Nos braços do povo. Cheio de torcida, é fácil para o Salgueiro levantar as arquibancadas. Terceira escola a desfilar já na madrugada deste sábado (23), a agremiação mais uma vez comprovou sua força e foi ovacionada pelo público no sambódromo. + Galeria de fotos do desfile do Salgueiro Foram dois principais motivos: a avassaladora comissão de […]
POR João Carlos Martins23/04/2022|10 min de leitura
Salgueiro 2022. Foto: Bianca Guilherme/SRzd
Nos braços do povo. Cheio de torcida, é fácil para o Salgueiro levantar as arquibancadas. Terceira escola a desfilar já na madrugada deste sábado (23), a agremiação mais uma vez comprovou sua força e foi ovacionada pelo público no sambódromo.
+ Galeria de fotos do desfile do Salgueiro
Foram dois principais motivos: a avassaladora comissão de frente e a arrebatadora bateria. O samba, que não figura nos melhores do ano, teve seu refrão como um hit. Porém, o enredo, que dividiu opiniões, e algumas falhas de evolução podem tirar o Salgueiro da briga pelas posições desejadas.
“Um desfile muito forte, ligado às mais fortes tradições da escola. Para mim o melhor trabalho da carreira de Alex de Souza: sempre talentoso, parece neste Carnaval tem rompido as represas da emoção. O samba, salvo pela bateria, também contribui para o bom desfile”.
“Um Salgueiro muito aquém do que estamos acostumados. Um enredo sem encadeamento lógico, quadros totalmente desconexos. O samba não é bom, apesar do refrão ter sido cantado pela arquibancada. No geral, não me agradou o desfile”.
O melhor quesito do Salgueiro no desfile. O grupo comandado por Patrick Carvalho passou de forma avassaladora pela Avenida. Com um figurino belíssimo e um tripé muito bem decorado, o grupo utilizou efeitos de fumaça, pó e areia para ser ovacionado por público e jurados em todas as cabines.
Componentes realizavam uma forte dança afro, de passos rápidos, e em determinado momento sumiam e reapareciam em meio ao pó e a fumaça do tripé.
No final, uma bailarina surgia em cima de um punho surrado. Mais efeitos de fumaça ao final da apresentação foram a cereja do bolo para um desempenho inesquecível no desfile.
Falar de Marcella e Sidclei é chover no molhado. O casal dispensa apresentações e elogios. Novamente, tiveram passagem impecável pelo sambódromo, com um belíssimo figurino em prata, vermelho e branco, que representava a “Tradição salgueirense”. Destaque para a grande apresentação do mestre-sala – um show de bailado com os pés.
Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal foi brilhante: “Fantástica a performance do casal salgueirense que desenvolveu, de forma moderna, a dança clássica do samba. Nos movimentos obrigatórios evidenciou-se o vigor e a potência proporcionados por uma eficiente preparação corporal e, a excelente utilização da técnica de dança destinadas a permitir a explosão de um bailar seguro, tranquilo e perfeito. Os giros da porta-bandeira, que ocupou com eficiência o espaço para dançar, foram muito bem sincronizados a Carrapeta e ao Meio-sapateado, no qual o mestre-sala demonstra habilidade e gentileza; e ao currupio, em roda completa, sempre cortejando sua dama. Belíssima apresentação do pavilhão, realizada com extrema delicadeza e de forma personalíssima! Axé!”.
O conjunto alegórico do Salgueiro evidenciou o talento do carnavalesco Alex de Souza, que soube passear por diferentes formas e soluções criativas.
O artista utilizou desde recursos já conhecidos para montar carros com foco em estilo afro a alternativas urbanas e diferenciadas, como na alegoria 4 – um grande baile charme e funk. Pequenas falhas de acabamento nos dois primeiros carros foram observadas. Assim como também se esperava uma maior imponência do abre-alas, dada as tradições da agremiação.
