Afetivo, Arranco mostra a força feminina em tudo e trabalho de Annik Salmon é digno de aplauso

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Carnaval 2025. Começou, nesta sexta-feira (28), o desfile das escolas de samba do Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro. Chegou o momento do público acompanhar o maior espetáculo da Terra na Marquês de Sapucaí produzido pelas agremiações da Série Ouro, o acesso carioca (veja a ordem completa mais abaixo). A segunda escola a desfilar […]

POR Redação SRzd 1/3/2025| 5 min de leitura

Desfile da Botafogo Samba Clube 2025. Foto: SRzd/Juliana Dias

Desfile do Arranco 2025. Foto: SRzd/Juliana Dias

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Carnaval 2025. Começou, nesta sexta-feira (28), o desfile das escolas de samba do Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro.

Chegou o momento do público acompanhar o maior espetáculo da Terra na Marquês de Sapucaí produzido pelas agremiações da Série Ouro, o acesso carioca (veja a ordem completa mais abaixo).

A segunda escola a desfilar foi o Arranco do Engenho de Dentro.

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE (em breve)

Na Avenida, cantou o enredo Mães que Alimentam o Sagrado, assinado pela carnavalesca Annik Salmon.

O samba-enredo tem assinatura de Nego Vinny, Jr. Fionda, Cláudio Russo, Vando Cardoso, Gabriel Sorriso e Manolo.

Escola exaltou a figura feminina e, o trabalho da carnavalesca impondo sua criatividade para tirar da cabeça e do talento aquilo que o bolso não dá, mereceu elogios.

Arranco 2025

OPINIÃO: A equipe de comentaristas do portal SRzd esteve na Avenida conferindo todos os lances, instalada no camarote Arpoador, o maior do sambódromo, e avaliou a passagem da agremiação.

Eliane Souza (MSPB): Vixe! Bateu saudades de Seo Valtinho e da Dona Dalva, querido Arranco! “Yalorixá que homem nenhum enfrenta”, não enfrenta e nem rejeita! E ela dança em seu corpo! Sempre emocionante ver a dança da porta-bandeira que invade e habita o corpo de Anderson Morango! Obrigada por não rejeitar e, envolvido pela magia, deixá-la dançar, sempre bem cortejada por Walter Negreiro! Uma performance marcante, onde as nuances impostas pela ocupação deste corpo pela porta-bandeira, exige a presença protagonista do mestre-sala na cena! Sempre me afeta!

E a emoção veio logo de início! Meu objeto de pesquisa – dançando com potência e destreza, escrevendo suas letras, praticando seus giros, realizando a CARRAPETA com singeleza de passos rápidos e miúdos, elaborando um CRUZADO com a habilidade de quem sabe o sentido deste ato de cortesia – ele, Diego Falcão !! Adoro. Senti falta do leque em sua mão, seu adereço perfeito, mas, isso não diminuiu o poder de sua dança! E ele, dançando, abriu espaço para a belíssima LARYSSA Victoria (em dupla jornada; é a segunda porta-bandeira da Imperatriz!) dançar portando com habilidade o pavilhão! Ela sestrosa, fez um “michellelima” afagando o pavilhão, após se deslocar no PATINETE! Seus giros bonitos no ABANO revelaram sua habilidade! Para sinalizar o que dizia a letra do samba e fazer uma referência ao enredo, o casal realizou uma pequena movimentação, em passo de dança afro-religiosa, todavia, esse atravessamento não trouxe prejuízo a leitura da poesia do bailado que escreveram na avenida! Axé, amores!

Célia Souto (evolução e harmonia): Arranco do Engenho de Dentro entrou na Avenida cantando com garra e força sustentada por um ritmo marcante.

Houve uma alteração na regularidade da evolução logo no início do desfile, depois, o chão da escola retomou o andamento. A maioria dos componentes cantaram o samba com garra na totalidade, porém, foi possível observar componentes descomprometidos que não estavam cantando todas as partes do samba. Destaco o entrosamento e garra do músicos do carro de som, dinâmica e equilíbrio das vozes.

