‘O Brasil de Baderna’ é o enredo da Imperatriz Itaocarense

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A Imperatriz Itaocarense, escola do Grupo Especial do Carnaval Virtual, apresentará em 2021 o enredo O Brasil de Baderna de autoria de Walter Gualberto Martins, carnavalesco da agremiação. A escola de Itaocara, cidade da região noroeste do Rio de Janeiro, disputará o título inédito à escola de campeã de seu grupo trazendo o enredo que homenageia o Brasil […]

POR Carnaval Virtual05/07/2021|8 min de leitura

‘O Brasil de Baderna’ é o enredo da Imperatriz Itaocarense

Logo oficial da agremiação.

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A Imperatriz Itaocarense, escola do Grupo Especial do Carnaval Virtual, apresentará em 2021 o enredo O Brasil de Baderna de autoria de Walter Gualberto Martins, carnavalesco da agremiação. A escola de Itaocara, cidade da região noroeste do Rio de Janeiro, disputará o título inédito à escola de campeã de seu grupo trazendo o enredo que homenageia o Brasil da época da bailarina Maria Baderna.

Confira abaixo a sinopse da escola:

Logo oficial completo da agremiação.

Joaquim Manoel de Macedo dizia, à sua época, que os cariocas desconheciam sua terra e eram capazes de saber mais das metrópoles europeias que da sua própria cidade. Embora o escritor se referisse aos lugares encantadores da capital do Império Brasileiro, pode-se entender que os brasileiros da primeira metade do século XIX, sobretudo os moradores do Rio de Janeiro, em meio ao processo civilizatório europeizado implantado a partir da vinda da família real portuguesa, em 1808, desconheciam ou menosprezavam os seus costumes culturais tropicais fortemente influenciados pela raiz cultural africana, que eram efervescentes nas ruas. A moda dominante era integrar-se à corte e repetir seus costumes como forma de afirmação social, renegando as suas próprias raízes.
De fato, Dom João VI, até 1821, quando retorna a Portugal, promoveu uma mudança brusca na capital e refinou-a a ponto dos viajantes da época a retratarem como uma cidade em busca de uma identidade europeia e não mais um lugar sujo, de ruas estreitas e casebres, como ocorria outrora. Chafarizes, ruas mais largas, calçadas e iluminadas, grandes salões para reuniões, teatro e apresentações passaram a enriquecer a vida social carioca desde então.
Já independente, em 1849, durante o Reinado de Dom Pedro II, nossa “Sebastianópolis” encontrava-se mais “elegante e vaidosa” e a Rua do Ouvidor era o retrato da sociedade da época: um semblante europeu trajando a moda mais refinada, uma Paris tropical. O teatro, a música e a dança europeia consumiam as horas de lazer da aristocracia. O teatro tinha papel respeitável na vida fluminense como ambiente de manifestações políticas e sociais. Era, segundo Malerba (2000), a continuação do paço, da capela e do trono, esboçada, sobretudo, pela presença constante da corte nas apresentações de grupos de artistas estrangeiros no Teatro São Pedro de Alcântara, o mais importante do período. Os jornais e periódicos sempre teciam críticas e traziam informações dos espetáculos e das impressões deixadas pelas companhias que se apresentavam.
No fim de julho daquele mesmo ano a cidade estava em polvorosa e ansiosa pela chegada de uma nova trupe, a Companhia Lírica Italiana, liderada por quem os jornais diziam ser a bailaria de pernas poéticas. Todos aguardavam não só a chegada, mas também a estreia de Maria Baderna, a mais famosa artista europeia a vir para o Brasil até então.
A jovem bailarina, juntamente com seu pai, resolvera sair da Itália, em maio de 1849, após o movimento democrático italiano, ao qual apoiavam perder força para o domínio Austríaco e seus simpatizantes sofrerem perseguições. Três meses depois, em primeiro de agosto, eis que atraca no Rio o bergantim Andrea Doria trazendo pai, filha e mais cinquenta e três artistas entre maestros, cantores e bailarinas.
Àquela altura, com apenas 21 anos, Baderna já era uma estrela em terras tupiniquins sem sequer ter dado um rodopiado por estas bandas. Toda esta fama era fruto das notas constantes nos folhetins dando conta da sua vinda e do grande sucesso que adquirira na Europa, onde, considerada a primeira bailarina absoluta do Teatro Scalla de Milão, se apresentara em grandes espetáculos e famosos teatros.
Toda expectativa em torno da prestigiada Baderna não foi em vão, pois as críticas a sua estreia, no balé “Il lago delle fate”, eram de elogios a ponto de ser considerada a rainha das fadas pelo Correio Mercantil ou um ser místico e encantador por tantos outros. A sutileza de seus movimentos agradou e, apresentação após apresentação, seus fãs cresciam em número e entusiasmo. Baderna tornou-se sinônimo de elegância e sucesso. Todos queriam assisti-la.
Mas, por traz da artista havia a mulher guerreira, revolucionária a frente de seu tempo que enxergava no ser humano o que ele é em sua essência: ser humano. Enxergava a igualdade de direitos e lutava por estes ideais, chegando a fazer greve por atraso de pagamentos aos artistas da trupe. Maria era livre em pensamento e atitude… Adorava estar no meio do povo e encontrou no carioca das ruas, dos quilombos, das noites de festejos, bebidas e danças a parceria perfeita.
A bailarina clássica se rende então à cultura do povo escravizado e dele incorpora sua essência ancestral de malemolência corporal e, aos poucos vai inserindo movimentos de dança africana, sobretudo o lundu e umbigada, em suas apresentações. Leva o povo para dentro do teatro, não somente representado em seu corpo, mas também na inserção dos trabalhadores na plateia antes dominada pela fidalguia. Seus fãs constantemente reagem batendo palmas e os pés no chão a cada aparição em cena e estes passam a ser então denominados de “badernistas” ou “baderneiros”. Uma legião de fãs que passa a segui-la e a idolatrá-la.
Maria percebe a riqueza que o próprio Brasil desprezava e por isso passa a sofrer perseguição da sociedade carioca e até dos jornais que antes a idolatravam. O requebrado de Baderna era ondulado demais para a retidão do conservadorismo das famílias que esperavam se europeizar ainda mais com a artista italiana e nunca que a própria se abrasileirasse… Baderna era revolucionária demais para um império conservador. De rainha das fadas passou a ser a feiticeira da sociedade que acostumada aos bons costumes importados, não admitia a “indecência” ganhando os palcos dos teatros. Aos poucos vai sendo rejeitada e perde espaço, passando a assumir papeis secundários nas apresentações. A perseguição irrita seus seguidores que agora batem os pés no chão como forma de protesto a cada apresentação em que a artista é colocada em segundo plano ou mesmo retirada de cena.
Diante das constantes negativas dos empresários e teatros cariocas, a artista começa a buscar outros lugares para se apresentar, mas continua a acreditar na força da cultura popular. Prepara um grande espetáculo voltado para a dança negra e em Recife, apresenta, em 1851, no Teatro Santa Isabel, o “Lundum d’Amarroa”. Este seria o último sucesso de Baderna nos palcos, pois novamente o furor de sua dança incomodou e, a perseguição se renovou.
A bailarina aos poucos saiu de cena e seu nome virou palavra, com significado distorcido da real Baderna que lutou por um Brasil mais brasileiro, de pés no chão, tendo a arte como arma e a igualdade como ideal. E hoje Baderna é do povo, da praça, da avenida, do carnaval. Baderna toma a rua e seu partido badernista se firma com resistência batendo seus pés no chão ao ritmo do samba, em bloco, em procissão… Se lutar pela cultura popular é ser baderneiro, a Imperatriz quer mais é que o país seja um Brasil de Baderna!!!

