Lins Imperial peca em evolução, mas surpreende com ótimo desfile na abertura da segunda noite
Com a alegria de Mussum! Primeira escola a desfilar na Sapucaí na noite desta quinta-feira (21), a Lins Imperial fez uma ótima abertura do grupo de hoje. + Galeria de fotos do desfile da Lins Imperial Com o enredo Mussum Para Sempris – Traga o Mé que Hoje a Lins Vai Ter Muito Samba no Pé, […]
POR Amanda Rocha22/04/2022|10 min de leitura
Com a alegria de Mussum! Primeira escola a desfilar na Sapucaí na noite desta quinta-feira (21), a Lins Imperial fez uma ótima abertura do grupo de hoje.
Com o enredo Mussum Para Sempris – Traga o Mé que Hoje a Lins Vai Ter Muito Samba no Pé, a agremiação contou a história do grande e inesquecível Mussum e, apesar de alguns pequenos problemas de evolução, fez jus ao retorno à Série Ouro e atravessou a Avenida com empolgação e coerência com o enredo proposto.
A Lins Imperial foi, com toda certeza, uma grata surpresa para aqueles que assistiram sua passagem pela passarela do samba.
Fala, Rachel!
“A noite começa num ótimo astral, cheia de promessas. A brava Lins Imperial, recém-chegada ao grupo, foi uma linda surpresa. Grande, animada e feliz.”
Fala, Luiz!
“A Lins imperial fez um desfile muito bonito para uma escola que vem da Intendente Magalhães. A gente sabe da dificuldade., mas ela conseguiu suplantar muito bem e fez um desfile alegre, solto e colorido, com aquela cara de Lins. Claro que não é uma escola que vai disputar o Carnaval, o campeonato, mas ela está longe de estar perto do rebaixamento. Fez um trabalho digno, bonito e deixou claro que ela merece continuar na Marques de Sapucaí”.
Comissão de frente
Apesar das dificuldades financeiras que escolas da Série Ouro enfrentam, o coreógrafo Carlos Bolacha conseguiu entregar uma comissão linda e muito bem coreografada. Esse feito deve ser comemorado ainda mais pelo fato de a Lins Imperial ter sido a última escola a subir para este grupo.
Representando Os Sambistas da Lins Imperial, Os Originais do Samba e Kid Mumu da Mangueira, a comissão simples se tornou bastante imponente, rica e divertida. As surpresas que o quesito reservou levaram o público aos gritos.
Segundo o comentarista do SRzd Marcio Moura, a comissão da Lins Imperial foi bem. Ele espera, porém, que a escola dê mais atenção para o quesito:
“Sabemos da dificuldade financeira de uma escola ao vir de outro grupo. Mas a comissão de Carlos Bolacha fez questão de mostrar que expressividade e criação coreográfica estão além disso. Até porque , como dançarino e coreografo especialista em samba estava muito a vontade em sua criação. O homenageado foi um artista simples em sua essência . E suas varias facetas foi muito bem apresentada pelos interpretes. O aparecimento do sósia de Mussum foi a cereja do bolo. Que a Lins possa olhar com mais carinho para o quesito, pois material humano ela tem de sobra”.
Casal de mestre-sala e porta-bandeira
O casal Jackson Sehorinho e Manoela Cardoso apresentou um bailado bonito e muito bem coreografado. Eles estavam seguros e confiantes no que sabem fazer e demonstraram isso em seus passos. Encantador! Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal da escola foi potente:
“Bonito de apreciar o bailado do casal! A performance de Jackson Senhorinho , o mestre-sala, foi apresentada de forma moderna e vibrante, com seus movimentos obrigatórios encantando, pela excelente execução, que ratifica o valor do dançarino. Mais uma vez, ele encantou pela maneira como conduziu a dança e cortejou a porta-bandeira Manoela Cardoso. A dançarina, que domina com excelência sua coreografia, apresentou com segurança e muita habilidade seus giros no Abano. O entrosamento do casal ficou evidenciado pela harmonia das sequências de seus movimentos, gestos e nuances. Um bailado potente, revelador de alegria”, elogiou.
Alegorias e adereços
A Lins Imperial levou para a Avenida alegorias que correspondiam ao esperado para o enredo. Mesmo com poucos recursos, as ideias se transformaram em estruturas bonitas de ser ver.
A simplicidade das alegorias e adereços aliadas à criatividade, deram um resultado muito bom para uma escola recém-chegada a Série Ouro. É importante ressaltar o fato de a escola ter vindo da Intendente Magalhães e ter conseguido entregar um trabalho satisfatório.
