Emerson Sheik e Bernardo Bello são acusados de lavagem de dinheiro

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Dados obtidos com a quebra de sigilos bancários mostram que o ex-jogador Emerson Sheik teria ajudado o bicheiro Bernardo Bello a lavar dinheiro. A notícia foi publicada pelo jornalista Chico Otávio, em “O Globo”, nesta sexta-feira (10). A denúncia feita pelo Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público […]

POR Redação SRzd10/03/2023|3 min de leitura

Emerson Sheik e Bernardo Bello são acusados de lavagem de dinheiro

Emerson Sheik. Reprodução de vídeo

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Dados obtidos com a quebra de sigilos bancários mostram que o ex-jogador Emerson Sheik teria ajudado o bicheiro Bernardo Bello a lavar dinheiro. A notícia foi publicada pelo jornalista Chico Otávio, em “O Globo”, nesta sexta-feira (10).

A denúncia feita pelo Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro, recebida pela Justiça do estado, afirma que o ex-atleta é acusado de fazer um negócio imobiliário com o bicheiro.

Sheik, Márcio Passos de Albuquerque, é um dos nove denunciados. A acusação é de que ele faça parte de uma organização criminosa encabeçada por Bernardo Bello, alvo da Operação Banca da Vila, deflagrada nesta sexta.

A operação tem como objetivo cumprir um mandado de prisão contra Bello e mais nove mandados de busca e apreensão. Os investigados são acusados de crimes de lavagem de dinheiro, oriundo, sobretudo, do jogo do bicho e da exploração de máquinas caça-níqueis, envolvendo a escola de samba Unidos de Vila Isabel, onde Bernardo Bello foi presidente. A escola não vai comentar o caso.

“O Gaeco acusou Sheik de receber R$ 473,5 mil de Bello, em quatro depósitos bancários em espécie, ao permutar imóveis com o bicheiro entre os meses de agosto de 2013 e janeiro de 2014. Os dois foram denunciados por ocultar e dissimular a natureza, a origem e os valores provenientes, direta ou indiretamente, da exploração do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis. Ao receber a nova denúncia contra Sheik, pela transação com Bello, o juiz Thales Braga, titular da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Rio, determinou que o ex-jogador compareça em juízo, a cada dois meses, para justificar as atividades. Ele terá ainda de informar os números de telefone, inclusive por aplicativo de mensagem WhatsApp, manter o endereço atualizado para comunicações de atos processuais e não se ausentar por mais de 15 dias da cidade onde reside sem autorização judicial. A Justiça deferiu também apreensão e bloqueio de bens dos denunciados. Além de Bernardo e Sheik, foram denunciados pelo MPRJ Marina Ritter Forny, Suely de Oliveira Mendes, Marilda Aparecida Lisboa Bastos, o ex-presidente da GRES Vila Isabel Fernando Fernandes dos Santos, Thaysa da Costa Mendes, Rodrigo dos Santos Cunha e Sonia Maria Rossi, mãe de Bernardo Bello”, diz trecho da reportagem de “O Globo”. As investigações começaram em 2020.

As investigações constataram, ainda, que a escola de samba foi usada no esquema de lavagem do bicheiro. “Entre os dias 19 de agosto de 2014 e 24 de março de 2015, recebeu, movimentou e transferiu, através de 13 depósitos bancários em espécie, o total de R$ 1,4 milhão utilizando-se da agremiação. De acordo com a denúncia, oferecida pelo MP em 10 de janeiro deste ano, a organização criminosa tem a finalidade de perpetrar o domínio da contravenção do jogo do bicho e a exploração de máquinas caça-níquel no Estado, além de todos os violentos e graves delitos daí decorrentes, como o extermínio de inimigos e opositores e a corrupção de policiais para garantir a perpetuação das infrações. Obviamente, diante da imensurável quantia movimentada pela organização, a lavagem do proveito dos ilícitos é consequência lógica do atuar criminoso”, acrescenta a matéria.

Dados obtidos com a quebra de sigilos bancários mostram que o ex-jogador Emerson Sheik teria ajudado o bicheiro Bernardo Bello a lavar dinheiro. A notícia foi publicada pelo jornalista Chico Otávio, em “O Globo”, nesta sexta-feira (10).

A denúncia feita pelo Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro, recebida pela Justiça do estado, afirma que o ex-atleta é acusado de fazer um negócio imobiliário com o bicheiro.

Sheik, Márcio Passos de Albuquerque, é um dos nove denunciados. A acusação é de que ele faça parte de uma organização criminosa encabeçada por Bernardo Bello, alvo da Operação Banca da Vila, deflagrada nesta sexta.

A operação tem como objetivo cumprir um mandado de prisão contra Bello e mais nove mandados de busca e apreensão. Os investigados são acusados de crimes de lavagem de dinheiro, oriundo, sobretudo, do jogo do bicho e da exploração de máquinas caça-níqueis, envolvendo a escola de samba Unidos de Vila Isabel, onde Bernardo Bello foi presidente. A escola não vai comentar o caso.

“O Gaeco acusou Sheik de receber R$ 473,5 mil de Bello, em quatro depósitos bancários em espécie, ao permutar imóveis com o bicheiro entre os meses de agosto de 2013 e janeiro de 2014. Os dois foram denunciados por ocultar e dissimular a natureza, a origem e os valores provenientes, direta ou indiretamente, da exploração do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis. Ao receber a nova denúncia contra Sheik, pela transação com Bello, o juiz Thales Braga, titular da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do Rio, determinou que o ex-jogador compareça em juízo, a cada dois meses, para justificar as atividades. Ele terá ainda de informar os números de telefone, inclusive por aplicativo de mensagem WhatsApp, manter o endereço atualizado para comunicações de atos processuais e não se ausentar por mais de 15 dias da cidade onde reside sem autorização judicial. A Justiça deferiu também apreensão e bloqueio de bens dos denunciados. Além de Bernardo e Sheik, foram denunciados pelo MPRJ Marina Ritter Forny, Suely de Oliveira Mendes, Marilda Aparecida Lisboa Bastos, o ex-presidente da GRES Vila Isabel Fernando Fernandes dos Santos, Thaysa da Costa Mendes, Rodrigo dos Santos Cunha e Sonia Maria Rossi, mãe de Bernardo Bello”, diz trecho da reportagem de “O Globo”. As investigações começaram em 2020.

As investigações constataram, ainda, que a escola de samba foi usada no esquema de lavagem do bicheiro. “Entre os dias 19 de agosto de 2014 e 24 de março de 2015, recebeu, movimentou e transferiu, através de 13 depósitos bancários em espécie, o total de R$ 1,4 milhão utilizando-se da agremiação. De acordo com a denúncia, oferecida pelo MP em 10 de janeiro deste ano, a organização criminosa tem a finalidade de perpetrar o domínio da contravenção do jogo do bicho e a exploração de máquinas caça-níquel no Estado, além de todos os violentos e graves delitos daí decorrentes, como o extermínio de inimigos e opositores e a corrupção de policiais para garantir a perpetuação das infrações. Obviamente, diante da imensurável quantia movimentada pela organização, a lavagem do proveito dos ilícitos é consequência lógica do atuar criminoso”, acrescenta a matéria.

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