Com evolução comprometida, Paraíso do Tuiuti se distancia do título
Na correria pela igualdade. O Paraíso Tuiuti abriu a última noite de desfiles do Carnaval 2022, nesta sexta-feira (23), e apesar do problema de evolução causado por uma das alegorias na concentração, a escola cruzou a Avenida com muita beleza, empolgação, alegria e canto forte. Foi de arrepiar! + Galeria de fotos do desfile da Paraíso […]
POR Amanda Rocha24/04/2022|11 min de leitura
Na correria pela igualdade. O Paraíso Tuiuti abriu a última noite de desfiles do Carnaval 2022, nesta sexta-feira (23), e apesar do problema de evolução causado por uma das alegorias na concentração, a escola cruzou a Avenida com muita beleza, empolgação, alegria e canto forte. Foi de arrepiar!
Por ter estourado dois minutos do tempo regulamentar, a escola perderá alguns décimos em evolução, mas espera-se que o conjunto da obra seja mais valioso que o imprevisto.
Fala, Rachel!
“O paraíso do Tuiuti fez desfile muito irregular, alternando períodos de monotonia, com a escola parada, e momentos de tropel e correria. É pena, porque o enredo foi desenvolvido de maneira original, com os grandes vultos negros homenageados vinham representados no meio das alas cujas fantasias se relacionavam com sua trajetória. Mas a falta de planejamento para prever o tamanho viável para as alegoria cobra um preço que nem sempre o talento consegue pagar”.
Fala, Luiz!
“Plasticamente muito bonita, mas enredo muito confuso. Obama não me representa, nem Beyonce. A luta negra é nossa. O enredo não foi bem desenvolvido. Vai perder décimos pela correria, pelo estouro. Não disputa nada.”
Comissão de frente
Embora tenha contado com o auxílio de um grande tripé e utilizado alguns efeitos visuais simples e muito bons, a comissão de Claudia Mota não impressionou.
O quesito representou Oxalá criando o homem através do barro, no entanto, o entendimento da cena ficou comprometido, mas a coreografia foi muito bem executada pelos dançarinos que, em sincronia, apresentaram uma boa sequência no chão da Sapucaí. As fantasias ajudaram nos movimentos fortes e precisos.
Casal de mestre-sala e porta-bandeira
O casal Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane cruzou a Avenida de forma linda e muito sincronizada. A porta-bandeira deu um show de graciosidade e doçura, como de costume.
Representando Zumbi e Dandara, o casal entrou em em uma sintonia ainda maior durante o desfile quando o metre-sala fez uma breve reverência à Dandara, no momento em que o nome dela é citado no samba. O sorriso simpático e feliz de ambos deu um toque especial à coreografia.
Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal teve excelente sincronia: “Raphael Rodrigues, com firmeza e determinação, conduziu a dama pelo espaço da dança e, com muita altivez, elaborou um riscado detalhado. Cortejou, no Cruzado, com um gingado singular, rodeando a porta-bandeira, e parou para realizar uma pirueta. Na sequência, olhando para o pavilhão, desenhou passos rápidos e curtos, sapateou para ofertar a mão a dançarina, e assim juntos, rodaram no passo Voleio, possibilitando a ela um seguro deslizar no balanço! Dandara Ventapane, apresentou um belo gestual de braço e mão, girou nos dois sentidos no Abano, com destreza e segurança, em perfeito entrosamento com seu par. A Apresentação da Bandeira foi feita com tranquilidade e alegria! E então, pudemos observar um desenrolar de movimentos naturais e harmônicos, revelador do perfeito sincronismo das ações e a excelente sintonia do par”.
Alegorias e adereços
As alegorias seguiram um estilo extravagante que impressionou o público, além de lindas, elas carregavam significados muito fortes para a resistência preta.
Destaque especial para o abre-alas, que teve uma dinâmica coreográfica muito boa e fez as arquibancadas vibrarem. Outra alegoria que deve ser destacada é a terceira, que representou o reino fictício de Wakanda, do filme Pantera negra.
