O Fundo Partidário, criado em 1996 para bancar o custeio administrativo dos partidos políticos, cresceu quase 500% desde sua implantação e deverá chegar a quase R$ 1 bilhão no próximo ano.
Em 2019, 30 partidos terão acesso às verbas do fundo, que deverá ser de R$ 927,7 milhões. Em 1996, apenas 19 partidos tinham acesso ao Fundo Partidário.
De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, o fundo partidário possibilitou a proliferação de partidos no Brasil ao longo dos últimos anos.
No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou que as legendas utilizassem a verba nas eleições, o que acabou por compensar a falta de recursos oriundos da iniciativa privada, proibidos desde 2015.
A partir de 2019, porém, os partidos que não conseguiram superar a cláusula de barreira, obtendo pouca representatividade nas urnas, não terão acesso ao fundo. Para evitar serem extintos, partidos como PCdoB e PPL, Patriota e PRP e PHS e Podemos anunciaram que irão se fundir.
O partido que terá acesso ao maior benefício da verba será o PSL, do presidente eleito Jair Bolsonaro. A legenda deverá receber cerca de R$ 110 milhões.