Para o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto alegórico da escola deixou um belo recado para as demais agremiações:
“As alegorias seguiram o bom acabamento das fantasias, com destaques para as composições que estavam muito bem vestidas. Carros com alguns efeitos, tipo um grande telão no carro da televisão e pasmem , tudo funcionando. Vale salientar que a Lins Imperial ascendeu de grupo, veio da Intendente Magalhães, e chegou deixando um belo recado para as demais coirmãs”, avaliou.
Fantasias
O verde e rosa se fez bastante presente no desfile da Lins Imperial, demonstrando todo o orgulho que a escola tem de suas cores e conversando diretamente com o homenageado.
A mensagem do enredo foi muito bem passada através das fantasias, que deram um toque especial ao desfile. Segundo o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto de fantasias da escola deu conta do recado:
“A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da série Ouro com mestria, exaltando um personagem querido e popular: Mussum. Nas fantasias mostrou o seu orgulho de exaltar suas cores tradicionais, o verde e rosa, digo que é muito bom ver essa coragem dos seus carnavalescos. As fantasias com bom acabamento, deram conta do recado no que diz respeito a contar o enredo”.
Enredo
Segundo o comentarista do SRzd Marcelo Masô, o desenvolvimento do enredo da Lins Imperial foi bem realizado: “A Lins Imperial elaborou seu enredo tendo o multifacetado artista Mussum como tema central. Neste sentido, vale destacar que a escola elegeu abordar a vida de Mussum por três importantes prismas de sua vida sendo estes: o músico componente do grupo Originais do Samba, o ator e sua relação com a Mangueira. Destacando também o time de coração do artista, o Flamengo. O enredo foi desenvolvido em cinco setores, os quais abordaram com muita beleza e competência a vida do músico Mussum , do ator e do Sambista Mangueirense. O desfile foi “Excelentis” ! Parabéns à comunidade do Lins”, disse.
Samba-enredo
O samba da Lins Imperial foi muito bem executado, principalmente nos primeiros setores da escola. Os componentes sabiam grande parte da canção, o que fez com que o refrão fosse entoado pelas arquibancadas.
Segundo o comentarista do SRzd Cadu Zugliani, o samba-enredo foi bem sustentado na Avenida: “Muito legal ver a alegria dos componentes neste retorno da Lins à Sapucaí. O samba, apesar de não ser dos melhores do grupo, sustentou bastante o desfile mas não foi suficiente para puxar um canto forte da escola. Lucas Donato e Tinguinha bem competentes. Que pese o Retorno valente da verde e rosa”, analisou.
Bateria
A bateria foi um dos poucos pontos fracos da escola. O quesito não teve uma boa evolução e alguns desencontros no ritmo puderam ser notados. Nas últimas cabines, foi possível notar melhor desempenho.
Segundo o comentarista do SRzd Bruno Moraes, a bateria da escola teve desempenho regular: “A bateria da Lins Imperial fez um desfile regular. O andamento começou pra frente, mas logo chegou a um andamento confortável. Ao longo da pista a bateria passou por momentos de altos e baixos, apresentando desencontros rítmicos e choque entre nipes. O lado positivo fica para a apresentação do último julgador(cabine dupla), onde Mestre Átila usou toda sua experiência e teve um bom desempenho”.
Harmonia
Animada e feliz, a Lins contrastou com alas que entoavam o samba com empolgação e outras que passaram grande parte da Sapucaí com a maioria dos componentes de boca fechada.
O carro de som, com bom desempenho, acabou não tendo um perfeito entrosamento com a bateria. Algumas alas, do início da escola, porém, merecem destaque pela ótima forma como passaram pela pista. Segundo a comentarista do SRzd Célia Souto, a escola não apresentou um desfile equilibrado: “A escola apresentou um desfile leve mas devido a irregularidade no andamento do chão as alas não apresentaram equilíbrio durante o desfile”, ponderou.
Evolução
O quesito possivelmente será o calcanhar de Aquiles da agremiação na apuração. A escola cometeu vários erros de espaçamento e alinhamento entre componentes e alas.
A Lins também não manteve um andamento de desfile constante, acelerando o passo desnecessariamente em torno dos 30 minutos, quando algumas alas passaram andando rápido pela segunda cabine e evidenciaram os erros de espaçamento.
Além disso, o último carro teve problemas para entrar na Avenida e também prejudicou a fluidez do desfile da escola. Segundo, a Célia Souto, a escola apresentou um desfile leve: “A escola não apresentou um desfile equilibrado entre ritmo e melodia. Muitos componentes dentro das alas não cantaram o samba na sua totalidade, em consequência o canto não soou com força e vibração na avenida”.
