Em verde e rosa, Cartola é homenageado em nova camisa do Fluminense

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Rio. O Fluminense e a Umbro lançaram nesta quarta-feira (11) uma emocionante campanha produzida pela Caos para apresentação da nova terceira camisa do clube carioca. O vídeo de pouco mais de um minuto homenageia um dos mais icônicos torcedores do time das Laranjeiras e também fundador da Estação Primeira de Mangueira, Angenor de Oliveira, mais […]

POR Redação SRzd11/10/2023|6 min de leitura

Em verde e rosa, Cartola é homenageado em nova camisa do Fluminense

Cartola é homenageado em nova camisa do Fluminense. Foto: Divulgação

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Rio. O Fluminense e a Umbro lançaram nesta quarta-feira (11) uma emocionante campanha produzida pela Caos para apresentação da nova terceira camisa do clube carioca.

O vídeo de pouco mais de um minuto homenageia um dos mais icônicos torcedores do time das Laranjeiras e também fundador da Estação Primeira de Mangueira, Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, e foi publicado nas redes sociais do clube e da fornecedora esportiva. Não coincidentemente, o uniforme apresentado tem as cores verde e rosa, as mesmas da escola de samba, uma das mais tradicionais e vencedoras do Rio de Janeiro.

E o lançamento acontece em um momento muito especial: neste dia 11 de outubro Cartola completaria 115 anos, enquanto o Fluminense vive um dos momentos mais áureos de sua história, em preparação para disputar a final da Copa Libertadores, em pleno Maracanã – outro símbolo carioca -, no dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors, da Argentina.

Vídeo

O vídeo da campanha chamada “O Rio de Cartola” retrata o sambista no Rio de Janeiro dos anos 1970 – aliás, a semelhança do ator com o sambista é de arrepiar – e tem como fundo musical o sucesso “Corre e Olhe o Céu”, canção composta e interpretada pelo cantor.

Durante o filme, o protagonista reproduz capas históricas dos discos de Cartola como ‘Cartola II’, ‘Verde Que te Quero Rosa’ e outras imagens icônicas. Depois de colocar uma vitrola para tocar justamente “Corre o Olhe o Céu”, o sambista surge pegando e afinando um violão.

Na sequência, contracena com atriz que faz o papel da inseparável companheira Dona Zica na janela de casa, depois caminha até um tradicional botequim carioca e posteriormente regressa à residência, onde veste a camisa do Fluminense entregue pela parceira de vida e se senta ao sofá para assistir a uma partida do time saboreando um café.

“A ideia era justamente reproduzir esses momentos icônicos de maneira que parecesse um dia normal de Cartola”, explica a produtora executiva Marilia Possani.

“Já lançamos outras camisas e cada uma tem sua história, sua peculiaridade. Essa foi bem especial porque apesar de ser um uniforme de futebol a ideia por trás dela, o filme em si, foge um pouco do esporte. Então foi um desafio para nós como produtora lançar uma camisa que não fala de futebol, mas do Cartola, da relação dele com o time de maneira bem sutil. A produção em si já foi bem diferente, porque pela primeira vez fizemos algo de época, remetendo àquele tempo e onde o Cartola vivia”, complementa Marilia.

“Em toda campanha que produzimos buscamos o sentimento e a verdade daquela história. Para essa, a proposta era através de releituras das capas e fotografias de Cartola mostrar que a beleza da vida está nas coisas mais simples. No conversar na janela olhando a rua, no sentar para tomar um café, no olhar para o céu. Nossa pré-produção foi de imersão total na história do Cartola e em como poderíamos, com toda a responsabilidade, dar vida às capas e fotografias tão icônicas de sua vida. Acredito que fazer parte desta campanha é a síntese de tudo que acreditamos: transmitir sensações reais através de histórias. Tudo isso, atrelado ao grande momento do Fluminense só reforça a importância de uma campanha como essa, que retrata além de um torcedor tricolor, uma das figuras mais importantes da música brasileira”, ressalta Lucas Pacheco, diretor do filme.

“Produzir filmes como esse é de uma responsabilidade enorme porque é preciso entender as nuances da história do Cartola, mas também de como o torcedor vai enxergar aquilo que está sendo contado. Ao longo de todas as produções, sempre tivemos o maior cuidado para estar imersos na realidade do torcedor daquele time e conseguir traduzir seu sentimento. Porque é isso, né? Futebol é um meio muito passional e a gente precisa, através dos nossos filmes, inspirar a paixão que há no mais íntimo de cada torcedor. Por isso que vejo nas campanhas de lançamento de camisa um potencial muito maior do que só mostrar um novo material esportivo do clube. É um jeito de trazer o torcedor para perto e fazê-lo ainda mais apaixonado”, exalta Lucas Pacheco.

Nova camisa do Fluminense é uma celebra vida de Cartola. Foto: Divulgação
Nova camisa do Fluminense é uma celebra vida de Cartola. Foto: Divulgação

Verdade ou lenda?

A Estação Primeira de Mangueira é verde e rosa por escolha de Cartola, um de seus fundadores. Estas são as mesmas cores do núcleo carnavalesco Rancho dos Arrepiados, das Laranjeiras, no qual seu pai tocava. Ao menos é o que conta a história oficial da escola de samba.

Entretanto, existem duas lendas paralelas que passam de pai para filho entre os torcedores tricolores: a primeira defende que a origem foi uma bandeira com os tradicionais verde e grená do Fluminense guardada atrás de um móvel da sala da casa do sambista que havia desbotado e, consequentemente, as cores ficaram mais claras.