Para o comentarista Jaime Cezário, o quesito foi bem defendido pelo Salgueiro, mas deixou a impressão de que faltou aquele “algo a mais”.
“As alegorias ricas e grandiosas passaram muito bem o seu recado com destaque para o primeiro Griô, dos muitos que ainda vão passar nesse Carnaval pela Avenida. Terminou seu desfile num clima de protesto total na luta contra o racismo na última alegoria. Parabéns, Salgueiro, passou bem, fez tudo certinho, mas ficou aquele gostinho de mais emoção, afinal você é a escola que não é melhor, nem pior mas que sabe fazer diferente, não é?”.
Por mais um ano, o carnavalesco Alex de Souza trouxe um belíssimo conjunto de fantasias para a comunidade salgueirense. Figurinos ricos, bem acabados e com boa leitura. Apesar de grandes e requintadas, as roupas pareciam leves e permitiram um bom desempenho dos componentes na pista.
“A Academia do Samba levantou a bandeira da preservação e luta da arte e cultura preta desse país. A escola, que fez a Revolução Negra nos anos 60, teve uma abertura que me fez acreditar que iria nos presentear com uma releitura dos grandes mestres precursores desse movimento: Pamplona, Arlindo e João. O começo lembrou e arrepiou; dava para ver eles ali naquela abertura. Mas, passado o abre-alas, a normalidade voltou as belas fantasias do Salgueiro. Retratou exatamente aquilo que se predispunha a fazer, e fez bem. Poderia ter emocionado a plateia se trouxesse essa saudade gostosa, mas apenas ficou no desejo”, pontuou Cezário.
O enredo Resistência, dividiu opiniões. Com um título abrangente, a proposta foi mostrar as formas de resistir, abordando a fé, a cultura, os movimentos sociais e outras facetas.
Se por um lado o desenvolvimento facilitou a leitura do público, a abordagem caiu em alguns clichês e lugares comuns que, num ano de muita temática negra, pode servir de efeito comparativo.
O comentarista Marcelo Masô, porém, gostou do enredo e se emocionou com as referências a Djalma Sabiá: “A tradicional escola tijucana, Salgueiro, escolheu como enredo a resistência negra. O tema de extrema relevância social. Nunca é demais lembrar que mazelas sociais deixadas pela escravidão assolam nosso país até hoje. Neste sentido, o Salgueiro trouxe em seu desfile não somente um grito de resistência, mas também um alerta para superarmos os entraves sociais acarretados pelo período escravagista. Um dos fios condutores deste maravilhoso enredo foi o Djalma Sabiá, baluarte é um dos fundadores. O Salgueiro apresentou com muita beleza e competência o enredo. Destaca-se a menção ao histórico Carnaval de 1960, onde o inesquecível carnavalesco Fernando Pamplona, com o enredo Quilombo dos Palmares, denunciou as chagas da escravidão. Outro destaque é o setor quatro, em especial a ala baile charme e a alegoria quatro, ambas com de bela plasticidade”.
Outro quesito que divide opiniões na vermelha e branca. A obra não figura entre as melhores do ano, mas é inegável o poder do refrão principal. O verso “Salgueiro, Salgueiro” enlouqueceu as arquibancadas e foi gritado pelos componentes.
“O Salgueiro tem um dos melhores refrões deste Carnaval e a Avenida provou isso. Pena que, especialmente a segunda parte do samba, não tenha acompanhado na mesma qualidade e vira uma meia maratona para cantar os versos. A parceria do Emerson Dias e do Quinho vem dando certo e teve mais um ótimo ano de casamento com a espetacular bateria”, disse o comentarista Cadu Zugliani.
Quesito fortíssimo do Salgueiro e responsável por fazer a Sapucaí vibrar junto da escola de samba. Muito bem afinados, os ritmistas levantaram as arquibancadas com convenções ousadas.
