Acusados de matar Myro Garcia são condenados no Rio

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Os dois acusados de terem sequestrado e depois executado Myro Garcia, de 27 anos, filho de Waldemir Paes Garcia, o Maninho, foram condenados no último dia 3 de dezembro após julgamento no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. José F.B.S recebeu pena de 30 anos e quatro meses de prisão, enquanto Handerlândio S.A. foi […]

POR Redação SRzd13/12/2021|3 min de leitura

Acusados de matar Myro Garcia são condenados no Rio

Myro Garcia. Foto: Reprodução do Facebook

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Os dois acusados de terem sequestrado e depois executado Myro Garcia, de 27 anos, filho de Waldemir Paes Garcia, o Maninho, foram condenados no último dia 3 de dezembro após julgamento no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

José F.B.S recebeu pena de 30 anos e quatro meses de prisão, enquanto Handerlândio S.A. foi condenado a 25 anos e oito meses. Os dois já estão presos.

A dupla foi indiciada com a conclusão do inquérito, indicando que Myro foi vítima de sequestro, com exigência de pagamento de resgate, onde acabou sendo morto.

Myro foi sequestrado em abril de 2017, quando deixava uma academia de ginástica na Barra da Tijuca. Um amigo de infância, chamado Pedro Arthur, foi o responsável por ir até os criminosos e pagar o resgate.

Com o pagamento, ambos foram liberados, mas o filho de Maninho acabou sendo morto a tiros ao deixar o carro. Pedro escapou e, posteriormente, foi acusado no processo, por José F.B.S, de arquitetar o plano para executar Myro. Porém, no entendimento da justiça, José F.B.S. foi considerado culpado, tanto por ter matado Myro, quanto por ter tentado assassinar Pedro.

A morte de Myro foi a primeira envolvendo a família Paes Garcia a ir a julgamento nas últimas décadas. No entanto, apesar do desfecho, o caso pode ter novos desdobramentos uma vez que a Polícia Civil do Rio ainda tenta desvendar a motivação do crime. Myro era o caçula de Maninho, assassinado em setembro de 2004.

Maninho foi fuzilado com seis tiros e era filho do patrono da Acadêmicos do Salgueiro, Miro Garcia, um dos principais nomes da cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro. Miro morreu no mesmo ano do filho, alguns dias depois, aos 77 anos, vítima de enfisema pulmonar.

Outro filho de Miro, Alcebíades Paes Garcia, conhecido como Bid, também foi assassinado, com 40 tiros, após assistir os desfiles de escola de samba no Rio em 2020.

Ainda na sequência de crimes envolvendo a família, Shanna Harrouche Garcia Lopes, também filha de Maninho, foi baleada em 2019 em frente a um shopping no Recreio dos Bandeirantes, mas sobreviveu. O marido de Shanna, José Luiz de Barros Lopes, conhecido como Zé Personal, que trabalhava com a família da mulher, foi morto em 2011.

Os dois acusados de terem sequestrado e depois executado Myro Garcia, de 27 anos, filho de Waldemir Paes Garcia, o Maninho, foram condenados no último dia 3 de dezembro após julgamento no 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.

José F.B.S recebeu pena de 30 anos e quatro meses de prisão, enquanto Handerlândio S.A. foi condenado a 25 anos e oito meses. Os dois já estão presos.

A dupla foi indiciada com a conclusão do inquérito, indicando que Myro foi vítima de sequestro, com exigência de pagamento de resgate, onde acabou sendo morto.

Myro foi sequestrado em abril de 2017, quando deixava uma academia de ginástica na Barra da Tijuca. Um amigo de infância, chamado Pedro Arthur, foi o responsável por ir até os criminosos e pagar o resgate.

Com o pagamento, ambos foram liberados, mas o filho de Maninho acabou sendo morto a tiros ao deixar o carro. Pedro escapou e, posteriormente, foi acusado no processo, por José F.B.S, de arquitetar o plano para executar Myro. Porém, no entendimento da justiça, José F.B.S. foi considerado culpado, tanto por ter matado Myro, quanto por ter tentado assassinar Pedro.

A morte de Myro foi a primeira envolvendo a família Paes Garcia a ir a julgamento nas últimas décadas. No entanto, apesar do desfecho, o caso pode ter novos desdobramentos uma vez que a Polícia Civil do Rio ainda tenta desvendar a motivação do crime. Myro era o caçula de Maninho, assassinado em setembro de 2004.

Maninho foi fuzilado com seis tiros e era filho do patrono da Acadêmicos do Salgueiro, Miro Garcia, um dos principais nomes da cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro. Miro morreu no mesmo ano do filho, alguns dias depois, aos 77 anos, vítima de enfisema pulmonar.

Outro filho de Miro, Alcebíades Paes Garcia, conhecido como Bid, também foi assassinado, com 40 tiros, após assistir os desfiles de escola de samba no Rio em 2020.

Ainda na sequência de crimes envolvendo a família, Shanna Harrouche Garcia Lopes, também filha de Maninho, foi baleada em 2019 em frente a um shopping no Recreio dos Bandeirantes, mas sobreviveu. O marido de Shanna, José Luiz de Barros Lopes, conhecido como Zé Personal, que trabalhava com a família da mulher, foi morto em 2011.

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