Segundo o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto de fantasias da escola foi bem acabado e seguiu um padrão muito característico do carnavalesco:
“As alegorias estavam grandes, bem acabadas, algumas seguindo padrão característico do carnavalesco com movimentos e coreografias. Como o visto no abre-alas com guerreiros africanos subindo e descendo, o único senão seria que eles teriam que estar bem sincronizados para obter o efeito desejado. Vimos o carro do “pantera negra” com soluções muito personais também, que para aqueles que acompanham sua trajetória poderão dizer que já viu algo parecido em algum outro Carnaval. A escola teve um problema com o carro das “estrelas além do seu tempo” na concentração, mas que bravamente seus diretores conseguiram, com a escola em desfile, colocar as duas composições que faltavam”.
Fantasias
Inspiradas em grandes nomes da cultura negra de todos os tempos, as fantasias conseguiram transmitir bem a intenção do enredo. Nas alas das personalidades homenageadas, a caracterização dos destaques das alas foi impecável e merece todos os elogios possíveis.
Segundo Cezário, o conjunto de fantasias da escola passou bem por ter sido embalado pela alegria da comunidade:
“O povo preto do Paraíso do Tuiuti trouxe para avenida o Carnaval da resistência pelo fim da discriminação racial. As fantasias foram inspiradas em personalidades negras que destacaram em suas áreas de atuação, começando desde os faraós da dinastia Núbia no Egito, até os dias de hoje. Nas fantasias vimos em cada ala um personagem homenageado. Vimos políticos, cantores, guerreiros, cientistas, chegando até o universo do filme “pantera negra”, homenageando o ator negro protagonista. Algumas fantasias não estavam tão claras, mas que passaram bem embaladas pela alegria da comunidade da Tuiuti”.
Enredo
Com o enredo batizado de Ka Ríba Tí Ye – Que Nossos Caminhos se Abram, o Paraíso do Tuiuti levou os ensinamentos dos Orixás para a Sapucaí, mostrando também grandes nomes da cultura preta nacional e internacional, pessoas que ajudaram a construir um caminho um pouco mais igualitário para a comunidade negra e abriram caminhos para os mais novos.
Segundo o comentarista do SRzd Marcelo Masô, o desenvolvimento do enredo não ficou claro ao longo do desfile:
“A Tuiuti em seu enredo tentou explorar, mediante diversos territórios da ancestralidade, as histórias de luta, resistência e sabedoria negra. Nesta linha de pensamento, é essencial esclarecer que um dos pontos destacados pela escola foi o Ifá, um sistema divinatório (de adivinhação) do povo Iorubá que se entende como elo entre o Orum (sobrenatural) e Ayé ( a Terra). Os fios condutores da apresentação foram as associações realizadas entre os Orixás e as personalidades negras, tais como: Mandela – Oxalá, Angela Davis – Obá , Obama – Xangô, dentre outras. Infelizmente estas associações não ficaram claras no desfile. Ademais, um pena o fato de algumas alas terem passado à frente de uma das Alegorias que teve problema para entrar na avenida. Esta questão provavelmente acarretará perda de ponto no quesito Enredo, pois prejudica a compreensão do desfile”.
Samba-enredo
Embora tenha sido um samba elogiado antes do Carnaval começar oficialmente, a canção na Avenida só funcionou com o público durante o refrão, mas em compensação, os componentes da agremiação sustentaram a obra brilhantemente. Foi de arrepiar!
Segundo o comentarista do SRzd Cadu Zugliani, o samba-enredo da escola não rendeu como o esperado por ele:
“A parte musical do Tuiuti foi muito competente e desenvolveu bem andamento e carro de som. O bom samba não rendeu tanto quanto eu esperava, só levantou o público no refrão mas a escola na pista correspondeu cantando”.
Bateria
O grande destaque da noite ficou por conta da bateria do Tuiuti. A Supersom deu um verdadeiro show de precisão e alegria dos ritmistas. Com muita segurança e bom ritmo, o quesito deu um show a parte. O elogio se estende à Mayara Lima, princesa da bateria da agremiação, a jovem foi excepcional, assim como no pré-carnaval.
