A Mocidade Independente de Padre Miguel abriu o penúltimo dia de ensaios técnicos do Grupo Especial na Sapucaí. Por volta das 20h30 deste domingo (3), a escola deu início ao seu ensaio levantando o público com grandes sambas-enredo da agremiação. Para o Carnaval 2022, a verde e branca da zona oeste levará para a Avenida […]
POR Caroline Gonçalves04/04/2022|4 min de leitura
Ensaio técnico da Mocidade 2022. Foto. SRzd
A Mocidade Independente de Padre Miguel abriu o penúltimo dia de ensaios técnicos do Grupo Especial na Sapucaí. Por volta das 20h30 deste domingo (3), a escola deu início ao seu ensaio levantando o público com grandes sambas-enredo da agremiação. Para o Carnaval 2022, a verde e branca da zona oeste levará para a Avenida o enredo Batuque ao Caçador, assinado pelo carnavalesco Fábio Ricardo.
À frente da escola, componentes carregavam uma faixa que dizia “a areretização está só começando”, em referência a um trecho do samba deste ano. Já no final do desfile, integrantes traziam outra faixa em forma de protesto com a frase “Nós não vamos sucumbir! Viva o Carnaval!”.
A bateria do mestre Dudu e o canto dos desfilantes foram destaques no ensaio. Além disso, todas as alas carregavam adereços e acessórios, o que deixou tudo visualmente mais bonito.
A comissão de frente contou com 13 bailarinos que vestiam camisas na cor marrom e calças pretas. Nas cabeças, eles traziam um turbante com penas, além de uma pintura no rosto.
Sob os olhares atentos dos coreógrafos, Jorge Teixeira e Saulo Finelon, os integrantes demonstraram bastante entrosamento nos movimentos. Porém, parece que a surpresa ficará mesmo para o desfile oficial, já que foi possível notar que a coreografia apresentada contou com muitos passos repetitivos.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diogo Jesus e Bruna Santos, realizou apresentações encantadoras e que demonstraram grande sintonia entre ambos. Durante suas performances, a coreografia ostentava passos de dança afro, além de um bailado permeado por gestos.
“Destacaram-se a gentileza e a graciosidade que caracteriza o estilo de Diogo, que de maneira singular conduziu a dança e a porta-bandeira, com bastante reverência e muita desenvoltura na realização de piruetas, giros e sapateados. A postura altiva e segura de Bruna pode ser observada na execução de seus giros, nos quais impunha velocidade e força, assim como deixava perceber sua destreza e habilidade”, disse Eliane Santos de Souza, comentarista do SRzd.
Considerado um dos melhores sambas do ano, a Mocidade veio bem representada com Wander Pires defendendo seu hino. A comunidade independente abraçou o samba e cumpriu o seu papel neste ensaio. Os refrãos foram os trechos que mais empolgaram os componentes e o público, além da frase “quem é de Oxóssi é de São Sebastião”, que era sempre cantada com ainda mais vontade.
A bateria do mestre Dudu foi o grande destaque do ensaio. Um verdadeiro show que levantou o público com as bossas impecáveis da Não Existe Mais Quente. Na entrada para o segundo refrão, a bateria realizou paradinhas na qual os ritmistas se viraram em direção ao público fazendo gestos de flecha. À frente da bateria, Carlinhos Brown, que também é um dos autores do samba, tocava um atabaque.
A escola passou bem e cumpriu o seu dever, apesar de ter apresentado pequenos erros na evolução. Os componentes mostraram que estão com o samba na ponta da língua, porém em alguns momentos cantaram com menos intensidade. Todas as alas carregavam algum tipo de adereço ou acessório, como bastões, arcos, balões, lanças e guarda-chuvas.
+ Galeria de fotos: ensaio técnico da Mocidade Independente
A Mocidade Independente de Padre Miguel abriu o penúltimo dia de ensaios técnicos do Grupo Especial na Sapucaí. Por volta das 20h30 deste domingo (3), a escola deu início ao seu ensaio levantando o público com grandes sambas-enredo da agremiação. Para o Carnaval 2022, a verde e branca da zona oeste levará para a Avenida o enredo Batuque ao Caçador, assinado pelo carnavalesco Fábio Ricardo.
À frente da escola, componentes carregavam uma faixa que dizia “a areretização está só começando”, em referência a um trecho do samba deste ano. Já no final do desfile, integrantes traziam outra faixa em forma de protesto com a frase “Nós não vamos sucumbir! Viva o Carnaval!”.
A bateria do mestre Dudu e o canto dos desfilantes foram destaques no ensaio. Além disso, todas as alas carregavam adereços e acessórios, o que deixou tudo visualmente mais bonito.
A comissão de frente contou com 13 bailarinos que vestiam camisas na cor marrom e calças pretas. Nas cabeças, eles traziam um turbante com penas, além de uma pintura no rosto.
Sob os olhares atentos dos coreógrafos, Jorge Teixeira e Saulo Finelon, os integrantes demonstraram bastante entrosamento nos movimentos. Porém, parece que a surpresa ficará mesmo para o desfile oficial, já que foi possível notar que a coreografia apresentada contou com muitos passos repetitivos.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diogo Jesus e Bruna Santos, realizou apresentações encantadoras e que demonstraram grande sintonia entre ambos. Durante suas performances, a coreografia ostentava passos de dança afro, além de um bailado permeado por gestos.
“Destacaram-se a gentileza e a graciosidade que caracteriza o estilo de Diogo, que de maneira singular conduziu a dança e a porta-bandeira, com bastante reverência e muita desenvoltura na realização de piruetas, giros e sapateados. A postura altiva e segura de Bruna pode ser observada na execução de seus giros, nos quais impunha velocidade e força, assim como deixava perceber sua destreza e habilidade”, disse Eliane Santos de Souza, comentarista do SRzd.
Considerado um dos melhores sambas do ano, a Mocidade veio bem representada com Wander Pires defendendo seu hino. A comunidade independente abraçou o samba e cumpriu o seu papel neste ensaio. Os refrãos foram os trechos que mais empolgaram os componentes e o público, além da frase “quem é de Oxóssi é de São Sebastião”, que era sempre cantada com ainda mais vontade.
A bateria do mestre Dudu foi o grande destaque do ensaio. Um verdadeiro show que levantou o público com as bossas impecáveis da Não Existe Mais Quente. Na entrada para o segundo refrão, a bateria realizou paradinhas na qual os ritmistas se viraram em direção ao público fazendo gestos de flecha. À frente da bateria, Carlinhos Brown, que também é um dos autores do samba, tocava um atabaque.
A escola passou bem e cumpriu o seu dever, apesar de ter apresentado pequenos erros na evolução. Os componentes mostraram que estão com o samba na ponta da língua, porém em alguns momentos cantaram com menos intensidade. Todas as alas carregavam algum tipo de adereço ou acessório, como bastões, arcos, balões, lanças e guarda-chuvas.
+ Galeria de fotos: ensaio técnico da Mocidade Independente
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