Vídeo: médico se recusa a usar máscara e é acusado de agredir professora em posto de saúde

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Uma professora afirma ter sido agredida por um médico em Piracaia, interior de São Paulo, depois que chamou a atenção do profissional que circulava pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sem máscara. De acordo com informações postadas em uma página do Facebook que trata do cotidiano da cidade, Piracaia na Rede, o médico do vídeo se […]

POR Redação SRzd 11/3/2021| 3 min de leitura

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Psiquiatra se recusa a usar máscara e agride professora. Foto: Reprodução de Internet

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Uma professora afirma ter sido agredida por um médico em Piracaia, interior de São Paulo, depois que chamou a atenção do profissional que circulava pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sem máscara.

De acordo com informações postadas em uma página do Facebook que trata do cotidiano da cidade, Piracaia na Rede, o médico do vídeo se chama Eduardo Portieri. Ele é psiquiatra e funcionário da CS II José F. Rosas, unidade de saúde de Piracaia. O caso teria acontecido nesta quarta-feira (10).

A mulher que aparece no vídeo e tem o celular tomado pelo psiquiatra, é Lia Costa, professora e tatuadora na cidade. Segundo os relatos, ela acompanhava uma família que precisava de atendimento com um psiquiatra.

Costa alega que ele se negou a realizar o atendimento e quando ela pediu para que ele colocasse a máscara, também se recusou e depois partiu para cima dela.

“Ficamos uma hora esperando e vinha passando por nós um homem de camiseta preta e sem máscara. Ele subia e descia. Era o único sem máscara”, disse a professora.

“Quando fomos ser atendidas, ele virou para mim e perguntou quem iria ser atendido. Mostrei a criança e ele disse: ‘Você está me fazendo de palhaço? Eu não atendo criança’. Aí eu falei que podia ter havido um engano, mas que ele podia atender a mãe. Aí ele disse que não era idiota e que não iria atender ninguém. Foi quando falei que ele estava sem máscara dentro do posto”, completou.

Nesse momento, lembra Lia, ela pegou o telefone celular e começou a registrar a cena: “Ele perguntou quem eu era e eu falei que estava acompanhando. Ele disse que se eu continuasse gravando iria tomar o meu celular. Com toda a violência, ele me agrediu, tomou o meu celular e ficou em poder do meu celular por 15 minutos. Ninguém do posto de saúde falou com ele, todo mundo defendeu ele”.

O médico, narra a professora, não queria devolver o aparelho celular e chamou a segurança para ela. “Torceu o meu celular, machucou a minha mão e o meu ombro só porque foi gravado sem máscara dentro de um posto de saúde em uma pandemia em que morrem por dia 2 mil pessoas e tinha uma criança traumatizada vendo tudo”. Assista:

“O que a gente tem do Estado? Eu vou a um posto de saúde, peço para o psiquiatra usar máscara e ele vem me bater? E ele vai me processar por uso de imagem, sendo que ele é funcionário público, e o vídeo mostra que não houve desacato, só da parte dele: desacato, desrespeito e desumanidade”, desabafou Lia.

Em nota, a Prefeitura de Piracaia informou que está averiguando a situação.

“A Prefeitura Municipal de Piracaia, vem a público esclarecer que o episódio ocorrido na Unidade de Pronto atendimento, amplamente divulgado nas redes sociais, já está em processo de apuração, visando o devido esclarecimento dos fatos. Desta forma, a partir da conclusão dos procedimentos administrativos adotados, nos manifestaremos oportunamente”, diz o comunicado.










Uma professora afirma ter sido agredida por um médico em Piracaia, interior de São Paulo, depois que chamou a atenção do profissional que circulava pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sem máscara.

De acordo com informações postadas em uma página do Facebook que trata do cotidiano da cidade, Piracaia na Rede, o médico do vídeo se chama Eduardo Portieri. Ele é psiquiatra e funcionário da CS II José F. Rosas, unidade de saúde de Piracaia. O caso teria acontecido nesta quarta-feira (10).

A mulher que aparece no vídeo e tem o celular tomado pelo psiquiatra, é Lia Costa, professora e tatuadora na cidade. Segundo os relatos, ela acompanhava uma família que precisava de atendimento com um psiquiatra.

Costa alega que ele se negou a realizar o atendimento e quando ela pediu para que ele colocasse a máscara, também se recusou e depois partiu para cima dela.

“Ficamos uma hora esperando e vinha passando por nós um homem de camiseta preta e sem máscara. Ele subia e descia. Era o único sem máscara”, disse a professora.

“Quando fomos ser atendidas, ele virou para mim e perguntou quem iria ser atendido. Mostrei a criança e ele disse: ‘Você está me fazendo de palhaço? Eu não atendo criança’. Aí eu falei que podia ter havido um engano, mas que ele podia atender a mãe. Aí ele disse que não era idiota e que não iria atender ninguém. Foi quando falei que ele estava sem máscara dentro do posto”, completou.

Nesse momento, lembra Lia, ela pegou o telefone celular e começou a registrar a cena: “Ele perguntou quem eu era e eu falei que estava acompanhando. Ele disse que se eu continuasse gravando iria tomar o meu celular. Com toda a violência, ele me agrediu, tomou o meu celular e ficou em poder do meu celular por 15 minutos. Ninguém do posto de saúde falou com ele, todo mundo defendeu ele”.

O médico, narra a professora, não queria devolver o aparelho celular e chamou a segurança para ela. “Torceu o meu celular, machucou a minha mão e o meu ombro só porque foi gravado sem máscara dentro de um posto de saúde em uma pandemia em que morrem por dia 2 mil pessoas e tinha uma criança traumatizada vendo tudo”. Assista:

“O que a gente tem do Estado? Eu vou a um posto de saúde, peço para o psiquiatra usar máscara e ele vem me bater? E ele vai me processar por uso de imagem, sendo que ele é funcionário público, e o vídeo mostra que não houve desacato, só da parte dele: desacato, desrespeito e desumanidade”, desabafou Lia.

Em nota, a Prefeitura de Piracaia informou que está averiguando a situação.

“A Prefeitura Municipal de Piracaia, vem a público esclarecer que o episódio ocorrido na Unidade de Pronto atendimento, amplamente divulgado nas redes sociais, já está em processo de apuração, visando o devido esclarecimento dos fatos. Desta forma, a partir da conclusão dos procedimentos administrativos adotados, nos manifestaremos oportunamente”, diz o comunicado.










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