Em determinado momento, os componentes se ajoelhavam e erguiam o punho, levando o público a loucura. À frente da bateria, Viviane Araújo, grávida, também era sensação e ponto chave de comunicação com os espectadores.
O comentarista Claudio Francioni elogiou a bateria, mas ponderou sobre a queda de pressão do meio para o final do desfile: “A bateria dos mestres Guilherme e Gustavo entrou com uma sonoridade de marcações bem grave, característica da escola. A frente da bateria esteve muito bem, com destaque para a ala de chocalhos, precisos e muito presentes. O miolo da bateria veio com muita pressão de caixas, taróis e repiques. A apresentação nos dois primeiros módulos foi muito segura, com o conjunto de bossas muito bem executado. Do segundo módulo até o box, o andamento e a pressão caíram levemente, o que não comprometeu, até deixou mais perceptível o toque dos instrumentos leves da cozinha. A apresentação para o último módulo foi igualmente segura, com o conjunto de bossas apresentado com precisão. Grande desfile da Furiosa”.
Com um refrão hit e de fácil assimilação, a comunidade salgueirense fez bonito e deu seu recado na passarela do samba. O canto fluiu durante todo o desfile, o que deve garantir ótimas notas no quesito para a escola. Vale destacar o bom desempenho e entrosamento entre carro de som e bateria.
“A escola apresentou um canto forte e ritmado, demonstrando garra e segurança durante o desfile. O andamento do samba movimentou o chão e cresceu na Avenida”, disse a comentarista Célia Souto.
O quesito que costuma trazer problemas para a escola novamente pode prejudicar a agremiação na apuração. A partir dos 35 minutos, o Salgueiro acelerou o passo e abriu pequenos clarões, além de um grande desalinhamento na ala de passistas em frente ao módulo 2.
Mas, no geral, foi um bom desempenho, como analisado pela comentarista Célia Souto: “A escola evoluiu dançando e cantando tendo como base um ritmo pulsante”.
Enredo: Resistência
Presidente: André Vaz
Carnavalesco: Alex de Souza
Intérprete: Emerson Dias e Quinho
Mestre de Bateria: Guilherme e Gustavo
Rainha de Bateria: Viviane Araújo
Comissão de Frente:
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Marcella e Sidclei
+ Veja como foram todos os desfiles da Série Ouro do Carnaval 2022
+ Conheça os enredos e os sambas do Grupo Especial do Rio 2022
Nos braços do povo. Cheio de torcida, é fácil para o Salgueiro levantar as arquibancadas. Terceira escola a desfilar já na madrugada deste sábado (23), a agremiação mais uma vez comprovou sua força e foi ovacionada pelo público no sambódromo.
+ Galeria de fotos do desfile do Salgueiro
Foram dois principais motivos: a avassaladora comissão de frente e a arrebatadora bateria. O samba, que não figura nos melhores do ano, teve seu refrão como um hit. Porém, o enredo, que dividiu opiniões, e algumas falhas de evolução podem tirar o Salgueiro da briga pelas posições desejadas.
“Um desfile muito forte, ligado às mais fortes tradições da escola. Para mim o melhor trabalho da carreira de Alex de Souza: sempre talentoso, parece neste Carnaval tem rompido as represas da emoção. O samba, salvo pela bateria, também contribui para o bom desfile”.
“Um Salgueiro muito aquém do que estamos acostumados. Um enredo sem encadeamento lógico, quadros totalmente desconexos. O samba não é bom, apesar do refrão ter sido cantado pela arquibancada. No geral, não me agradou o desfile”.
O melhor quesito do Salgueiro no desfile. O grupo comandado por Patrick Carvalho passou de forma avassaladora pela Avenida. Com um figurino belíssimo e um tripé muito bem decorado, o grupo utilizou efeitos de fumaça, pó e areia para ser ovacionado por público e jurados em todas as cabines.
Componentes realizavam uma forte dança afro, de passos rápidos, e em determinado momento sumiam e reapareciam em meio ao pó e a fumaça do tripé.
