Faltou axé. Com o enredo Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz, a escola da Zona Oeste homenageou o consagradíssimo ator Milton Gonçalves, mas infelizmente a agremiação deixou a desejar em muitos aspectos em sua apresentação, já na madrugada desta sexta-feira (22). + Galeria de fotos do desfile da Acadêmicos de Santa Cruz O principal, […]
POR Amanda Rocha22/04/2022|10 min de leitura
Desfile Santa Cruz 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd
Faltou axé. Com o enredo Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz, a escola da Zona Oeste homenageou o consagradíssimo ator Milton Gonçalves, mas infelizmente a agremiação deixou a desejar em muitos aspectos em sua apresentação, já na madrugada desta sexta-feira (22).
+ Galeria de fotos do desfile da Acadêmicos de Santa Cruz
O principal, entre eles, foi a falta de empolgação e também a dificuldade na evolução, o que fez com que a Santa Cruz abrisse alguns pequenos buracos ao longo do desfile.
“Milton Gonçalves merece muito essa homenagem, principalmente vinda da mente de um carnavalesco de profunda consciência social como Cid Carvalho. A Estação Dignidade que dava nome a uma fantasia esteva bem representada. Mas os deuses do carnaval nem sempre são justos e a Santa Cruz não tirou partido do bom samba e do bom enredo. Uma pena”.
(1)* “Nada demais. Não acrescentou em nada. Apenas cumpriu tabela. Deve ficar ali pelo 8º lugar. Um desfile morno que faltou emoção. Também fez falta a presença do Milton Gonçalves, que já é um senhor e entendemos não ter estado no desfile”.
Infelizmente a abertura do desfile da Santa Cruz não gerou empolgação no público. Com coreografia simples e sem o auxilio de tripés, a comissão da escola não apresentou muitas novidades. Mais do mesmo.
Mas a representatividade presente no quesito emocionou parte do público e vale a pena destacar a nobreza dos dançarinos que representavam os reis negros. Segundo o comentarista do SRzd Marcio Moura, a comissão da escola foi simples:
“A dupla de Marcelos (Moragas e Chocolate) optou por uma coreografia bem simples para contar a história da Coroação dos Reis Negros, uma lembrança da infância do homenageado, o ator Milton Gonçalves. O Rei é coroado em frente aos módulos finalizando assim a coreografia. Ressalva ao belo figurino do casal real”.
O casal Muskito e Roberta Freitas apresentou uma dança muito bonita e ostentou o pavilhão da Santa Cruz com muita delicadeza e nobreza. Ambos estavam seguros e com sorrisos contagiantes nos rostos. Um casal bonito de se apreciar. Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal da escola foi emocionante:
“Foi emocionante apreciar as sequências dos movimentos obrigatórios dos dançarinos, que perfeitamente sincronizados e harmoniosos, edificaram um bailado clássico, desenvolvido com naturalidade no espaço destinado a Apresentação da Bandeira. O Cruzado, apresentado pelo mestre-sala, abriu espaço para a porta-bandeira realizar seus giros com determinação e habilidade. O deslocamento no Aviãozinho apresentado por Roberta Freitas, foi apoiado na segurança de uma Pegada de Mão oferecida por Muskito, com galhardia e gentileza. O mestre-sala, sempre atento aos movimentos de sua dama, realizou o Voleio, sem a “falsa queda” e, logo se deslocando de forma ágil no Cruzado simples. O bailado foi marcado pela delicadeza e suavidade do casal”.
As alegorias da Santa Cruz eram muito voltadas para a temática afro e faziam referências a Milton, mas não eram autoexplicativas, o que gerou algumas dúvidas no público. No mais, eram bem bonitas e extremamente representativas. Valeram o olhar de admiração das pessoas presentes na Sapucaí.
Segundo o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto alegórico da Santa Cruz foi coerente com o enredo escolhido a escola:
“As alegorias eram grandes, o acabamento não comprometeu, sempre fazendo uma alusão ao homenageado , algumas vezes associando a temática afro. No último carro a escola trouxe uma grande escultura do homenageado como um anjo bem-amado e protegido de Oxalá, que seja pelo desejo de uma breve recuperação da saúde do homenageado. Axé Milton Gonçalves”.
As fantasias estavam simples, mas muito bonitas. Elas corresponderam ao restante da apresentação da escola e foram satisfatórias com relação ao contexto do enredo.