Segundo o comentarista do SRzd Bruno Moraes, a bateria da escola teve um excelente desempenho: “A supersom da Tuiuti foi o grande destaque do desfile da Tuiuti. A estreia do Mestre Marcão foi muito segura, mesmo a harmonia prejudicando bastante as apresentações. No segundo módulo, a escola continuou andando no meio da apresentação, mas mesmo assim a bateria foi 100%, já no último módulo a bateria teve que passar literalmente correndo e o experiente Mestre ainda conseguiu fazer uma bossa, mas a bateria não conseguiu ficar nem 30 segundos na frente do módulo. A escola tinha opção de ir sem entrar no box e não prejudicar tanto a bateria, mas não foi isso que aconteceu. Contudo, a bateria estava com um ritmo e segurança fora do comum. Com todas as adversidades, vimos um verdadeiro espetáculo. O conjunto de bossas é incrível”.
Harmonia
O canto forte dos componentes foi um dos melhores aspectos do desfile, eles mantiveram o altíssimo nível de empolgação, mesmo em meio a algumas adversidades. As alas coreografadas e a presença de guardiões em todos os setores foi um toque especial.
Segundo a comentarista do SRzd Célia Souto, a harmonia da escola foi sincronizada: “A escola apresentou um bom entrosamento entre ritmo e melodia , a maioria dos componentes se apresentaram cantando o samba na sua totalidade demonstração domínio no canto”.
Evolução
A evolução da escola ficou comprometida pelo imprevisto com uma das alegorias na concentração. Hora seguia um bom ritmo, em alguns momentos, muita lentidão, e no final do desfile a correria foi necessária para que o tempo não estourasse, mas foi inevitável, o Tuiuti encerrou o desfile com dois minutos de atraso. Segundo Célia Souto, a escola teve irregularidades ao longo do desfile:
“Algumas irregularidades no andamento do chão influenciaram a fluência e leveza dos movimentos, gerando uma irregularidade na apresentação do desfile”.
Ficha técnica
Enredo:Ka Ríba Tí Ye – Que Nossos Caminhos se Abram Presidente: Renato Martins Ribeiro (Thor) Carnavalesco: Paulo Barros Intérprete: Celsinho Mody e Carlos Júnior Mestre de Bateria: Mestre Marcão Rainha de Bateria: Thay Magalhães Comissão de Frente: Cláudia Mota Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane
Na correria pela igualdade. O Paraíso Tuiuti abriu a última noite de desfiles do Carnaval 2022, nesta sexta-feira (23), e apesar do problema de evolução causado por uma das alegorias na concentração, a escola cruzou a Avenida com muita beleza, empolgação, alegria e canto forte. Foi de arrepiar!
Por ter estourado dois minutos do tempo regulamentar, a escola perderá alguns décimos em evolução, mas espera-se que o conjunto da obra seja mais valioso que o imprevisto.
Fala, Rachel!
“O paraíso do Tuiuti fez desfile muito irregular, alternando períodos de monotonia, com a escola parada, e momentos de tropel e correria. É pena, porque o enredo foi desenvolvido de maneira original, com os grandes vultos negros homenageados vinham representados no meio das alas cujas fantasias se relacionavam com sua trajetória. Mas a falta de planejamento para prever o tamanho viável para as alegoria cobra um preço que nem sempre o talento consegue pagar”.
Fala, Luiz!
“Plasticamente muito bonita, mas enredo muito confuso. Obama não me representa, nem Beyonce. A luta negra é nossa. O enredo não foi bem desenvolvido. Vai perder décimos pela correria, pelo estouro. Não disputa nada.”
Comissão de frente
Embora tenha contado com o auxílio de um grande tripé e utilizado alguns efeitos visuais simples e muito bons, a comissão de Claudia Mota não impressionou.
O quesito representou Oxalá criando o homem através do barro, no entanto, o entendimento da cena ficou comprometido, mas a coreografia foi muito bem executada pelos dançarinos que, em sincronia, apresentaram uma boa sequência no chão da Sapucaí. As fantasias ajudaram nos movimentos fortes e precisos.
Casal de mestre-sala e porta-bandeira
O casal Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane cruzou a Avenida de forma linda e muito sincronizada. A porta-bandeira deu um show de graciosidade e doçura, como de costume.
