Brasil, chegou a vez! Posse de Anielle Franco tem samba histórico da Mangueira
A posse da nova ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, aconteceu no início da noite desta quarta-feira (11) em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao fim do emocionante discurso da irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, o samba de enredo da Estação Primeira de Mangueira, “História pra […]
POR Redação SRzd11/01/2023|3 min de leitura
A posse da nova ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, aconteceu no início da noite desta quarta-feira (11) em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao fim do emocionante discurso da irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, o samba de enredo da Estação Primeira de Mangueira, “História pra ninar gente grande”, foi interpretado por Marina Íris.
Naquele ano, a escola mais popular do Brasil, se propôs em colocar luz na trajetória dos heróis “apagados” da história e sobre as lutas de negros, indígenas e mulheres ao longo dos séculos após o descobrimento.
“A falta de conhecimento da história gera uma nação que não se reconhece como protagonista de absolutamente nada”, disse na ocasião Leandro Vieira, o carnavalesco responsável pelo enredo (veja como foi):
Além de Anielle, também foi empossada nesta noite para o cargo de ministra dos Povos Originários, criado por Lula para este seu terceiro mandato, Sônia Guajajara.
“A nossa posse aqui hoje, minha e de Anielle Franco, é o mais legítimo símbolo dessa resistência secular preta e indígena no Brasil”, afirmou Guajajara em seu discurso.
“Os dias, desde o golpe da minha eterna presidenta Dilma Rousseff, têm sido difíceis. Mas em meio a uma política de morte, nossa resposta foi a luta pela vida”, disse Anielle dirigindo-se a ex-presidente, presente também na cerimônia.
“Após quase 400 anos de escravidão negra e 133 anos de uma abolição que nunca foi concluída, a população brasileira ainda enfrenta as múltiplas faces do racismo que gera condições desiguais de vida e de morte para pessoas negras e não negras no país”, destacou. Ao fim das posses, Lula sancionou projeto de lei que tipifica a injúria racial como crime de racismo.
A posse da nova ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, aconteceu no início da noite desta quarta-feira (11) em Brasília, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao fim do emocionante discurso da irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, o samba de enredo da Estação Primeira de Mangueira, “História pra ninar gente grande”, foi interpretado por Marina Íris.
Naquele ano, a escola mais popular do Brasil, se propôs em colocar luz na trajetória dos heróis “apagados” da história e sobre as lutas de negros, indígenas e mulheres ao longo dos séculos após o descobrimento.
“A falta de conhecimento da história gera uma nação que não se reconhece como protagonista de absolutamente nada”, disse na ocasião Leandro Vieira, o carnavalesco responsável pelo enredo (veja como foi):
Além de Anielle, também foi empossada nesta noite para o cargo de ministra dos Povos Originários, criado por Lula para este seu terceiro mandato, Sônia Guajajara.
“A nossa posse aqui hoje, minha e de Anielle Franco, é o mais legítimo símbolo dessa resistência secular preta e indígena no Brasil”, afirmou Guajajara em seu discurso.
“Os dias, desde o golpe da minha eterna presidenta Dilma Rousseff, têm sido difíceis. Mas em meio a uma política de morte, nossa resposta foi a luta pela vida”, disse Anielle dirigindo-se a ex-presidente, presente também na cerimônia.
“Após quase 400 anos de escravidão negra e 133 anos de uma abolição que nunca foi concluída, a população brasileira ainda enfrenta as múltiplas faces do racismo que gera condições desiguais de vida e de morte para pessoas negras e não negras no país”, destacou. Ao fim das posses, Lula sancionou projeto de lei que tipifica a injúria racial como crime de racismo.