No final, uma bailarina surgia em cima de um punho surrado. Mais efeitos de fumaça ao final da apresentação foram a cereja do bolo para um desempenho inesquecível no desfile.
Falar de Marcella e Sidclei é chover no molhado. O casal dispensa apresentações e elogios. Novamente, tiveram passagem impecável pelo sambódromo, com um belíssimo figurino em prata, vermelho e branco, que representava a “Tradição salgueirense”. Destaque para a grande apresentação do mestre-sala – um show de bailado com os pés.
Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal foi brilhante: “Fantástica a performance do casal salgueirense que desenvolveu, de forma moderna, a dança clássica do samba. Nos movimentos obrigatórios evidenciou-se o vigor e a potência proporcionados por uma eficiente preparação corporal e, a excelente utilização da técnica de dança destinadas a permitir a explosão de um bailar seguro, tranquilo e perfeito. Os giros da porta-bandeira, que ocupou com eficiência o espaço para dançar, foram muito bem sincronizados a Carrapeta e ao Meio-sapateado, no qual o mestre-sala demonstra habilidade e gentileza; e ao currupio, em roda completa, sempre cortejando sua dama. Belíssima apresentação do pavilhão, realizada com extrema delicadeza e de forma personalíssima! Axé!”.
O conjunto alegórico do Salgueiro evidenciou o talento do carnavalesco Alex de Souza, que soube passear por diferentes formas e soluções criativas.
O artista utilizou desde recursos já conhecidos para montar carros com foco em estilo afro a alternativas urbanas e diferenciadas, como na alegoria 4 – um grande baile charme e funk. Pequenas falhas de acabamento nos dois primeiros carros foram observadas. Assim como também se esperava uma maior imponência do abre-alas, dada as tradições da agremiação.
Para o comentarista Jaime Cezário, o quesito foi bem defendido pelo Salgueiro, mas deixou a impressão de que faltou aquele “algo a mais”.
“As alegorias ricas e grandiosas passaram muito bem o seu recado com destaque para o primeiro Griô, dos muitos que ainda vão passar nesse Carnaval pela Avenida. Terminou seu desfile num clima de protesto total na luta contra o racismo na última alegoria. Parabéns, Salgueiro, passou bem, fez tudo certinho, mas ficou aquele gostinho de mais emoção, afinal você é a escola que não é melhor, nem pior mas que sabe fazer diferente, não é?”.
Por mais um ano, o carnavalesco Alex de Souza trouxe um belíssimo conjunto de fantasias para a comunidade salgueirense. Figurinos ricos, bem acabados e com boa leitura. Apesar de grandes e requintadas, as roupas pareciam leves e permitiram um bom desempenho dos componentes na pista.
“A Academia do Samba levantou a bandeira da preservação e luta da arte e cultura preta desse país. A escola, que fez a Revolução Negra nos anos 60, teve uma abertura que me fez acreditar que iria nos presentear com uma releitura dos grandes mestres precursores desse movimento: Pamplona, Arlindo e João. O começo lembrou e arrepiou; dava para ver eles ali naquela abertura. Mas, passado o abre-alas, a normalidade voltou as belas fantasias do Salgueiro. Retratou exatamente aquilo que se predispunha a fazer, e fez bem. Poderia ter emocionado a plateia se trouxesse essa saudade gostosa, mas apenas ficou no desejo”, pontuou Cezário.
O enredo Resistência, dividiu opiniões. Com um título abrangente, a proposta foi mostrar as formas de resistir, abordando a fé, a cultura, os movimentos sociais e outras facetas.
Se por um lado o desenvolvimento facilitou a leitura do público, a abordagem caiu em alguns clichês e lugares comuns que, num ano de muita temática negra, pode servir de efeito comparativo.
