Vigário Geral passa morna e patina em evolução na Sapucaí

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Pedras no caminho (e não a do Sal). A Acadêmicos de Vigário Geral foi a sexta escola a desfilar neste segundo dia de desfiles da Série Ouro, na madrugada desta sexta-feira (22). Desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Costa, Marcus do Val e Lino Sales, a agremiação levou para a Sapucaí o enredo Pequena África, contando a história […]

POR Caroline Gonçalves22/04/2022|10 min de leitura

Vigário Geral passa morna e patina em evolução na Sapucaí

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

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Pedras no caminho (e não a do Sal). A Acadêmicos de Vigário Geral foi a sexta escola a desfilar neste segundo dia de desfiles da Série Ouro, na madrugada desta sexta-feira (22).

Desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Costa, Marcus do Val e Lino Sales, a agremiação levou para a Sapucaí o enredo Pequena África, contando a história da região central do Rio de Janeiro que recebeu os negros na época da escravidão.

+ Galeria de fotos do desfile da Acadêmicos de Vigário Geral

O enredo foi muito bem desenvolvido e resultou em um desfile de fácil entendimento. Porém, o samba não empolgou e a escola ainda apresentou algumas falhas ao longo do cortejo.

Fala, Luiz!

Luiz Fernando Reis. Foto: Reprodução/Youtube SRzd
Luiz Fernando Reis é comentarista do SRzd

“Enredo político, crítico, social e necessário. Achei muito interessante a proposta. O último carro, o da favela, foi muito bem sacado. É uma escola que tá começando a dar uns toques políticos e sociais muito interessantes. Gostei, mas é uma escola que não disputa Carnaval.”

 

 

 

Comissão de frente

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A comissão de frente da Vigário Geral contava com 15 integrantes que retratavam a chegada dos negros escravos ao Cais do Valongo, na região central do Rio de Janeiro. Eles portavam sacos que continham a palavra ‘sal’ e usavam macacões com imagens de negros e cartas estampadas. Todos utilizavam máscara no rosto, além de tranças nas cabeças.

Com uma coreografia muito bem sincronizada, durante a apresentação um dos integrantes revelava uma saia na cor amarela. De dentro dos sacos que os componentes carregavam, eles retiravam objetivos que simbolizavam a luta pela construção da identidade negra no Brasil. Ao final da apresentação, uma homenagem a memória de crianças que foram vítimas de balas perdidas no Rio de Janeiro.

“Comissão é feita de detalhes e Anderson Big se preocupa muito com esse quesito. O figurino da comissão era uma obra de arte. Uma malha com impressões de fotos antigas e textos de jornais falando da escravidão. Nas mãos, um adereço que imitava um saco de sal. A coreografia fazia também uma referência direta a religiosidade afro brasileira.
Por fim, a mensagem: “Vidas negras importam”, aliada a imagens de negros injustiçados fez o publico aplaudir bastante”, disse Márcio Moura, comentarista do SRzd.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Jenkins e Thainá Teixeira, representava a relação de amor e de dor, entre o Brasil e a África.

Com o rosto pintado, a porta-bandeira representava o continente africano. Seu figurino era colorido e com muito brilho, já a saia era vermelha com tons de laranja. O mestre-sala que correspondia ao Brasil utilizava um figurino nas cores da bandeira do país.

O casal realizou apresentações com passos clássicos e demonstraram grande sincronia, como diz a comentarista do SRzd, Eliane Souza: “Pode ser apreciada uma apresentação do bailado clássico, com movimentos obrigatórios do mestre-sala bem realizados e em grande sincronismo com os da porta-bandeira. Vigor e segurança, determinação e galhardia nas ações do dançarino que cortejou a dama durante o Currupio; realizou giros, piruetas e “falsa queda” com precisão; ofereceu apoio para a dama dançar no Aviãozinho durante a Pegada de Mão! No mais: meneios, requebros singelos e muita reverência de Diego Jenkis a sua dama Thaina Teixeira”.

Alegorias e adereços

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

O abre-alas, denominado “O Monstro da Escravidão”, representava os navios negreiros, onde os escravos escravizados vinham para o Brasil. A alegoria era um enorme navio, com um dragão na frente. Na parte traseira da alegoria, estava retratada a senzala, local onde os negros viviam.

A segunda alegoria se tratava da celebração às religiões africanas. No carro haviam esculturas de orixás simbolizando o legado e a herança deixados pelos negros daquela época. A última alegoria fez uma relação sobre os acontecimentos passados e os atuais. O carro retratava uma favela e a Segurança Pública, os navios negreiros da atualidade.

