Criticada pela presença de famosos, Grande Rio teve coragem, cantou Exu e chegou lá. E agora?

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Coragem. Essa palavra pode ser usada para contar a história da Acadêmicos do Grande Rio no Carnaval carioca. Chegar num universo com protagonistas já consolidados, não é fácil. A escola de Caxias nunca teve medo e foi tomando, com esse sentimento, seu espaço. Além de ter que encarar o estigma de novata, ainda na década […]

POR Redação SRzd21/05/2022|4 min de leitura

Criticada pela presença de famosos, Grande Rio teve coragem, cantou Exu e chegou lá. E agora?

Grande Rio é campeã do Carnaval 2022. Foto: Reprodução TV Globo

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Coragem. Essa palavra pode ser usada para contar a história da Acadêmicos do Grande Rio no Carnaval carioca. Chegar num universo com protagonistas já consolidados, não é fácil.

A escola de Caxias nunca teve medo e foi tomando, com esse sentimento, seu espaço. Além de ter que encarar o estigma de novata, ainda na década de noventa, apostou em misturar, em meio à sua comunidade aguerrida, famosos e celebridades. E foi criticada. E muito.

Mas seu ato maior de coragem veio em 2022. Os Orixás, os símbolos e própria cultura afro foram cantados e decantados nos desfiles de escola de samba, mas que nunca abriram o espaço dado pela Grande Rio a Exu.

Marginalizado até dentro da própria cultura por desconhecimento, ele foi o aliado daquela que também foi colocada de lado por muito tempo. E juntos, como diz um samba do repertório da tricolor da Baixada, chegaram lá.

A Grande Rio conquistou seu campeonato e mais. Seu enredo deste ano rompeu as fronteiras da Sapucaí e ganhou espaço na mídia nacional contribuindo para desmistificar a figura de Exu e sua simbologia na espiritualidade.

Fala, Majeté: Sete Chaves de Exu foi desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad. O samba-enredo é assinado por Gustavo Clarão, Arlindinho Cruz, Jr. Fragga, Claudio Mattos, Thiago Meiners e Igor Leal.

+ Veja como foi o desfile da Grande Rio 

+ Galeria de fotos do desfile da Acadêmicos do Grande Rio

2023 é logo ali

Com o Carnaval adiado neste ano, o tempo de preparação para o espetáculo em 2023 é menor. Os desfiles do Especial acontecem nos dias 19 e 20 de fevereiro.

A Grande Rio, antes mesmo de passar novamente pela Avenida para o desfile das Campeãs, já se movimentou no projeto em busca do bicampeonato.

Renovou com o casal de coreógrafos de comissão de frente, Hélio e Beth Bejani e com os carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad.

E após dois Carnavais densos, vai apostar na leveza e simplicidade do cantor Zeca Pagodinho. Figura exponencial de Caxias, o artista receberá justa e merecida homenagem na Avenida. E como não aprovar? É também função das escolas de samba exaltar, se possível ainda em vida, figuras que tanto contribuíram para a manutenção e resistência da cultura popular e do samba. E que a vida siga levando a Grande Rio para outros grandes Carnavais.

+ veja o desempenho da Grande Rio nos últimos seis Carnavais

Campeã neste ano, a Grande Rio acumula três vice-campeonatos no Grupo Especial; nos anos de 2007, 2010 e 2020, além do título no Acesso em 1992.

Que fome é maior?

Do Grupo Especial 2023, apenas uma escola nunca conquistou o título e a “fome”, naturalmente, deve ser das maiores; o Paraíso do Tuiuti.