Referências Bibliográficas:

ALCURE, Adriana Schneider. O Lundu de Maria Baderna: Apontamentos de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ: UNIRIO, 2008.
CORVISIERI, Silveiro. Maria Baderna. A bailarina de dois mundos. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2001.
DIAS, José da Silva. Teatros do Rio: do Século XVIII ao Século XX. Rio de Janeiro, RJ: FUNARTE, 2012.
GIRON, Luís Antônio. Uma febre chamada Baderna. Digestivo Cultural, 2001. Disponível em: <https://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=56&titulo=Uma_febre_ chamada_Baderna> .Acesso em: 10 de março de 2021.
INACIO, Denise Scandarolli. CENAS ESQUECIDAS ou Vaudeville, opéra-comique e a transformação do teatro no Rio de Janeiro, dos anos de 1840. Campinas, SP: [s.n.], 2013.
MACEDO, Joaquim Manuel de, 1820-1882. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Ed. rev. e anotada / por Gastão Penalva. – Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.
PAIVA, Vitor. A bailarina Baderna e a história de resistência por trás dessa palavra. Hypeness, 2018. Disponível em: <https://www.hypeness.com.br/2018/08/a-bailarina-baderna-e-a-historia-de-resistencia-por-tras-dessa-palavra> Acesso em: 10 de março de 2021.
SAMPAIO, Flávio. Conhecendo Maria Baderna (Século XIX) com Flávio Sampaio. Curso de dança UFC. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FORbge-8t38>. Acesso em: 10 de março de 2021.
SANCHEZ, Vera Maria Aragão de Souza. A Bailarina – memória da construção discursiva de um mito na imprensa do século XIX. Rio de Janeiro, RJ: 2011.