Representando Zumbi e Dandara, o casal entrou em em uma sintonia ainda maior durante o desfile quando o metre-sala fez uma breve reverência à Dandara, no momento em que o nome dela é citado no samba. O sorriso simpático e feliz de ambos deu um toque especial à coreografia.
Segundo a comentarista do SRzd Eliane Santos, o casal teve excelente sincronia: “Raphael Rodrigues, com firmeza e determinação, conduziu a dama pelo espaço da dança e, com muita altivez, elaborou um riscado detalhado. Cortejou, no Cruzado, com um gingado singular, rodeando a porta-bandeira, e parou para realizar uma pirueta. Na sequência, olhando para o pavilhão, desenhou passos rápidos e curtos, sapateou para ofertar a mão a dançarina, e assim juntos, rodaram no passo Voleio, possibilitando a ela um seguro deslizar no balanço! Dandara Ventapane, apresentou um belo gestual de braço e mão, girou nos dois sentidos no Abano, com destreza e segurança, em perfeito entrosamento com seu par. A Apresentação da Bandeira foi feita com tranquilidade e alegria! E então, pudemos observar um desenrolar de movimentos naturais e harmônicos, revelador do perfeito sincronismo das ações e a excelente sintonia do par”.
Alegorias e adereços
As alegorias seguiram um estilo extravagante que impressionou o público, além de lindas, elas carregavam significados muito fortes para a resistência preta.
Destaque especial para o abre-alas, que teve uma dinâmica coreográfica muito boa e fez as arquibancadas vibrarem. Outra alegoria que deve ser destacada é a terceira, que representou o reino fictício de Wakanda, do filme Pantera negra.
Segundo o comentarista do SRzd Jaime Cezário, o conjunto de fantasias da escola foi bem acabado e seguiu um padrão muito característico do carnavalesco:
“As alegorias estavam grandes, bem acabadas, algumas seguindo padrão característico do carnavalesco com movimentos e coreografias. Como o visto no abre-alas com guerreiros africanos subindo e descendo, o único senão seria que eles teriam que estar bem sincronizados para obter o efeito desejado. Vimos o carro do “pantera negra” com soluções muito personais também, que para aqueles que acompanham sua trajetória poderão dizer que já viu algo parecido em algum outro Carnaval. A escola teve um problema com o carro das “estrelas além do seu tempo” na concentração, mas que bravamente seus diretores conseguiram, com a escola em desfile, colocar as duas composições que faltavam”.
Fantasias
Inspiradas em grandes nomes da cultura negra de todos os tempos, as fantasias conseguiram transmitir bem a intenção do enredo. Nas alas das personalidades homenageadas, a caracterização dos destaques das alas foi impecável e merece todos os elogios possíveis.
Segundo Cezário, o conjunto de fantasias da escola passou bem por ter sido embalado pela alegria da comunidade:
“O povo preto do Paraíso do Tuiuti trouxe para avenida o Carnaval da resistência pelo fim da discriminação racial. As fantasias foram inspiradas em personalidades negras que destacaram em suas áreas de atuação, começando desde os faraós da dinastia Núbia no Egito, até os dias de hoje. Nas fantasias vimos em cada ala um personagem homenageado. Vimos políticos, cantores, guerreiros, cientistas, chegando até o universo do filme “pantera negra”, homenageando o ator negro protagonista. Algumas fantasias não estavam tão claras, mas que passaram bem embaladas pela alegria da comunidade da Tuiuti”.
Enredo
Com o enredo batizado de Ka Ríba Tí Ye – Que Nossos Caminhos se Abram, o Paraíso do Tuiuti levou os ensinamentos dos Orixás para a Sapucaí, mostrando também grandes nomes da cultura preta nacional e internacional, pessoas que ajudaram a construir um caminho um pouco mais igualitário para a comunidade negra e abriram caminhos para os mais novos.