Assim como todas os outro quesitos, as vestimentas carregavam muitos elementos de origem africana e representaram com propriedade aquilo que era necessário para o entendimento da temática do desfile. Segundo o comentarista Jaime Cezário, o conjunto de fantasias da escola conseguiu traduzir o enredo:
“Santa Cruz fez uma justa homenagem ao ator Milton Gonçalves. As fantasias tentaram traduzir sua vida, seja desde sua infância até os seu reconhecimento como grande ator nacional. A combinação de cores e o encadeamento na sequência apresentada das alas me trouxe uma certa confusão no entendimento, mas o que estava relatado no roteiro foi apresentado pela escola”.
Com diversos elementos de origem afro e referências às religiões de matriz africana, o enredo foi bem desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho.
No entanto, a forma com que o enredo foi desenvolvido, dificultou a compreensão do que realmente tratava o tema escolhido pela escola para o Carnaval de 2022.
Segundo o comentarista do SRzd Marcelo Masô, a dificuldade esteve na compreensão geral do enredo: “A aguerrida Acadêmicos de Santa Cruz trouxe como enredo a vida do icônico ator e diretor Milton Gonçalves. A escola utilizou diversos elementos da vida de Milton Gonçalves para implementar narrativa do desfile. Os setores um e dois se propuseram a apresentar a ancestralidade e a infância. Os setores três e quatro tinham como objetivo destacar a vida artística e pessoal deste ator exemplar, grande representante do movimento negro. Todavia, infelizmente ficou sensivelmente comprometido o entendimento de que o enredo era sobre Milton Gonçalves. Houve uma única menção expressa ao ator, com uma escultura retratando sua pessoa na última alegoria. Esta diminuta referência infelizmente acarretou dificuldade na compreensão geral do enredo”.
O samba composto por Samir Trindade, Junior Fionda, Elson Ramires e Rildo Seixas, não empolgou o público, exceto por parte do refrão que foi cantado por uma quantidade considerável de pessoas, principalmente em um breve momento que o som da Avenida parou.
Segundo o comentarista do SRzd Cadu Zugliani, o samba-enredo da escola não aconteceu como o esperado na Avenida: “O samba da Santa Cruz não aconteceu como se esperava. Obra que tem alguns momentos de destaque mas que não ganhou nem a pista nem o público. O trabalho do carro de som foi bem feito, manteve a pegada todo o tempo”.
A bateria da Santa Cruz conquistou pontos positivos com o público presente na Sapucaí, principalmente nas apresentações para os jurados, onde as arquibancadas se levantaram para vibrar pelo quesito. Segundo o comentarista do SRzd Cláudio Francioni, a bateria da escola teve um bom desempenho:
“A bateria da Santa Cruz fez um bom desfile. Os comandados de Mestre Riquinho vêm evoluindo a cada carnaval e neste ano fizeram sua melhor apresentação dos últimos anos. Sustentaram bem o bom samba da escola e executaram com firmeza as bossas nas duas primeiras cabines. Trouxeram uma grande quantidade de instrumentos médios e o fato de não terem uma padronização no toque de caixas não causou nenhum deslize na sustentação rítmica. No último módulo de julgadores, ocorreu uma pequena embolação nos surdos de terceira durante a convenção, talvez pelo fato de terem se apresentado andando rapidamente pra evitar problemas com o relógio, na minha opinião desnecessariamente, pois ainda faltavam cinco minutos de desfile”.
Uma passagem muito aquém do que já vimos a comunidade da Santa Cruz fazer na Marquês de Sapucaí. A maioria das alas deixou a desejar no canto. Algumas sequer cantavam os refrões. O que refletiu num desfile frio e pouco vibrante da agremiação na pista.
Segundo a comentarista do SRzd Célia Souto, a escola não apresentou boa sincronia: “O canto não soou com uniformidade entre as alas, muitos componentes não estavam comprometidos em cantar o samba na sua totalidade. A escola não apresentou uma boa sincronia entre o ritmo e melodia no que se refere ao equilíbrio musical e andamento”.
Outro quesito em que a verde e branca deixou muito a desejar. Logo no começo da apresentação, um grupo de pessoas de branco, atrás do casal, atrapalhou a fluidez da agremiação. As primeiras alas deixaram explícitos problemas de espaçamento e alinhamento.
O último carro, que teve problemas para entrar na Avenida, também prejudicou o andamento da escola. No geral, um quesito que pode acarretar prejuízos à Santa Cruz na apuração de terça-feira. Segundo a comentarista Célia Souto, a evolução da escola foi monótona:
“A evolução da escola foi monótona, não houve regularidade entre a dinâmica das alas , devido a isso o chão não evoluiu com fluência e integração entre as alas”, concluiu Célia.