A Imperatriz Itaocarense, escola do Grupo Especial do Carnaval Virtual, apresentará em 2021 o enredo O Brasil de Baderna de autoria de Walter Gualberto Martins, carnavalesco da agremiação. A escola de Itaocara, cidade da região noroeste do Rio de Janeiro, disputará o título inédito à escola de campeã de seu grupo trazendo o enredo que homenageia o Brasil da época da bailarina Maria Baderna.

Confira abaixo a sinopse da escola:

Logo oficial completo da agremiação.

Joaquim Manoel de Macedo dizia, à sua época, que os cariocas desconheciam sua terra e eram capazes de saber mais das metrópoles europeias que da sua própria cidade. Embora o escritor se referisse aos lugares encantadores da capital do Império Brasileiro, pode-se entender que os brasileiros da primeira metade do século XIX, sobretudo os moradores do Rio de Janeiro, em meio ao processo civilizatório europeizado implantado a partir da vinda da família real portuguesa, em 1808, desconheciam ou menosprezavam os seus costumes culturais tropicais fortemente influenciados pela raiz cultural africana, que eram efervescentes nas ruas. A moda dominante era integrar-se à corte e repetir seus costumes como forma de afirmação social, renegando as suas próprias raízes.
De fato, Dom João VI, até 1821, quando retorna a Portugal, promoveu uma mudança brusca na capital e refinou-a a ponto dos viajantes da época a retratarem como uma cidade em busca de uma identidade europeia e não mais um lugar sujo, de ruas estreitas e casebres, como ocorria outrora. Chafarizes, ruas mais largas, calçadas e iluminadas, grandes salões para reuniões, teatro e apresentações passaram a enriquecer a vida social carioca desde então.
Já independente, em 1849, durante o Reinado de Dom Pedro II, nossa “Sebastianópolis” encontrava-se mais “elegante e vaidosa” e a Rua do Ouvidor era o retrato da sociedade da época: um semblante europeu trajando a moda mais refinada, uma Paris tropical. O teatro, a música e a dança europeia consumiam as horas de lazer da aristocracia. O teatro tinha papel respeitável na vida fluminense como ambiente de manifestações políticas e sociais. Era, segundo Malerba (2000), a continuação do paço, da capela e do trono, esboçada, sobretudo, pela presença constante da corte nas apresentações de grupos de artistas estrangeiros no Teatro São Pedro de Alcântara, o mais importante do período. Os jornais e periódicos sempre teciam críticas e traziam informações dos espetáculos e das impressões deixadas pelas companhias que se apresentavam.
No fim de julho daquele mesmo ano a cidade estava em polvorosa e ansiosa pela chegada de uma nova trupe, a Companhia Lírica Italiana, liderada por quem os jornais diziam ser a bailaria de pernas poéticas. Todos aguardavam não só a chegada, mas também a estreia de Maria Baderna, a mais famosa artista europeia a vir para o Brasil até então.
A jovem bailarina, juntamente com seu pai, resolvera sair da Itália, em maio de 1849, após o movimento democrático italiano, ao qual apoiavam perder força para o domínio Austríaco e seus simpatizantes sofrerem perseguições. Três meses depois, em primeiro de agosto, eis que atraca no Rio o bergantim Andrea Doria trazendo pai, filha e mais cinquenta e três artistas entre maestros, cantores e bailarinas.
Àquela altura, com apenas 21 anos, Baderna já era uma estrela em terras tupiniquins sem sequer ter dado um rodopiado por estas bandas. Toda esta fama era fruto das notas constantes nos folhetins dando conta da sua vinda e do grande sucesso que adquirira na Europa, onde, considerada a primeira bailarina absoluta do Teatro Scalla de Milão, se apresentara em grandes espetáculos e famosos teatros.
Toda expectativa em torno da prestigiada Baderna não foi em vão, pois as críticas a sua estreia, no balé “Il lago delle fate”, eram de elogios a ponto de ser considerada a rainha das fadas pelo Correio Mercantil ou um ser místico e encantador por tantos outros. A sutileza de seus movimentos agradou e, apresentação após apresentação, seus fãs cresciam em número e entusiasmo. Baderna tornou-se sinônimo de elegância e sucesso. Todos queriam assisti-la.
Mas, por traz da artista havia a mulher guerreira, revolucionária a frente de seu tempo que enxergava no ser humano o que ele é em sua essência: ser humano. Enxergava a igualdade de direitos e lutava por estes ideais, chegando a fazer greve por atraso de pagamentos aos artistas da trupe. Maria era livre em pensamento e atitude… Adorava estar no meio do povo e encontrou no carioca das ruas, dos quilombos, das noites de festejos, bebidas e danças a parceria perfeita.
A bailarina clássica se rende então à cultura do povo escravizado e dele incorpora sua essência ancestral de malemolência corporal e, aos poucos vai inserindo movimentos de dança africana, sobretudo o lundu e umbigada, em suas apresentações. Leva o povo para dentro do teatro, não somente representado em seu corpo, mas também na inserção dos trabalhadores na plateia antes dominada pela fidalguia. Seus fãs constantemente reagem batendo palmas e os pés no chão a cada aparição em cena e estes passam a ser então denominados de “badernistas” ou “baderneiros”. Uma legião de fãs que passa a segui-la e a idolatrá-la.
Maria percebe a riqueza que o próprio Brasil desprezava e por isso passa a sofrer perseguição da sociedade carioca e até dos jornais que antes a idolatravam. O requebrado de Baderna era ondulado demais para a retidão do conservadorismo das famílias que esperavam se europeizar ainda mais com a artista italiana e nunca que a própria se abrasileirasse… Baderna era revolucionária demais para um império conservador. De rainha das fadas passou a ser a feiticeira da sociedade que acostumada aos bons costumes importados, não admitia a “indecência” ganhando os palcos dos teatros. Aos poucos vai sendo rejeitada e perde espaço, passando a assumir papeis secundários nas apresentações. A perseguição irrita seus seguidores que agora batem os pés no chão como forma de protesto a cada apresentação em que a artista é colocada em segundo plano ou mesmo retirada de cena.
Diante das constantes negativas dos empresários e teatros cariocas, a artista começa a buscar outros lugares para se apresentar, mas continua a acreditar na força da cultura popular. Prepara um grande espetáculo voltado para a dança negra e em Recife, apresenta, em 1851, no Teatro Santa Isabel, o “Lundum d’Amarroa”. Este seria o último sucesso de Baderna nos palcos, pois novamente o furor de sua dança incomodou e, a perseguição se renovou.
A bailarina aos poucos saiu de cena e seu nome virou palavra, com significado distorcido da real Baderna que lutou por um Brasil mais brasileiro, de pés no chão, tendo a arte como arma e a igualdade como ideal. E hoje Baderna é do povo, da praça, da avenida, do carnaval. Baderna toma a rua e seu partido badernista se firma com resistência batendo seus pés no chão ao ritmo do samba, em bloco, em procissão… Se lutar pela cultura popular é ser baderneiro, a Imperatriz quer mais é que o país seja um Brasil de Baderna!!!