Segundo o comentarista do SRzd Marcelo Masô, o desenvolvimento do enredo não ficou claro ao longo do desfile:
“A Tuiuti em seu enredo tentou explorar, mediante diversos territórios da ancestralidade, as histórias de luta, resistência e sabedoria negra. Nesta linha de pensamento, é essencial esclarecer que um dos pontos destacados pela escola foi o Ifá, um sistema divinatório (de adivinhação) do povo Iorubá que se entende como elo entre o Orum (sobrenatural) e Ayé ( a Terra). Os fios condutores da apresentação foram as associações realizadas entre os Orixás e as personalidades negras, tais como: Mandela – Oxalá, Angela Davis – Obá , Obama – Xangô, dentre outras. Infelizmente estas associações não ficaram claras no desfile. Ademais, um pena o fato de algumas alas terem passado à frente de uma das Alegorias que teve problema para entrar na avenida. Esta questão provavelmente acarretará perda de ponto no quesito Enredo, pois prejudica a compreensão do desfile”.
Samba-enredo
Embora tenha sido um samba elogiado antes do Carnaval começar oficialmente, a canção na Avenida só funcionou com o público durante o refrão, mas em compensação, os componentes da agremiação sustentaram a obra brilhantemente. Foi de arrepiar!
Segundo o comentarista do SRzd Cadu Zugliani, o samba-enredo da escola não rendeu como o esperado por ele:
“A parte musical do Tuiuti foi muito competente e desenvolveu bem andamento e carro de som. O bom samba não rendeu tanto quanto eu esperava, só levantou o público no refrão mas a escola na pista correspondeu cantando”.
Bateria
O grande destaque da noite ficou por conta da bateria do Tuiuti. A Supersom deu um verdadeiro show de precisão e alegria dos ritmistas. Com muita segurança e bom ritmo, o quesito deu um show a parte. O elogio se estende à Mayara Lima, princesa da bateria da agremiação, a jovem foi excepcional, assim como no pré-carnaval.
Segundo o comentarista do SRzd Bruno Moraes, a bateria da escola teve um excelente desempenho: “A supersom da Tuiuti foi o grande destaque do desfile da Tuiuti. A estreia do Mestre Marcão foi muito segura, mesmo a harmonia prejudicando bastante as apresentações. No segundo módulo, a escola continuou andando no meio da apresentação, mas mesmo assim a bateria foi 100%, já no último módulo a bateria teve que passar literalmente correndo e o experiente Mestre ainda conseguiu fazer uma bossa, mas a bateria não conseguiu ficar nem 30 segundos na frente do módulo. A escola tinha opção de ir sem entrar no box e não prejudicar tanto a bateria, mas não foi isso que aconteceu. Contudo, a bateria estava com um ritmo e segurança fora do comum. Com todas as adversidades, vimos um verdadeiro espetáculo. O conjunto de bossas é incrível”.
Harmonia
O canto forte dos componentes foi um dos melhores aspectos do desfile, eles mantiveram o altíssimo nível de empolgação, mesmo em meio a algumas adversidades. As alas coreografadas e a presença de guardiões em todos os setores foi um toque especial.
Segundo a comentarista do SRzd Célia Souto, a harmonia da escola foi sincronizada: “A escola apresentou um bom entrosamento entre ritmo e melodia , a maioria dos componentes se apresentaram cantando o samba na sua totalidade demonstração domínio no canto”.
Evolução
A evolução da escola ficou comprometida pelo imprevisto com uma das alegorias na concentração. Hora seguia um bom ritmo, em alguns momentos, muita lentidão, e no final do desfile a correria foi necessária para que o tempo não estourasse, mas foi inevitável, o Tuiuti encerrou o desfile com dois minutos de atraso. Segundo Célia Souto, a escola teve irregularidades ao longo do desfile:
“Algumas irregularidades no andamento do chão influenciaram a fluência e leveza dos movimentos, gerando uma irregularidade na apresentação do desfile”.
Ficha técnica
Enredo:Ka Ríba Tí Ye – Que Nossos Caminhos se Abram Presidente: Renato Martins Ribeiro (Thor) Carnavalesco: Paulo Barros Intérprete: Celsinho Mody e Carlos Júnior Mestre de Bateria: Mestre Marcão Rainha de Bateria: Thay Magalhães Comissão de Frente: Cláudia Mota Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Raphael Rodrigues e Dandara Ventapane