Bruno Moraes (bateria): A bateria do Arranco fez um desfile com algumas instabilidades, porém, nas apresentações aos julgadores, a “presença de palco” do Mestre Gilmar fez a diferença e resultou em boas apresentações. Destaque para a subida de três e a caída de segunda, muito bem elaborada.

Cláudio Francioni (samba-enredo): O Arranco seguiu a tendência do momento ao trazer um samba em tonalidade menor pra contar seu enredo “Mães que alimentam o sagrado”. A obra fez uma boa passagem pela Avenida, com créditos merecidos aos intérpretes Thiago Acácio e Pamela Falcão.

Jaime Cezário (alegoria, fantasia e enredo): A segunda escola a pisar na passarela foi o Arranco do Engenho de Dentro, com um enredo que aborda as questões da maternidade, desde a ancestralidade até as dificuldades do dia a dia.

Para o público mais leigo, o enredo apresentou um pouco de dificuldade na compreensão da mensagem passada. Dessa maneira, a escola apresentou seu Carnaval com fantasias que exploravam a temática de forma criativa e artesanal, utilizando materiais alternativos, algumas de leitura fácil, outras nem tanto.

As alegorias utilizaram formas geométricas retangulares e quadradas com esculturas em posições estratégicas, assim como a presença de muitos destaques e composições para camuflar a falta de recursos nos materiais de acabamento utilizados.

+ VEJA A ORDEM OFICIAL DE DESFILES (Série Ouro 2025):

28 de fevereiro (sexta-feira):

1º – Botafogo Samba Clube
2º – Arranco do Engenho de Dentro
3º – Inocentes de Belford Roxo
4º – Unidos da Ponte
5º – Estácio de Sá
6º – União de Maricá
7º – Em Cima da Hora
8º – União da Ilha do Governador

1º de março (sábado):

1º – Tradição
2º – União do Parque Acari
3º – Acadêmicos de Vigário Geral
4º – Unidos de Bangu
5º – Unidos do Porto da Pedra
6º – São Clemente
7º – Acadêmicos de Niterói
8º – Império Serrano

Arpoador

Rodapé - carnaval rio

Carnaval 2025. Começou, nesta sexta-feira (28), o desfile das escolas de samba do Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro.

Chegou o momento do público acompanhar o maior espetáculo da Terra na Marquês de Sapucaí produzido pelas agremiações da Série Ouro, o acesso carioca (veja a ordem completa mais abaixo).

A segunda escola a desfilar foi o Arranco do Engenho de Dentro.

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE (em breve)

Na Avenida, cantou o enredo Mães que Alimentam o Sagrado, assinado pela carnavalesca Annik Salmon.

O samba-enredo tem assinatura de Nego Vinny, Jr. Fionda, Cláudio Russo, Vando Cardoso, Gabriel Sorriso e Manolo.

Escola exaltou a figura feminina e, o trabalho da carnavalesca impondo sua criatividade para tirar da cabeça e do talento aquilo que o bolso não dá, mereceu elogios.

Arranco 2025

OPINIÃO: A equipe de comentaristas do portal SRzd esteve na Avenida conferindo todos os lances, instalada no camarote Arpoador, o maior do sambódromo, e avaliou a passagem da agremiação.

Eliane Souza (MSPB): Vixe! Bateu saudades de Seo Valtinho e da Dona Dalva, querido Arranco! “Yalorixá que homem nenhum enfrenta”, não enfrenta e nem rejeita! E ela dança em seu corpo! Sempre emocionante ver a dança da porta-bandeira que invade e habita o corpo de Anderson Morango! Obrigada por não rejeitar e, envolvido pela magia, deixá-la dançar, sempre bem cortejada por Walter Negreiro! Uma performance marcante, onde as nuances impostas pela ocupação deste corpo pela porta-bandeira, exige a presença protagonista do mestre-sala na cena! Sempre me afeta!