(1)*Milton Gonçalves não esteve no desfile por estar se recuperando de um AVC
Enredo:Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz
Presidente: Moysés Antônio Coutinho Filho (Zezo)
Carnavalesco: Cid Carvalho
Intérprete: Roninho
Mestre de Bateria: Riquinho
Rainha de Bateria: Larissa Nicolau
Comissão de Frente: Marcelo Chocolate e Marcelo Moragas
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Muskito e Roberta Freitas
+ Ouça os sambas de enredo da Série Ouro 2022
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Faltou axé. Com o enredo Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz, a escola da Zona Oeste homenageou o consagradíssimo ator Milton Gonçalves, mas infelizmente a agremiação deixou a desejar em muitos aspectos em sua apresentação, já na madrugada desta sexta-feira (22).
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O principal, entre eles, foi a falta de empolgação e também a dificuldade na evolução, o que fez com que a Santa Cruz abrisse alguns pequenos buracos ao longo do desfile.
“Milton Gonçalves merece muito essa homenagem, principalmente vinda da mente de um carnavalesco de profunda consciência social como Cid Carvalho. A Estação Dignidade que dava nome a uma fantasia esteva bem representada. Mas os deuses do carnaval nem sempre são justos e a Santa Cruz não tirou partido do bom samba e do bom enredo. Uma pena”.
(1)* “Nada demais. Não acrescentou em nada. Apenas cumpriu tabela. Deve ficar ali pelo 8º lugar. Um desfile morno que faltou emoção. Também fez falta a presença do Milton Gonçalves, que já é um senhor e entendemos não ter estado no desfile”.
Infelizmente a abertura do desfile da Santa Cruz não gerou empolgação no público. Com coreografia simples e sem o auxilio de tripés, a comissão da escola não apresentou muitas novidades. Mais do mesmo.
Mas a representatividade presente no quesito emocionou parte do público e vale a pena destacar a nobreza dos dançarinos que representavam os reis negros. Segundo o comentarista do SRzd Marcio Moura, a comissão da escola foi simples:
“A dupla de Marcelos (Moragas e Chocolate) optou por uma coreografia bem simples para contar a história da Coroação dos Reis Negros, uma lembrança da infância do homenageado, o ator Milton Gonçalves. O Rei é coroado em frente aos módulos finalizando assim a coreografia. Ressalva ao belo figurino do casal real”.
O casal Muskito e Roberta Freitas apresentou uma dança muito bonita e ostentou o pavilhão da Santa Cruz com muita delicadeza e nobreza. Ambos estavam seguros e com sorrisos contagiantes nos rostos. Um casal bonito de se apreciar. Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal da escola foi emocionante:
“Foi emocionante apreciar as sequências dos movimentos obrigatórios dos dançarinos, que perfeitamente sincronizados e harmoniosos, edificaram um bailado clássico, desenvolvido com naturalidade no espaço destinado a Apresentação da Bandeira. O Cruzado, apresentado pelo mestre-sala, abriu espaço para a porta-bandeira realizar seus giros com determinação e habilidade. O deslocamento no Aviãozinho apresentado por Roberta Freitas, foi apoiado na segurança de uma Pegada de Mão oferecida por Muskito, com galhardia e gentileza. O mestre-sala, sempre atento aos movimentos de sua dama, realizou o Voleio, sem a “falsa queda” e, logo se deslocando de forma ágil no Cruzado simples. O bailado foi marcado pela delicadeza e suavidade do casal”.
As alegorias da Santa Cruz eram muito voltadas para a temática afro e faziam referências a Milton, mas não eram autoexplicativas, o que gerou algumas dúvidas no público. No mais, eram bem bonitas e extremamente representativas. Valeram o olhar de admiração das pessoas presentes na Sapucaí.
Segundo o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto alegórico da Santa Cruz foi coerente com o enredo escolhido a escola:
“As alegorias eram grandes, o acabamento não comprometeu, sempre fazendo uma alusão ao homenageado , algumas vezes associando a temática afro. No último carro a escola trouxe uma grande escultura do homenageado como um anjo bem-amado e protegido de Oxalá, que seja pelo desejo de uma breve recuperação da saúde do homenageado. Axé Milton Gonçalves”.
As fantasias estavam simples, mas muito bonitas. Elas corresponderam ao restante da apresentação da escola e foram satisfatórias com relação ao contexto do enredo.
Assim como todas os outro quesitos, as vestimentas carregavam muitos elementos de origem africana e representaram com propriedade aquilo que era necessário para o entendimento da temática do desfile. Segundo o comentarista Jaime Cezário, o conjunto de fantasias da escola conseguiu traduzir o enredo:
“Santa Cruz fez uma justa homenagem ao ator Milton Gonçalves. As fantasias tentaram traduzir sua vida, seja desde sua infância até os seu reconhecimento como grande ator nacional. A combinação de cores e o encadeamento na sequência apresentada das alas me trouxe uma certa confusão no entendimento, mas o que estava relatado no roteiro foi apresentado pela escola”.
