Rainhas de Bateria no Carnaval: Da comunidade ou midiática? Um dos cargos mais cobiçados dentro das escolas de samba é o de Rainha de Bateria.
Num universo onde todos podem viver o sonho de fantasiar-se de nobres, reis, rainhas, princesas e brilhar no maior espetáculo da Terra, ainda que por apenas uma noite, é o posto na frente das baterias que gera, há tempos, muita polêmica.
Polêmica que ganhou corpo no Rio de Janeiro, principalmente, a partir dos anos 1980, quando modelos, atrizes e celebridades passaram a concorrer com as meninas das comunidades pelo disputadíssimo espaço. E tome vaidade!
De um lado, muitos defendem que não optar pelas “crias” de cada escola é a destruição do sonho de muitas garotas e mulheres identificadas desde o berço com aquele chão.
Na outra ponta, estão questões diferentes para as agremiações. Contar com um nome midiático proporciona espaço nos meios de comunicação e, por vezes, muito dinheiro.
Se lá atrás todos negavam que os cargos custavam grana, e muita grana, hoje muitas rainhas e algumas escolas já tornam público, naturalmente, que compram o posto como numa relação comercial; a escola recebe mais recursos para suas despesas e a musa da vez ganha a mídia que almeja.
Nesse cenário, ainda existe um terceiro fator; algumas destas famosas que chegam para ocupar o posto sonhado, acabam por demonstrar grande identificação com a escola e sua gente, além de até se tornar um braço importante em projetos sociais, entre outras benemerências.
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