“As alegorias seguiram a mesma tônica das fantasias, com poucos recursos financeiros tentaram mostrar com dignidade a história da Pequena África”, disse Jaime Cezario, comentarista do SRzd.

Fantasias

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

As fantasias eram de fácil entendimento e contaram com clareza toda a história da Pequena África, desde o início até os dias atuais.

O primeiro setor retratou a origem dos navios negreiros no Brasil, passando pela ocupação do território e chegando aos dias atuais, mostrando os legados e as instituições negras.

“A Acadêmicos de Vigário Geral trouxe fantasias que lembraram desde o degredo do negro africano até seu estabelecimento nessa região carioca. A escola mostrou em suas fantasias que lutam com pouca verba, mas de uma forma simples conseguiu apresentar sua história”, disse Cezario.

Enredo

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

“Berço das rodas de samba, palco onde brilharam grande sambistas como Donga e morada da histórica Tia Ciata, ícone de resistência da cultura afro-brasileira. O enredo teve bom desenvolvimento tendo sido abordada a abominável escravidão, a população negra trabalhadora da região portuária e diversas vertentes da cultura afro-brasileira. O ponto negativo consiste na tentativa de conexão do passado com o futuro em relação ao Cais do Valongo, esta realizada no terceiro setor. As referências ao passado ficaram claras, tal como a remissão aos trabalhadores da estiva. Entretanto, os signos, a semiótica concernente à presente realidade do Cais do Valongo não foi abordada de forma compreensível, ficando deficitária a compreensão nestes aspectos do último setor do desfile”, comentou Marcelo Masô.

Samba-enredo

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A Vigário Geral levou para a Avenida um samba de autoria de Júnior Fionda, Fagundinho, Luis Carlos D’avenida, Marcelinho Santos, Domenil Santos, Robert Farrow, Luiz Pião, Gigi da Estiva, Fadico, Romeu, Felipe Revelação, Silvana, Rodrigo Shumacher e Carlinho Ousadia. Defendido por Tem Tem Jr, não empolgou e o canto deixou a desejar. 

“Apesar do esforço da comunidade, o samba de Vigário não aconteceu. A obra é melhor do que o que foi apresentado na Avenida. Samba que tem momentos muito legais como o refrão principal. Achei acelerado demais na apresentação”, disse Cadu Zugliani, comentarista do SRzd.

Bateria

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

No geral, a bateria do mestre Luygui realizou um bom desfile. Os ritmistas representavam filhos de Gandhi, o Afoxé mais antigo da cidade e a rainha de bateria, Egili Oliveira, usando uma fantasia toda branca, simboliza a “Saudação a Oxalá”.

“A bateria de Mestre Luygui fez um bom desfile, trazendo marcações bem graves e um conjunto de caixas com boa execução na levada e nas pequenas convenções, como na retomada da segunda do samba. Executou com precisão as bossas nas cabines e segurou o andamento. Um pequeno desencontro entre as marcações entre o primeiro e segundo módulo, por sorte bem longe do campo de avaliação de ambos os julgadores”, comentou Cláudio Francioni.

Harmonia

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A escola não mostrou bom desempenho no quesito. Além de problemas de entrosamento entre carro de som, bateria e comunidade, os componentes deixaram a desejar no canto. O ótimo samba, que não passou bem pela Avenida, não ajudou os desfilantes pela letra extensa e com palavras difíceis.

“A escola demonstrou garra e animação para cantar o samba, porém o entrosamento entre ritmo, melodia e andamento não foi bem desenvolvido, a execução do canto ficou prejudicada devido à falta de clareza na pronúncia e dicção”, disse Celia Souto, comentarista do SRzd.

Evolução

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A agremiação apresentou problemas no quesito. O principal deles aconteceu a partir da primeira cabine, quando o último carro travou e um buraco começou a ser aberto. No decorrer do desfile, com a dificuldade de locomoção, o clarão continuou e tomou grande trecho da pista. Além disso, a agremiação esteve longe do êxito em alinhamento e espaçamento de componentes nas alas.

“A escola apresentou andamento irregular entre as alas , causando monotonia e alguns buracos no desenvolvimento do desfile”, finalizou Celia Souto.

