Carnaval do Rio: Sambódromo na Barra, o terror Crivella e dinheiro no bolso

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Rio de Janeiro. Faltando poucas semanas para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, diversos temas relacionados ao universo do Carnaval, já tratados ao longo do ano passado, passam a ganhar maior repercussão. Um deles é o da transferência do sambódromo, hoje na Marquês de Sapucaí, para a Barra da Tijuca. Em […]

POR Redação SRzd11/02/2025|3 min de leitura

Carnaval do Rio: Sambódromo na Barra, o terror Crivella e dinheiro no bolso

Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Foto: Liesa

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Rio de Janeiro. Faltando poucas semanas para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, diversos temas relacionados ao universo do Carnaval, já tratados ao longo do ano passado, passam a ganhar maior repercussão.

Um deles é o da transferência do sambódromo, hoje na Marquês de Sapucaí, para a Barra da Tijuca.

Em entrevista ao gshow, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David, falou sobre o tema, relembrou as dificuldades do segmento quando da gestão do então prefeito Marcelo Crivella, e da realidade econômica das escolas de samba.

Sambódromo. “A ideia do sambódromo na Barra da Tijuca nunca, de fato, foi algo consolidado. Eu nem estava na liga quando citei isso. Mas já tinha escutado isso aqui dentro (Liesa). Não era uma coisa que veio de mim. É uma coisa que eu ouvi, e o princípio não era levar o sambódromo para outro lugar. O princípio, que ainda é existente, e a gente precisa falar sobre isso, é que estruturalmente o sambódromo tem vários problemas. Como consertar isso é outra discussão”, disse.

“Talvez a forma mais barata, pensando urbanisticamente, é você vender aquele espaço, comprar outro mais barato e reconstruir essa história. É a melhor forma? Com certeza, não. Mas se você parar para pensar que quando isso foi citado em uma entrevista, o Carnaval estava quebrado. A história do sambódromo na Barra é porque era mais barato, mas não era uma solução minha. Até porque eu nem trabalhava na Liga. Mas, naquele momento, era única solução para o sambódromo… a prefeitura não ia fazer nada, a prefeitura nem estava dando dinheiro para o Carnaval, o sambódromo estava completamente abandonado e a gente paga o preço disso até hoje”, justificou.

Crivella. “O sambódromo ficou quatro anos sem nem ter segurança ao longo do ano. Qualquer um entrava no sambódromo e fazia o que queria. Então, muitas coisas foram destruídas ao longo dos anos. Os banheiros foram depredados durante quatro anos. A responsabilidade de manter o sambódromo é da Prefeitura, da Riotur, que hoje melhorou significativamente isso. Mas essas instituições ainda pagam o preço por quatro anos de má gestão, principalmente durante o governo Crivella”, destacou.

Futuro. “A gente precisa voltar (no tempo). Agora o Carnaval tá bem, as escolas estão com dinheiro, os artistas estão recebendo, a produção tem melhorado muito. É um outro cenário, completamente diferente. Aí vem o (prefeito) Eduardo Paes, um cara que pensa o Rio de uma forma muito mais coerente, com soluções muito mais realísticas, mais importantes. E aí de fato, vamos melhorar o entorno do sambódromo, vamos repensar o sambódromo ali onde ele está. Vai ser mais custoso? Vai. Mas aí vem a inteligência política: você não precisa de dinheiro público para fazer obra, e acho que é isso que o Eduardo vem propondo. E os nossos diálogos são fundamentais para que o Carnaval possa aumentar o impacto positivo que ele causa na cidade”, defendeu.

Arpoador

Rodapé - carnaval rio

Rio de Janeiro. Faltando poucas semanas para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, diversos temas relacionados ao universo do Carnaval, já tratados ao longo do ano passado, passam a ganhar maior repercussão.

Um deles é o da transferência do sambódromo, hoje na Marquês de Sapucaí, para a Barra da Tijuca.

Em entrevista ao gshow, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Gabriel David, falou sobre o tema, relembrou as dificuldades do segmento quando da gestão do então prefeito Marcelo Crivella, e da realidade econômica das escolas de samba.

Sambódromo. “A ideia do sambódromo na Barra da Tijuca nunca, de fato, foi algo consolidado. Eu nem estava na liga quando citei isso. Mas já tinha escutado isso aqui dentro (Liesa). Não era uma coisa que veio de mim. É uma coisa que eu ouvi, e o princípio não era levar o sambódromo para outro lugar. O princípio, que ainda é existente, e a gente precisa falar sobre isso, é que estruturalmente o sambódromo tem vários problemas. Como consertar isso é outra discussão”, disse.

“Talvez a forma mais barata, pensando urbanisticamente, é você vender aquele espaço, comprar outro mais barato e reconstruir essa história. É a melhor forma? Com certeza, não. Mas se você parar para pensar que quando isso foi citado em uma entrevista, o Carnaval estava quebrado. A história do sambódromo na Barra é porque era mais barato, mas não era uma solução minha. Até porque eu nem trabalhava na Liga. Mas, naquele momento, era única solução para o sambódromo… a prefeitura não ia fazer nada, a prefeitura nem estava dando dinheiro para o Carnaval, o sambódromo estava completamente abandonado e a gente paga o preço disso até hoje”, justificou.

Crivella. “O sambódromo ficou quatro anos sem nem ter segurança ao longo do ano. Qualquer um entrava no sambódromo e fazia o que queria. Então, muitas coisas foram destruídas ao longo dos anos. Os banheiros foram depredados durante quatro anos. A responsabilidade de manter o sambódromo é da Prefeitura, da Riotur, que hoje melhorou significativamente isso. Mas essas instituições ainda pagam o preço por quatro anos de má gestão, principalmente durante o governo Crivella”, destacou.

Futuro. “A gente precisa voltar (no tempo). Agora o Carnaval tá bem, as escolas estão com dinheiro, os artistas estão recebendo, a produção tem melhorado muito. É um outro cenário, completamente diferente. Aí vem o (prefeito) Eduardo Paes, um cara que pensa o Rio de uma forma muito mais coerente, com soluções muito mais realísticas, mais importantes. E aí de fato, vamos melhorar o entorno do sambódromo, vamos repensar o sambódromo ali onde ele está. Vai ser mais custoso? Vai. Mas aí vem a inteligência política: você não precisa de dinheiro público para fazer obra, e acho que é isso que o Eduardo vem propondo. E os nossos diálogos são fundamentais para que o Carnaval possa aumentar o impacto positivo que ele causa na cidade”, defendeu.

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