O comentarista Marcelo Masô, porém, gostou do enredo e se emocionou com as referências a Djalma Sabiá: “A tradicional escola tijucana, Salgueiro, escolheu como enredo a resistência negra. O tema de extrema relevância social. Nunca é demais lembrar que mazelas sociais deixadas pela escravidão assolam nosso país até hoje. Neste sentido, o Salgueiro trouxe em seu desfile não somente um grito de resistência, mas também um alerta para superarmos os entraves sociais acarretados pelo período escravagista. Um dos fios condutores deste maravilhoso enredo foi o Djalma Sabiá, baluarte é um dos fundadores. O Salgueiro apresentou com muita beleza e competência o enredo. Destaca-se a menção ao histórico Carnaval de 1960, onde o inesquecível carnavalesco Fernando Pamplona, com o enredo Quilombo dos Palmares, denunciou as chagas da escravidão. Outro destaque é o setor quatro, em especial a ala baile charme e a alegoria quatro, ambas com de bela plasticidade”.
Outro quesito que divide opiniões na vermelha e branca. A obra não figura entre as melhores do ano, mas é inegável o poder do refrão principal. O verso “Salgueiro, Salgueiro” enlouqueceu as arquibancadas e foi gritado pelos componentes.
“O Salgueiro tem um dos melhores refrões deste Carnaval e a Avenida provou isso. Pena que, especialmente a segunda parte do samba, não tenha acompanhado na mesma qualidade e vira uma meia maratona para cantar os versos. A parceria do Emerson Dias e do Quinho vem dando certo e teve mais um ótimo ano de casamento com a espetacular bateria”, disse o comentarista Cadu Zugliani.
Quesito fortíssimo do Salgueiro e responsável por fazer a Sapucaí vibrar junto da escola de samba. Muito bem afinados, os ritmistas levantaram as arquibancadas com convenções ousadas.
Em determinado momento, os componentes se ajoelhavam e erguiam o punho, levando o público a loucura. À frente da bateria, Viviane Araújo, grávida, também era sensação e ponto chave de comunicação com os espectadores.
O comentarista Claudio Francioni elogiou a bateria, mas ponderou sobre a queda de pressão do meio para o final do desfile: “A bateria dos mestres Guilherme e Gustavo entrou com uma sonoridade de marcações bem grave, característica da escola. A frente da bateria esteve muito bem, com destaque para a ala de chocalhos, precisos e muito presentes. O miolo da bateria veio com muita pressão de caixas, taróis e repiques. A apresentação nos dois primeiros módulos foi muito segura, com o conjunto de bossas muito bem executado. Do segundo módulo até o box, o andamento e a pressão caíram levemente, o que não comprometeu, até deixou mais perceptível o toque dos instrumentos leves da cozinha. A apresentação para o último módulo foi igualmente segura, com o conjunto de bossas apresentado com precisão. Grande desfile da Furiosa”.
Com um refrão hit e de fácil assimilação, a comunidade salgueirense fez bonito e deu seu recado na passarela do samba. O canto fluiu durante todo o desfile, o que deve garantir ótimas notas no quesito para a escola. Vale destacar o bom desempenho e entrosamento entre carro de som e bateria.
“A escola apresentou um canto forte e ritmado, demonstrando garra e segurança durante o desfile. O andamento do samba movimentou o chão e cresceu na Avenida”, disse a comentarista Célia Souto.
O quesito que costuma trazer problemas para a escola novamente pode prejudicar a agremiação na apuração. A partir dos 35 minutos, o Salgueiro acelerou o passo e abriu pequenos clarões, além de um grande desalinhamento na ala de passistas em frente ao módulo 2.
Mas, no geral, foi um bom desempenho, como analisado pela comentarista Célia Souto: “A escola evoluiu dançando e cantando tendo como base um ritmo pulsante”.
Enredo: Resistência
Presidente: André Vaz
Carnavalesco: Alex de Souza
Intérprete: Emerson Dias e Quinho
Mestre de Bateria: Guilherme e Gustavo
Rainha de Bateria: Viviane Araújo
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