Em coletiva, Paes classifica tragédia em fábrica como inadmissível e fala de Cidade do Samba 2

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Rio. Um incêndio destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12). A fábrica é uma das mais requisitadas pelas escolas de samba para a produção de figurinos para o Carnaval. Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu informaram que tinham fantasias no local. Outras […]

POR Redação SRzd12/02/2025|4 min de leitura

Em coletiva, Paes classifica tragédia em fábrica como inadmissível e fala de Cidade do Samba 2

Fábrica Maximus Confecções pega fogo. Foto: Reprodução/TV Globo

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Rio. Um incêndio destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12).

A fábrica é uma das mais requisitadas pelas escolas de samba para a produção de figurinos para o Carnaval. Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu informaram que tinham fantasias no local. Outras escolas tiveram perda de materiais.

+ Liga-RJ convoca reunião de emergência após incêndio

O prefeito Eduardo Paes, em coletiva aos jornalistas, classificou como inadmissível o incêndio. Ele destacou a construção da Cidade do Samba 2 como uma forma de melhorar as condições de trabalho dos funcionários que atuam no Carnaval.

“Não sabemos nem quantos lugares que possam ser parecidos com esse e existam na cidade nesse momento. Fazemos esse alerta e pedimos à Série Ouro que informe isso para que a gente possa ter um olhar mais atento. Não devia mais ser admissível. O que estamos buscando é encontrar uma solução para isso, construindo uma nova Cidade do Samba. De fato, é um absurdo que as pessoas tenham que trabalhar nessas condições”, comentou.

“Essa Cidade do Samba vai resolver a Série Ouro, mas eu diria que o problema é mais grave. Temos vários grupos de acesso, várias iniciativas espalhadas pela cidade, pelos municípios da Região Metropolitana, de escola de samba de grupos de acesso que não vão ter uma cidade do samba”, reforçou.

Sem autorização do Corpo de Bombeiros. “Tinha alvará. No Rio, você tem a Lei de Liberdade Econômica. Então, nesse tipo de atividade, a prefeitura concede o alvará e, obviamente, tem um pouco dessa coisa da própria responsabilidade, das pessoas que exercem essa atividade de estarem em dia com o Corpo de Bombeiros. O Alvará foi dado em outubro de 2022. Isso a prefeitura concede pela legislação”, explicou.

“Parabenizar o Corpo de Bombeiros, porque se não fosse a rapidez com que eles chegaram aqui, poderia ser uma tragédia muito maior. As pessoas ficaram presas em determinado lugar com grades. A agilidade e a eficiência dos bombeiros salvou muitas vidas hoje. São 20 pessoas feridas, dez mais graves. Tem muita gente naquele atendimento inicial, então a prioridade é o tratamento para que essas pessoas possam ter suas vidas preservadas”, informou reiterando que Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu não vão disputar o concurso este ano.

Tragédia anunciada. Pelo menos 21 pessoas se feriram, 10 delas em estado grave, a maioria por queimaduras nas vias aéreas por inalação de fumaça. Às 10h20, não havia mais fumaça no quarteirão.

Antes, o fogo chegou a se alastrar para prédios residenciais vizinhos e segundo a Defesa Civil Municipal, há risco de desabamento do galpão.

A 21ª DP (Bonsucesso) vai investigar as causas.

O Corpo de Bombeiros afirmou que a fábrica estava com documentação irregular. O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) vai apurar as condições de trabalho na fábrica.

Resgate. Bombeiros foram acionados às 7h39 para a sede da Maximus Confecções, na Rua Roberto Silva 145. Treze unidades operacionais foram mobilizadas.

A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. A fábrica também produzia camisas de alas de escolas de samba e fardas para as forças de segurança do Rio.

Feridos em atendimento:

10 no Hospital Estadual Getúlio Vargas, 8 graves
4 no Souza Aguiar, 2 graves
2 na Coordenação de Emergência Regional (CER) da Ilha
3 no Hospital Federal de Bonsucesso
2 no Hospital Municipal Salgado Filho

Arpoador

Rodapé - carnaval rio

Rio. Um incêndio destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12).

A fábrica é uma das mais requisitadas pelas escolas de samba para a produção de figurinos para o Carnaval. Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu informaram que tinham fantasias no local. Outras escolas tiveram perda de materiais.

+ Liga-RJ convoca reunião de emergência após incêndio

O prefeito Eduardo Paes, em coletiva aos jornalistas, classificou como inadmissível o incêndio. Ele destacou a construção da Cidade do Samba 2 como uma forma de melhorar as condições de trabalho dos funcionários que atuam no Carnaval.

“Não sabemos nem quantos lugares que possam ser parecidos com esse e existam na cidade nesse momento. Fazemos esse alerta e pedimos à Série Ouro que informe isso para que a gente possa ter um olhar mais atento. Não devia mais ser admissível. O que estamos buscando é encontrar uma solução para isso, construindo uma nova Cidade do Samba. De fato, é um absurdo que as pessoas tenham que trabalhar nessas condições”, comentou.

“Essa Cidade do Samba vai resolver a Série Ouro, mas eu diria que o problema é mais grave. Temos vários grupos de acesso, várias iniciativas espalhadas pela cidade, pelos municípios da Região Metropolitana, de escola de samba de grupos de acesso que não vão ter uma cidade do samba”, reforçou.

Sem autorização do Corpo de Bombeiros. “Tinha alvará. No Rio, você tem a Lei de Liberdade Econômica. Então, nesse tipo de atividade, a prefeitura concede o alvará e, obviamente, tem um pouco dessa coisa da própria responsabilidade, das pessoas que exercem essa atividade de estarem em dia com o Corpo de Bombeiros. O Alvará foi dado em outubro de 2022. Isso a prefeitura concede pela legislação”, explicou.

“Parabenizar o Corpo de Bombeiros, porque se não fosse a rapidez com que eles chegaram aqui, poderia ser uma tragédia muito maior. As pessoas ficaram presas em determinado lugar com grades. A agilidade e a eficiência dos bombeiros salvou muitas vidas hoje. São 20 pessoas feridas, dez mais graves. Tem muita gente naquele atendimento inicial, então a prioridade é o tratamento para que essas pessoas possam ter suas vidas preservadas”, informou reiterando que Império Serrano, Unidos da Ponte e Unidos de Bangu não vão disputar o concurso este ano.

Tragédia anunciada. Pelo menos 21 pessoas se feriram, 10 delas em estado grave, a maioria por queimaduras nas vias aéreas por inalação de fumaça. Às 10h20, não havia mais fumaça no quarteirão.

Antes, o fogo chegou a se alastrar para prédios residenciais vizinhos e segundo a Defesa Civil Municipal, há risco de desabamento do galpão.

A 21ª DP (Bonsucesso) vai investigar as causas.

O Corpo de Bombeiros afirmou que a fábrica estava com documentação irregular. O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) vai apurar as condições de trabalho na fábrica.

Resgate. Bombeiros foram acionados às 7h39 para a sede da Maximus Confecções, na Rua Roberto Silva 145. Treze unidades operacionais foram mobilizadas.

A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. A fábrica também produzia camisas de alas de escolas de samba e fardas para as forças de segurança do Rio.

Feridos em atendimento:

10 no Hospital Estadual Getúlio Vargas, 8 graves
4 no Souza Aguiar, 2 graves
2 na Coordenação de Emergência Regional (CER) da Ilha
3 no Hospital Federal de Bonsucesso
2 no Hospital Municipal Salgado Filho

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