Ficha técnica
Enredo: Mussum Pra Sempris – Traga o Mé que Hoje com a Lins Vai Ter Samba no Pé Presidente: Flávio Mello Lima Carnavalesco: Eduardo Gonçalves e Raí Menezes Intérprete: Lucas Donato e Rafael Tinginha Mestre de Bateria: Mestre Átila Rainha de Bateria: Dabby Fox Comissão de Frente: Carlos Bolacha Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Jackson Senhorinho e Manoela Cardoso
Com a alegria de Mussum! Primeira escola a desfilar na Sapucaí na noite desta quinta-feira (21), a Lins Imperial fez uma ótima abertura do grupo de hoje.
Com o enredo Mussum Para Sempris – Traga o Mé que Hoje a Lins Vai Ter Muito Samba no Pé, a agremiação contou a história do grande e inesquecível Mussum e, apesar de alguns pequenos problemas de evolução, fez jus ao retorno à Série Ouro e atravessou a Avenida com empolgação e coerência com o enredo proposto.
A Lins Imperial foi, com toda certeza, uma grata surpresa para aqueles que assistiram sua passagem pela passarela do samba.
Fala, Rachel!
“A noite começa num ótimo astral, cheia de promessas. A brava Lins Imperial, recém-chegada ao grupo, foi uma linda surpresa. Grande, animada e feliz.”
Fala, Luiz!
“A Lins imperial fez um desfile muito bonito para uma escola que vem da Intendente Magalhães. A gente sabe da dificuldade., mas ela conseguiu suplantar muito bem e fez um desfile alegre, solto e colorido, com aquela cara de Lins. Claro que não é uma escola que vai disputar o Carnaval, o campeonato, mas ela está longe de estar perto do rebaixamento. Fez um trabalho digno, bonito e deixou claro que ela merece continuar na Marques de Sapucaí”.
Comissão de frente
Apesar das dificuldades financeiras que escolas da Série Ouro enfrentam, o coreógrafo Carlos Bolacha conseguiu entregar uma comissão linda e muito bem coreografada. Esse feito deve ser comemorado ainda mais pelo fato de a Lins Imperial ter sido a última escola a subir para este grupo.
Representando Os Sambistas da Lins Imperial, Os Originais do Samba e Kid Mumu da Mangueira, a comissão simples se tornou bastante imponente, rica e divertida. As surpresas que o quesito reservou levaram o público aos gritos.
Segundo o comentarista do SRzd Marcio Moura, a comissão da Lins Imperial foi bem. Ele espera, porém, que a escola dê mais atenção para o quesito:
“Sabemos da dificuldade financeira de uma escola ao vir de outro grupo. Mas a comissão de Carlos Bolacha fez questão de mostrar que expressividade e criação coreográfica estão além disso. Até porque , como dançarino e coreografo especialista em samba estava muito a vontade em sua criação. O homenageado foi um artista simples em sua essência . E suas varias facetas foi muito bem apresentada pelos interpretes. O aparecimento do sósia de Mussum foi a cereja do bolo. Que a Lins possa olhar com mais carinho para o quesito, pois material humano ela tem de sobra”.
Casal de mestre-sala e porta-bandeira
O casal Jackson Sehorinho e Manoela Cardoso apresentou um bailado bonito e muito bem coreografado. Eles estavam seguros e confiantes no que sabem fazer e demonstraram isso em seus passos. Encantador! Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal da escola foi potente:
“Bonito de apreciar o bailado do casal! A performance de Jackson Senhorinho , o mestre-sala, foi apresentada de forma moderna e vibrante, com seus movimentos obrigatórios encantando, pela excelente execução, que ratifica o valor do dançarino. Mais uma vez, ele encantou pela maneira como conduziu a dança e cortejou a porta-bandeira Manoela Cardoso. A dançarina, que domina com excelência sua coreografia, apresentou com segurança e muita habilidade seus giros no Abano. O entrosamento do casal ficou evidenciado pela harmonia das sequências de seus movimentos, gestos e nuances. Um bailado potente, revelador de alegria”, elogiou.
Alegorias e adereços
A Lins Imperial levou para a Avenida alegorias que correspondiam ao esperado para o enredo. Mesmo com poucos recursos, as ideias se transformaram em estruturas bonitas de ser ver.
A simplicidade das alegorias e adereços aliadas à criatividade, deram um resultado muito bom para uma escola recém-chegada a Série Ouro. É importante ressaltar o fato de a escola ter vindo da Intendente Magalhães e ter conseguido entregar um trabalho satisfatório.
Para o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto alegórico da escola deixou um belo recado para as demais agremiações:
“As alegorias seguiram o bom acabamento das fantasias, com destaques para as composições que estavam muito bem vestidas. Carros com alguns efeitos, tipo um grande telão no carro da televisão e pasmem , tudo funcionando. Vale salientar que a Lins Imperial ascendeu de grupo, veio da Intendente Magalhães, e chegou deixando um belo recado para as demais coirmãs”, avaliou.