Quem está de barriga cheia, mas não menos faminta, é a Acadêmicos do Grande Rio, atual campeã e que, certamente, quer repetir o saboroso “prato” com tempero de vitória. As outras dez escolas, assim estão na espera para voltar a faturar o campeonato:

Viradouro – desde 2020
Mangueira – desde 2019
Beija-Flor – desde 2018
Mocidade e Portela – desde 2017
Unidos da Tijuca – desde 2014
Unidos de Vila Isabel – desde 2013
Salgueiro – desde 2009
Imperatriz – desde 2001
Império Serrano – desde 1982

Leia também:

+ Grupo Especial 2022: Veja o resultado final

+ Saiba tudo sobre troca-troca e renovações para o Carnaval 2023

Coragem. Essa palavra pode ser usada para contar a história da Acadêmicos do Grande Rio no Carnaval carioca. Chegar num universo com protagonistas já consolidados, não é fácil.

A escola de Caxias nunca teve medo e foi tomando, com esse sentimento, seu espaço. Além de ter que encarar o estigma de novata, ainda na década de noventa, apostou em misturar, em meio à sua comunidade aguerrida, famosos e celebridades. E foi criticada. E muito.

Mas seu ato maior de coragem veio em 2022. Os Orixás, os símbolos e própria cultura afro foram cantados e decantados nos desfiles de escola de samba, mas que nunca abriram o espaço dado pela Grande Rio a Exu.

Marginalizado até dentro da própria cultura por desconhecimento, ele foi o aliado daquela que também foi colocada de lado por muito tempo. E juntos, como diz um samba do repertório da tricolor da Baixada, chegaram lá.

A Grande Rio conquistou seu campeonato e mais. Seu enredo deste ano rompeu as fronteiras da Sapucaí e ganhou espaço na mídia nacional contribuindo para desmistificar a figura de Exu e sua simbologia na espiritualidade.

Fala, Majeté: Sete Chaves de Exu foi desenvolvido pelos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad. O samba-enredo é assinado por Gustavo Clarão, Arlindinho Cruz, Jr. Fragga, Claudio Mattos, Thiago Meiners e Igor Leal.

+ Veja como foi o desfile da Grande Rio 

+ Galeria de fotos do desfile da Acadêmicos do Grande Rio

2023 é logo ali

Com o Carnaval adiado neste ano, o tempo de preparação para o espetáculo em 2023 é menor. Os desfiles do Especial acontecem nos dias 19 e 20 de fevereiro.

A Grande Rio, antes mesmo de passar novamente pela Avenida para o desfile das Campeãs, já se movimentou no projeto em busca do bicampeonato.

Renovou com o casal de coreógrafos de comissão de frente, Hélio e Beth Bejani e com os carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad.

E após dois Carnavais densos, vai apostar na leveza e simplicidade do cantor Zeca Pagodinho. Figura exponencial de Caxias, o artista receberá justa e merecida homenagem na Avenida. E como não aprovar? É também função das escolas de samba exaltar, se possível ainda em vida, figuras que tanto contribuíram para a manutenção e resistência da cultura popular e do samba. E que a vida siga levando a Grande Rio para outros grandes Carnavais.

+ veja o desempenho da Grande Rio nos últimos seis Carnavais

Campeã neste ano, a Grande Rio acumula três vice-campeonatos no Grupo Especial; nos anos de 2007, 2010 e 2020, além do título no Acesso em 1992.

Que fome é maior?

Do Grupo Especial 2023, apenas uma escola nunca conquistou o título e a “fome”, naturalmente, deve ser das maiores; o Paraíso do Tuiuti.

Quem está de barriga cheia, mas não menos faminta, é a Acadêmicos do Grande Rio, atual campeã e que, certamente, quer repetir o saboroso “prato” com tempero de vitória. As outras dez escolas, assim estão na espera para voltar a faturar o campeonato:

Viradouro – desde 2020
Mangueira – desde 2019
Beija-Flor – desde 2018
Mocidade e Portela – desde 2017
Unidos da Tijuca – desde 2014
Unidos de Vila Isabel – desde 2013
Salgueiro – desde 2009
Imperatriz – desde 2001
Império Serrano – desde 1982

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