Referências Bibliográficas:

ALCURE, Adriana Schneider. O Lundu de Maria Baderna: Apontamentos de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ: UNIRIO, 2008.
CORVISIERI, Silveiro. Maria Baderna. A bailarina de dois mundos. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record, 2001.
DIAS, José da Silva. Teatros do Rio: do Século XVIII ao Século XX. Rio de Janeiro, RJ: FUNARTE, 2012.
GIRON, Luís Antônio. Uma febre chamada Baderna. Digestivo Cultural, 2001. Disponível em: <https://www.digestivocultural.com/ensaios/ensaio.asp?codigo=56&titulo=Uma_febre_ chamada_Baderna> .Acesso em: 10 de março de 2021.
INACIO, Denise Scandarolli. CENAS ESQUECIDAS ou Vaudeville, opéra-comique e a transformação do teatro no Rio de Janeiro, dos anos de 1840. Campinas, SP: [s.n.], 2013.
MACEDO, Joaquim Manuel de, 1820-1882. Um passeio pela cidade do Rio de Janeiro. Ed. rev. e anotada / por Gastão Penalva. – Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.
PAIVA, Vitor. A bailarina Baderna e a história de resistência por trás dessa palavra. Hypeness, 2018. Disponível em: <https://www.hypeness.com.br/2018/08/a-bailarina-baderna-e-a-historia-de-resistencia-por-tras-dessa-palavra> Acesso em: 10 de março de 2021.
SAMPAIO, Flávio. Conhecendo Maria Baderna (Século XIX) com Flávio Sampaio. Curso de dança UFC. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FORbge-8t38>. Acesso em: 10 de março de 2021.
SANCHEZ, Vera Maria Aragão de Souza. A Bailarina – memória da construção discursiva de um mito na imprensa do século XIX. Rio de Janeiro, RJ: 2011.

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