Fantasias
O verde e rosa se fez bastante presente no desfile da Lins Imperial, demonstrando todo o orgulho que a escola tem de suas cores e conversando diretamente com o homenageado.
A mensagem do enredo foi muito bem passada através das fantasias, que deram um toque especial ao desfile. Segundo o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto de fantasias da escola deu conta do recado:
“A Lins Imperial abriu o segundo dia de desfiles da série Ouro com mestria, exaltando um personagem querido e popular: Mussum. Nas fantasias mostrou o seu orgulho de exaltar suas cores tradicionais, o verde e rosa, digo que é muito bom ver essa coragem dos seus carnavalescos. As fantasias com bom acabamento, deram conta do recado no que diz respeito a contar o enredo”.
Enredo
Segundo o comentarista do SRzd Marcelo Masô, o desenvolvimento do enredo da Lins Imperial foi bem realizado: “A Lins Imperial elaborou seu enredo tendo o multifacetado artista Mussum como tema central. Neste sentido, vale destacar que a escola elegeu abordar a vida de Mussum por três importantes prismas de sua vida sendo estes: o músico componente do grupo Originais do Samba, o ator e sua relação com a Mangueira. Destacando também o time de coração do artista, o Flamengo. O enredo foi desenvolvido em cinco setores, os quais abordaram com muita beleza e competência a vida do músico Mussum , do ator e do Sambista Mangueirense. O desfile foi “Excelentis” ! Parabéns à comunidade do Lins”, disse.
Samba-enredo
O samba da Lins Imperial foi muito bem executado, principalmente nos primeiros setores da escola. Os componentes sabiam grande parte da canção, o que fez com que o refrão fosse entoado pelas arquibancadas.
Segundo o comentarista do SRzd Cadu Zugliani, o samba-enredo foi bem sustentado na Avenida: “Muito legal ver a alegria dos componentes neste retorno da Lins à Sapucaí. O samba, apesar de não ser dos melhores do grupo, sustentou bastante o desfile mas não foi suficiente para puxar um canto forte da escola. Lucas Donato e Tinguinha bem competentes. Que pese o Retorno valente da verde e rosa”, analisou.
Bateria
A bateria foi um dos poucos pontos fracos da escola. O quesito não teve uma boa evolução e alguns desencontros no ritmo puderam ser notados. Nas últimas cabines, foi possível notar melhor desempenho.
Segundo o comentarista do SRzd Bruno Moraes, a bateria da escola teve desempenho regular: “A bateria da Lins Imperial fez um desfile regular. O andamento começou pra frente, mas logo chegou a um andamento confortável. Ao longo da pista a bateria passou por momentos de altos e baixos, apresentando desencontros rítmicos e choque entre nipes. O lado positivo fica para a apresentação do último julgador(cabine dupla), onde Mestre Átila usou toda sua experiência e teve um bom desempenho”.
Harmonia
Animada e feliz, a Lins contrastou com alas que entoavam o samba com empolgação e outras que passaram grande parte da Sapucaí com a maioria dos componentes de boca fechada.
O carro de som, com bom desempenho, acabou não tendo um perfeito entrosamento com a bateria. Algumas alas, do início da escola, porém, merecem destaque pela ótima forma como passaram pela pista. Segundo a comentarista do SRzd Célia Souto, a escola não apresentou um desfile equilibrado: “A escola apresentou um desfile leve mas devido a irregularidade no andamento do chão as alas não apresentaram equilíbrio durante o desfile”, ponderou.
Evolução
O quesito possivelmente será o calcanhar de Aquiles da agremiação na apuração. A escola cometeu vários erros de espaçamento e alinhamento entre componentes e alas.
A Lins também não manteve um andamento de desfile constante, acelerando o passo desnecessariamente em torno dos 30 minutos, quando algumas alas passaram andando rápido pela segunda cabine e evidenciaram os erros de espaçamento.
Além disso, o último carro teve problemas para entrar na Avenida e também prejudicou a fluidez do desfile da escola. Segundo, a Célia Souto, a escola apresentou um desfile leve: “A escola não apresentou um desfile equilibrado entre ritmo e melodia. Muitos componentes dentro das alas não cantaram o samba na sua totalidade, em consequência o canto não soou com força e vibração na avenida”.
Ficha técnica
Enredo: Mussum Pra Sempris – Traga o Mé que Hoje com a Lins Vai Ter Samba no Pé Presidente: Flávio Mello Lima Carnavalesco: Eduardo Gonçalves e Raí Menezes Intérprete: Lucas Donato e Rafael Tinginha Mestre de Bateria: Mestre Átila Rainha de Bateria: Dabby Fox Comissão de Frente: Carlos Bolacha Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Jackson Senhorinho e Manoela Cardoso