Com diversos elementos de origem afro e referências às religiões de matriz africana, o enredo foi bem desenvolvido pelo carnavalesco Cid Carvalho.
No entanto, a forma com que o enredo foi desenvolvido, dificultou a compreensão do que realmente tratava o tema escolhido pela escola para o Carnaval de 2022.
Segundo o comentarista do SRzd Marcelo Masô, a dificuldade esteve na compreensão geral do enredo: “A aguerrida Acadêmicos de Santa Cruz trouxe como enredo a vida do icônico ator e diretor Milton Gonçalves. A escola utilizou diversos elementos da vida de Milton Gonçalves para implementar narrativa do desfile. Os setores um e dois se propuseram a apresentar a ancestralidade e a infância. Os setores três e quatro tinham como objetivo destacar a vida artística e pessoal deste ator exemplar, grande representante do movimento negro. Todavia, infelizmente ficou sensivelmente comprometido o entendimento de que o enredo era sobre Milton Gonçalves. Houve uma única menção expressa ao ator, com uma escultura retratando sua pessoa na última alegoria. Esta diminuta referência infelizmente acarretou dificuldade na compreensão geral do enredo”.
O samba composto por Samir Trindade, Junior Fionda, Elson Ramires e Rildo Seixas, não empolgou o público, exceto por parte do refrão que foi cantado por uma quantidade considerável de pessoas, principalmente em um breve momento que o som da Avenida parou.
Segundo o comentarista do SRzd Cadu Zugliani, o samba-enredo da escola não aconteceu como o esperado na Avenida: “O samba da Santa Cruz não aconteceu como se esperava. Obra que tem alguns momentos de destaque mas que não ganhou nem a pista nem o público. O trabalho do carro de som foi bem feito, manteve a pegada todo o tempo”.
A bateria da Santa Cruz conquistou pontos positivos com o público presente na Sapucaí, principalmente nas apresentações para os jurados, onde as arquibancadas se levantaram para vibrar pelo quesito. Segundo o comentarista do SRzd Cláudio Francioni, a bateria da escola teve um bom desempenho:
“A bateria da Santa Cruz fez um bom desfile. Os comandados de Mestre Riquinho vêm evoluindo a cada carnaval e neste ano fizeram sua melhor apresentação dos últimos anos. Sustentaram bem o bom samba da escola e executaram com firmeza as bossas nas duas primeiras cabines. Trouxeram uma grande quantidade de instrumentos médios e o fato de não terem uma padronização no toque de caixas não causou nenhum deslize na sustentação rítmica. No último módulo de julgadores, ocorreu uma pequena embolação nos surdos de terceira durante a convenção, talvez pelo fato de terem se apresentado andando rapidamente pra evitar problemas com o relógio, na minha opinião desnecessariamente, pois ainda faltavam cinco minutos de desfile”.
Uma passagem muito aquém do que já vimos a comunidade da Santa Cruz fazer na Marquês de Sapucaí. A maioria das alas deixou a desejar no canto. Algumas sequer cantavam os refrões. O que refletiu num desfile frio e pouco vibrante da agremiação na pista.
Segundo a comentarista do SRzd Célia Souto, a escola não apresentou boa sincronia: “O canto não soou com uniformidade entre as alas, muitos componentes não estavam comprometidos em cantar o samba na sua totalidade. A escola não apresentou uma boa sincronia entre o ritmo e melodia no que se refere ao equilíbrio musical e andamento”.
Outro quesito em que a verde e branca deixou muito a desejar. Logo no começo da apresentação, um grupo de pessoas de branco, atrás do casal, atrapalhou a fluidez da agremiação. As primeiras alas deixaram explícitos problemas de espaçamento e alinhamento.
O último carro, que teve problemas para entrar na Avenida, também prejudicou o andamento da escola. No geral, um quesito que pode acarretar prejuízos à Santa Cruz na apuração de terça-feira. Segundo a comentarista Célia Souto, a evolução da escola foi monótona:
“A evolução da escola foi monótona, não houve regularidade entre a dinâmica das alas , devido a isso o chão não evoluiu com fluência e integração entre as alas”, concluiu Célia.
(1)*Milton Gonçalves não esteve no desfile por estar se recuperando de um AVC
Enredo:Axé, Milton Gonçalves! No Catupé da Santa Cruz
Presidente: Moysés Antônio Coutinho Filho (Zezo)
Carnavalesco: Cid Carvalho
Intérprete: Roninho
Mestre de Bateria: Riquinho
Rainha de Bateria: Larissa Nicolau
Comissão de Frente: Marcelo Chocolate e Marcelo Moragas
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Muskito e Roberta Freitas
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