 2022.
O evento aconteceu na cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, quando Barroso visitou a fábrica das placas-mãe dos equipamentos produzidos pela Boreo Indústria de Componentes, subsidiária da Positivo Tecnologia.
Este grupo, Positivo, venceu a licitação aberta em 2020 para a produção de 225 mil urnas, de um total de 577 mil, que serão usadas nas próximas eleições, quando haverá substituição de parte do maquinário devido ao tempo de uso.
O novo modelo é o UE2020 que, segundo o TSE, permitirá maior rapidez na identificação do eleitorado. Isso porque o terminal do mesário terá tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção ou diminui eventuais filas.
Barroso assinalou que um dos principais itens de segurança da urna eletrônica é não ter conexão com qualquer rede, o que inviabiliza ataques externos por hackers.
Lembrou, ainda, que, após a inspeção dos códigos-fontes do sistema e dos programas por partidos, entidades públicas e universidades, todo o conteúdo é lacrado, recebendo a assinatura digital de autoridades, e trancado na sala-cofre do Tribunal:
“A partir daí, os programas não podem ser modificados. E a urna não executará os programas além dos certificados”, destacou Barroso.