Ficha técnica

Enredo: “Pequena África: Da Escravidão ao Pertencimento – Camadas de Memórias entre o Mar e o Morro”
Presidente: Elizabeth da Cunha
Carnavalescos: Alexandre Costa, Marcus do Val e Lino Sales
Intérprete: Tem Tem Jr
Mestre de Bateria: Luygui Silva
Rainha de Bateria: Egili Oliveira
Comissão de Frente: Handerson Big
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diego Jenkis e Thainá Teixeira

Fique por dentro da programação:

+ Ouça os sambas de enredo da Série Ouro 2022

+ Ordem dos desfiles do Grupo Especial 2022

+ Ordem dos desfiles da Série Ouro 2022

+ Veja a ordem dos desfiles do Grupo de Avaliação e da Série Bronze

Pedras no caminho (e não a do Sal). A Acadêmicos de Vigário Geral foi a sexta escola a desfilar neste segundo dia de desfiles da Série Ouro, na madrugada desta sexta-feira (22).

Desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Costa, Marcus do Val e Lino Sales, a agremiação levou para a Sapucaí o enredo Pequena África, contando a história da região central do Rio de Janeiro que recebeu os negros na época da escravidão.

+ Galeria de fotos do desfile da Acadêmicos de Vigário Geral

O enredo foi muito bem desenvolvido e resultou em um desfile de fácil entendimento. Porém, o samba não empolgou e a escola ainda apresentou algumas falhas ao longo do cortejo.

Fala, Luiz!

Luiz Fernando Reis. Foto: Reprodução/Youtube SRzd
Luiz Fernando Reis é comentarista do SRzd

“Enredo político, crítico, social e necessário. Achei muito interessante a proposta. O último carro, o da favela, foi muito bem sacado. É uma escola que tá começando a dar uns toques políticos e sociais muito interessantes. Gostei, mas é uma escola que não disputa Carnaval.”

 

 

 

Comissão de frente

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A comissão de frente da Vigário Geral contava com 15 integrantes que retratavam a chegada dos negros escravos ao Cais do Valongo, na região central do Rio de Janeiro. Eles portavam sacos que continham a palavra ‘sal’ e usavam macacões com imagens de negros e cartas estampadas. Todos utilizavam máscara no rosto, além de tranças nas cabeças.

Com uma coreografia muito bem sincronizada, durante a apresentação um dos integrantes revelava uma saia na cor amarela. De dentro dos sacos que os componentes carregavam, eles retiravam objetivos que simbolizavam a luta pela construção da identidade negra no Brasil. Ao final da apresentação, uma homenagem a memória de crianças que foram vítimas de balas perdidas no Rio de Janeiro.

“Comissão é feita de detalhes e Anderson Big se preocupa muito com esse quesito. O figurino da comissão era uma obra de arte. Uma malha com impressões de fotos antigas e textos de jornais falando da escravidão. Nas mãos, um adereço que imitava um saco de sal. A coreografia fazia também uma referência direta a religiosidade afro brasileira.
Por fim, a mensagem: “Vidas negras importam”, aliada a imagens de negros injustiçados fez o publico aplaudir bastante”, disse Márcio Moura, comentarista do SRzd.

Casal de mestre-sala e porta-bandeira

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Jenkins e Thainá Teixeira, representava a relação de amor e de dor, entre o Brasil e a África.

Com o rosto pintado, a porta-bandeira representava o continente africano. Seu figurino era colorido e com muito brilho, já a saia era vermelha com tons de laranja. O mestre-sala que correspondia ao Brasil utilizava um figurino nas cores da bandeira do país.

O casal realizou apresentações com passos clássicos e demonstraram grande sincronia, como diz a comentarista do SRzd, Eliane Souza: “Pode ser apreciada uma apresentação do bailado clássico, com movimentos obrigatórios do mestre-sala bem realizados e em grande sincronismo com os da porta-bandeira. Vigor e segurança, determinação e galhardia nas ações do dançarino que cortejou a dama durante o Currupio; realizou giros, piruetas e “falsa queda” com precisão; ofereceu apoio para a dama dançar no Aviãozinho durante a Pegada de Mão! No mais: meneios, requebros singelos e muita reverência de Diego Jenkis a sua dama Thaina Teixeira”.

Alegorias e adereços

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

O abre-alas, denominado “O Monstro da Escravidão”, representava os navios negreiros, onde os escravos escravizados vinham para o Brasil. A alegoria era um enorme navio, com um dragão na frente. Na parte traseira da alegoria, estava retratada a senzala, local onde os negros viviam.

A segunda alegoria se tratava da celebração às religiões africanas. No carro haviam esculturas de orixás simbolizando o legado e a herança deixados pelos negros daquela época. A última alegoria fez uma relação sobre os acontecimentos passados e os atuais. O carro retratava uma favela e a Segurança Pública, os navios negreiros da atualidade.

“As alegorias seguiram a mesma tônica das fantasias, com poucos recursos financeiros tentaram mostrar com dignidade a história da Pequena África”, disse Jaime Cezario, comentarista do SRzd.

