A fotógrafa Lúcia Regina de Mello Freitas, uma das vítimas do acidente com o carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti, voltou a ser internada na semana passada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Miguel Couto, na Zona sul do Rio, e está em estado grave, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Lúcia trabalhava na cobertura dos desfiles, quando a alegoria ficou desgovernada e atingiu dezenas de pessoas que estavam na pista em frente ao setor 1 do Sambódromo. O carro alegórico perdeu o controle, imprensando Lúcia, que teve uma fratura exposta na perna esquerda e traumatismo craniano, e mais 20 pessoas na Marquês de Sapucaí.
Três vítimas foram levadas a hospitais da rede pública e ficaram internadas, outras cinco foram levadas a hospitais e liberadas e 12 atendidas no posto médico do sambódromo.
Outra vítima, a radialista Elizabeth Ferreira Joffe, também atingida pelo veículo, morreu em abril, após dois meses de internação.
Há três meses Lúcia Mello luta por sua recuperação. Neste período ela recebeu inúmeras visitas de parentes, amigos e colegas do mundo do samba.
Segundo apuração da reportagem do SRzd junto a servidores do hospital, é que ela teria contraído uma bactéria resistente a antibióticos.
O inquérito para apurar o acidente foi concluído pela Polícia Civil no dia 15 de março e quatro pessoas foram indiciadas na 6ª Delegacia da Cidade Nova: o diretor de Carnaval da Tuiuti, Leandro de Azevedo Machado; o diretor de Alegoria da escola, Jaime Benevides de Araújo Filho; o engenheiro Edson Marcos Gaspar de Andrade e o motorista Francisco de Assis Lopes.