De volta à Sapucaí, Arranco define enredo para o Carnaval 2023

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O Arranco do Engenho de Dentro divulgou seu enredo que marca o retorno à Marquês de Sapucaí em 2023 Zé Espinguela – Chão do meu terreiro. O desfile será assinado por Antônio Gonzaga, profissional que participou da criação de identidades visuais para a Acadêmicos do Cubango e, recentemente, colaborou para o vice-campeonato e primeiro título da […]

POR Redação SRzd04/07/2022|3 min de leitura

De volta à Sapucaí, Arranco define enredo para o Carnaval 2023

Logo do enredo 2023 do Arranco do Engenho de Dentro. Foto: Divulgação

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O Arranco do Engenho de Dentro divulgou seu enredo que marca o retorno à Marquês de Sapucaí em 2023 Zé Espinguela – Chão do meu terreiro.

O desfile será assinado por Antônio Gonzaga, profissional que participou da criação de identidades visuais para a Acadêmicos do Cubango e, recentemente, colaborou para o vice-campeonato e primeiro título da Acadêmicos do Grande Rio, sendo assistente direto de criação dos carnavalescos de Caxias. O artista também é compositor do Acadêmicos do Salgueiro (Leia a explicação do enredo divulgada pela escola):

“Antes de tudo haver, já havia tudo – ou quase tudo: o batuque, os versos, os poetas, o canto, os fundamentos e assentamentos, os pavilhões, a iminência da festa, o cheiro bom da festa, a macumba, as torcidas, as cordas de aço, as tias, os santos (todos eles), as fés (todas elas), o barulhinho bom, o disse-me-disse, o zum-zum-zum… A DISPUTA. Havia samba, terreiro e chão. Havia o mundo, havia carnaval.

Rio de Janeiro, bairro do Engenho de Dentro, domingo, 20 de janeiro de 1929. Dia de Oxóssi, dia de São Sebastião. Zé Espinguela, líder religioso, compositor, arengueiro, jornalista, fundador da Mangueira, juntou três agremiações e um time de bambas para realizar aquele que é considerado o primeiro campeonato de samba, a origem dos desfiles de carnaval. Na disputa, nada menos que a Deixa Falar (que se transformaria em Estácio), o Conjunto de Oswaldo Cruz (futura Portela) e a Mangueira. Cartola, Heitor dos Prazeres, Benedito Lacerda, Paulo Benjamim de Oliveira, Antônio Caetano. Estavam todos lá. Estão todos, ainda hoje, aqui.

O evento aconteceu no terreiro de Espinguela, na atual rua Adolfo Bergamini, onde está localizada a quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Arranco. O nosso chão.

Em 2023, festejando cinquenta anos de sua fundação, o Arranco, guiado por Zé Espinguela, mostrará o nascimento dos desfiles das escolas de samba, filhas de toda a África em chão carioca, e seus muitos caminhos até chegar ao maior espetáculo do planeta. É do Engenho de Dentro para o Mundo! De onde viemos, onde chegamos e onde nossa arte pode nos levar. Semente, raiz, tronco e fruto. ZÉ ESPINGUELA — CHÃO DO MEU TERREIRO”. (veja logo oficial):

Logo do enredo 2023 do Arranco do Engenho de Dentro. Foto: Divulgação
Logo do enredo 2023 do Arranco do Engenho de Dentro. Foto: Divulgação

Carnaval 2022

Em 2022, o Arranco foi campeão da Série Prata com o enredo “Arranco anuncia: Alceu Valença, o rei do frevo e do maracatu”. Em 2023 a escola estará de volta à Sapucaí e será responsável pela abertura dos desfiles da Série Ouro na sexta-feira de Carnaval.

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O Arranco do Engenho de Dentro divulgou seu enredo que marca o retorno à Marquês de Sapucaí em 2023 Zé Espinguela – Chão do meu terreiro.

O desfile será assinado por Antônio Gonzaga, profissional que participou da criação de identidades visuais para a Acadêmicos do Cubango e, recentemente, colaborou para o vice-campeonato e primeiro título da Acadêmicos do Grande Rio, sendo assistente direto de criação dos carnavalescos de Caxias. O artista também é compositor do Acadêmicos do Salgueiro (Leia a explicação do enredo divulgada pela escola):

“Antes de tudo haver, já havia tudo – ou quase tudo: o batuque, os versos, os poetas, o canto, os fundamentos e assentamentos, os pavilhões, a iminência da festa, o cheiro bom da festa, a macumba, as torcidas, as cordas de aço, as tias, os santos (todos eles), as fés (todas elas), o barulhinho bom, o disse-me-disse, o zum-zum-zum… A DISPUTA. Havia samba, terreiro e chão. Havia o mundo, havia carnaval.

Rio de Janeiro, bairro do Engenho de Dentro, domingo, 20 de janeiro de 1929. Dia de Oxóssi, dia de São Sebastião. Zé Espinguela, líder religioso, compositor, arengueiro, jornalista, fundador da Mangueira, juntou três agremiações e um time de bambas para realizar aquele que é considerado o primeiro campeonato de samba, a origem dos desfiles de carnaval. Na disputa, nada menos que a Deixa Falar (que se transformaria em Estácio), o Conjunto de Oswaldo Cruz (futura Portela) e a Mangueira. Cartola, Heitor dos Prazeres, Benedito Lacerda, Paulo Benjamim de Oliveira, Antônio Caetano. Estavam todos lá. Estão todos, ainda hoje, aqui.

O evento aconteceu no terreiro de Espinguela, na atual rua Adolfo Bergamini, onde está localizada a quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Arranco. O nosso chão.

Em 2023, festejando cinquenta anos de sua fundação, o Arranco, guiado por Zé Espinguela, mostrará o nascimento dos desfiles das escolas de samba, filhas de toda a África em chão carioca, e seus muitos caminhos até chegar ao maior espetáculo do planeta. É do Engenho de Dentro para o Mundo! De onde viemos, onde chegamos e onde nossa arte pode nos levar. Semente, raiz, tronco e fruto. ZÉ ESPINGUELA — CHÃO DO MEU TERREIRO”. (veja logo oficial):

Logo do enredo 2023 do Arranco do Engenho de Dentro. Foto: Divulgação
Logo do enredo 2023 do Arranco do Engenho de Dentro. Foto: Divulgação

Carnaval 2022

Em 2022, o Arranco foi campeão da Série Prata com o enredo “Arranco anuncia: Alceu Valença, o rei do frevo e do maracatu”. Em 2023 a escola estará de volta à Sapucaí e será responsável pela abertura dos desfiles da Série Ouro na sexta-feira de Carnaval.

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