Fantasias

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

As fantasias eram de fácil entendimento e contaram com clareza toda a história da Pequena África, desde o início até os dias atuais.

O primeiro setor retratou a origem dos navios negreiros no Brasil, passando pela ocupação do território e chegando aos dias atuais, mostrando os legados e as instituições negras.

“A Acadêmicos de Vigário Geral trouxe fantasias que lembraram desde o degredo do negro africano até seu estabelecimento nessa região carioca. A escola mostrou em suas fantasias que lutam com pouca verba, mas de uma forma simples conseguiu apresentar sua história”, disse Cezario.

Enredo

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

“Berço das rodas de samba, palco onde brilharam grande sambistas como Donga e morada da histórica Tia Ciata, ícone de resistência da cultura afro-brasileira. O enredo teve bom desenvolvimento tendo sido abordada a abominável escravidão, a população negra trabalhadora da região portuária e diversas vertentes da cultura afro-brasileira. O ponto negativo consiste na tentativa de conexão do passado com o futuro em relação ao Cais do Valongo, esta realizada no terceiro setor. As referências ao passado ficaram claras, tal como a remissão aos trabalhadores da estiva. Entretanto, os signos, a semiótica concernente à presente realidade do Cais do Valongo não foi abordada de forma compreensível, ficando deficitária a compreensão nestes aspectos do último setor do desfile”, comentou Marcelo Masô.

Samba-enredo

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A Vigário Geral levou para a Avenida um samba de autoria de Júnior Fionda, Fagundinho, Luis Carlos D’avenida, Marcelinho Santos, Domenil Santos, Robert Farrow, Luiz Pião, Gigi da Estiva, Fadico, Romeu, Felipe Revelação, Silvana, Rodrigo Shumacher e Carlinho Ousadia. Defendido por Tem Tem Jr, não empolgou e o canto deixou a desejar. 

“Apesar do esforço da comunidade, o samba de Vigário não aconteceu. A obra é melhor do que o que foi apresentado na Avenida. Samba que tem momentos muito legais como o refrão principal. Achei acelerado demais na apresentação”, disse Cadu Zugliani, comentarista do SRzd.

Bateria

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

No geral, a bateria do mestre Luygui realizou um bom desfile. Os ritmistas representavam filhos de Gandhi, o Afoxé mais antigo da cidade e a rainha de bateria, Egili Oliveira, usando uma fantasia toda branca, simboliza a “Saudação a Oxalá”.

“A bateria de Mestre Luygui fez um bom desfile, trazendo marcações bem graves e um conjunto de caixas com boa execução na levada e nas pequenas convenções, como na retomada da segunda do samba. Executou com precisão as bossas nas cabines e segurou o andamento. Um pequeno desencontro entre as marcações entre o primeiro e segundo módulo, por sorte bem longe do campo de avaliação de ambos os julgadores”, comentou Cláudio Francioni.

Harmonia

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A escola não mostrou bom desempenho no quesito. Além de problemas de entrosamento entre carro de som, bateria e comunidade, os componentes deixaram a desejar no canto. O ótimo samba, que não passou bem pela Avenida, não ajudou os desfilantes pela letra extensa e com palavras difíceis.

“A escola demonstrou garra e animação para cantar o samba, porém o entrosamento entre ritmo, melodia e andamento não foi bem desenvolvido, a execução do canto ficou prejudicada devido à falta de clareza na pronúncia e dicção”, disse Celia Souto, comentarista do SRzd.

Evolução

Desfile Vigário Geral 2022. Foto: Matheus Siqueira/SRzd

A agremiação apresentou problemas no quesito. O principal deles aconteceu a partir da primeira cabine, quando o último carro travou e um buraco começou a ser aberto. No decorrer do desfile, com a dificuldade de locomoção, o clarão continuou e tomou grande trecho da pista. Além disso, a agremiação esteve longe do êxito em alinhamento e espaçamento de componentes nas alas.

“A escola apresentou andamento irregular entre as alas , causando monotonia e alguns buracos no desenvolvimento do desfile”, finalizou Celia Souto.

Ficha técnica

Enredo: “Pequena África: Da Escravidão ao Pertencimento – Camadas de Memórias entre o Mar e o Morro”
Presidente: Elizabeth da Cunha
Carnavalescos: Alexandre Costa, Marcus do Val e Lino Sales
Intérprete: Tem Tem Jr
Mestre de Bateria: Luygui Silva
Rainha de Bateria: Egili Oliveira
Comissão de Frente: Handerson Big
Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diego Jenkis e Thainá Teixeira

Fique por dentro da programação:

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