E a emoção veio logo de início! Meu objeto de pesquisa – dançando com potência e destreza, escrevendo suas letras, praticando seus giros, realizando a CARRAPETA com singeleza de passos rápidos e miúdos, elaborando um CRUZADO com a habilidade de quem sabe o sentido deste ato de cortesia – ele, Diego Falcão !! Adoro. Senti falta do leque em sua mão, seu adereço perfeito, mas, isso não diminuiu o poder de sua dança! E ele, dançando, abriu espaço para a belíssima LARYSSA Victoria (em dupla jornada; é a segunda porta-bandeira da Imperatriz!) dançar portando com habilidade o pavilhão! Ela sestrosa, fez um “michellelima” afagando o pavilhão, após se deslocar no PATINETE! Seus giros bonitos no ABANO revelaram sua habilidade! Para sinalizar o que dizia a letra do samba e fazer uma referência ao enredo, o casal realizou uma pequena movimentação, em passo de dança afro-religiosa, todavia, esse atravessamento não trouxe prejuízo a leitura da poesia do bailado que escreveram na avenida! Axé, amores!

Célia Souto (evolução e harmonia): Arranco do Engenho de Dentro entrou na Avenida cantando com garra e força sustentada por um ritmo marcante.

Houve uma alteração na regularidade da evolução logo no início do desfile, depois, o chão da escola retomou o andamento. A maioria dos componentes cantaram o samba com garra na totalidade, porém, foi possível observar componentes descomprometidos que não estavam cantando todas as partes do samba. Destaco o entrosamento e garra do músicos do carro de som, dinâmica e equilíbrio das vozes.

Bruno Moraes (bateria): A bateria do Arranco fez um desfile com algumas instabilidades, porém, nas apresentações aos julgadores, a “presença de palco” do Mestre Gilmar fez a diferença e resultou em boas apresentações. Destaque para a subida de três e a caída de segunda, muito bem elaborada.

Cláudio Francioni (samba-enredo): O Arranco seguiu a tendência do momento ao trazer um samba em tonalidade menor pra contar seu enredo “Mães que alimentam o sagrado”. A obra fez uma boa passagem pela Avenida, com créditos merecidos aos intérpretes Thiago Acácio e Pamela Falcão.

Jaime Cezário (alegoria, fantasia e enredo): A segunda escola a pisar na passarela foi o Arranco do Engenho de Dentro, com um enredo que aborda as questões da maternidade, desde a ancestralidade até as dificuldades do dia a dia.

Para o público mais leigo, o enredo apresentou um pouco de dificuldade na compreensão da mensagem passada. Dessa maneira, a escola apresentou seu Carnaval com fantasias que exploravam a temática de forma criativa e artesanal, utilizando materiais alternativos, algumas de leitura fácil, outras nem tanto.

As alegorias utilizaram formas geométricas retangulares e quadradas com esculturas em posições estratégicas, assim como a presença de muitos destaques e composições para camuflar a falta de recursos nos materiais de acabamento utilizados.

+ VEJA A ORDEM OFICIAL DE DESFILES (Série Ouro 2025):

28 de fevereiro (sexta-feira):

1º – Botafogo Samba Clube
2º – Arranco do Engenho de Dentro
3º – Inocentes de Belford Roxo
4º – Unidos da Ponte
5º – Estácio de Sá
6º – União de Maricá
7º – Em Cima da Hora
8º – União da Ilha do Governador

1º de março (sábado):

1º – Tradição
2º – União do Parque Acari
3º – Acadêmicos de Vigário Geral
4º – Unidos de Bangu
5º – Unidos do Porto da Pedra
6º – São Clemente
7º – Acadêmicos de Niterói
8º – Império Serrano

Arpoador

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