A outra versão afirma que Cartola foi enfático ao decretar o verde e grená para a Estação Primeira de Mangueira, mas depois que as fantasias começaram a ser confeccionadas e lavadas, o grená desbotava e ficava rosa, daí definindo a escolha.

Rio. O Fluminense e a Umbro lançaram nesta quarta-feira (11) uma emocionante campanha produzida pela Caos para apresentação da nova terceira camisa do clube carioca.

O vídeo de pouco mais de um minuto homenageia um dos mais icônicos torcedores do time das Laranjeiras e também fundador da Estação Primeira de Mangueira, Angenor de Oliveira, mais conhecido como Cartola, e foi publicado nas redes sociais do clube e da fornecedora esportiva. Não coincidentemente, o uniforme apresentado tem as cores verde e rosa, as mesmas da escola de samba, uma das mais tradicionais e vencedoras do Rio de Janeiro.

E o lançamento acontece em um momento muito especial: neste dia 11 de outubro Cartola completaria 115 anos, enquanto o Fluminense vive um dos momentos mais áureos de sua história, em preparação para disputar a final da Copa Libertadores, em pleno Maracanã – outro símbolo carioca -, no dia 4 de novembro, contra o Boca Juniors, da Argentina.

Vídeo

O vídeo da campanha chamada “O Rio de Cartola” retrata o sambista no Rio de Janeiro dos anos 1970 – aliás, a semelhança do ator com o sambista é de arrepiar – e tem como fundo musical o sucesso “Corre e Olhe o Céu”, canção composta e interpretada pelo cantor.

Durante o filme, o protagonista reproduz capas históricas dos discos de Cartola como ‘Cartola II’, ‘Verde Que te Quero Rosa’ e outras imagens icônicas. Depois de colocar uma vitrola para tocar justamente “Corre o Olhe o Céu”, o sambista surge pegando e afinando um violão.

Na sequência, contracena com atriz que faz o papel da inseparável companheira Dona Zica na janela de casa, depois caminha até um tradicional botequim carioca e posteriormente regressa à residência, onde veste a camisa do Fluminense entregue pela parceira de vida e se senta ao sofá para assistir a uma partida do time saboreando um café.

“A ideia era justamente reproduzir esses momentos icônicos de maneira que parecesse um dia normal de Cartola”, explica a produtora executiva Marilia Possani.

“Já lançamos outras camisas e cada uma tem sua história, sua peculiaridade. Essa foi bem especial porque apesar de ser um uniforme de futebol a ideia por trás dela, o filme em si, foge um pouco do esporte. Então foi um desafio para nós como produtora lançar uma camisa que não fala de futebol, mas do Cartola, da relação dele com o time de maneira bem sutil. A produção em si já foi bem diferente, porque pela primeira vez fizemos algo de época, remetendo àquele tempo e onde o Cartola vivia”, complementa Marilia.

“Em toda campanha que produzimos buscamos o sentimento e a verdade daquela história. Para essa, a proposta era através de releituras das capas e fotografias de Cartola mostrar que a beleza da vida está nas coisas mais simples. No conversar na janela olhando a rua, no sentar para tomar um café, no olhar para o céu. Nossa pré-produção foi de imersão total na história do Cartola e em como poderíamos, com toda a responsabilidade, dar vida às capas e fotografias tão icônicas de sua vida. Acredito que fazer parte desta campanha é a síntese de tudo que acreditamos: transmitir sensações reais através de histórias. Tudo isso, atrelado ao grande momento do Fluminense só reforça a importância de uma campanha como essa, que retrata além de um torcedor tricolor, uma das figuras mais importantes da música brasileira”, ressalta Lucas Pacheco, diretor do filme.

“Produzir filmes como esse é de uma responsabilidade enorme porque é preciso entender as nuances da história do Cartola, mas também de como o torcedor vai enxergar aquilo que está sendo contado. Ao longo de todas as produções, sempre tivemos o maior cuidado para estar imersos na realidade do torcedor daquele time e conseguir traduzir seu sentimento. Porque é isso, né? Futebol é um meio muito passional e a gente precisa, através dos nossos filmes, inspirar a paixão que há no mais íntimo de cada torcedor. Por isso que vejo nas campanhas de lançamento de camisa um potencial muito maior do que só mostrar um novo material esportivo do clube. É um jeito de trazer o torcedor para perto e fazê-lo ainda mais apaixonado”, exalta Lucas Pacheco.

Nova camisa do Fluminense é uma celebra vida de Cartola. Foto: Divulgação
Nova camisa do Fluminense é uma celebra vida de Cartola. Foto: Divulgação

Verdade ou lenda?

A Estação Primeira de Mangueira é verde e rosa por escolha de Cartola, um de seus fundadores. Estas são as mesmas cores do núcleo carnavalesco Rancho dos Arrepiados, das Laranjeiras, no qual seu pai tocava. Ao menos é o que conta a história oficial da escola de samba.

Entretanto, existem duas lendas paralelas que passam de pai para filho entre os torcedores tricolores: a primeira defende que a origem foi uma bandeira com os tradicionais verde e grená do Fluminense guardada atrás de um móvel da sala da casa do sambista que havia desbotado e, consequentemente, as cores ficaram mais claras.

A outra versão afirma que Cartola foi enfático ao decretar o verde e grená para a Estação Primeira de Mangueira, mas depois que as fantasias começaram a ser confeccionadas e lavadas, o grená desbotava e ficava rosa, daí definindo a escolha.

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