Erika Januza toma decisão sobre o Carnaval após perder posto e detona escolha por Virginia Fonseca

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Carnaval. A atriz Erika Januza se despediu oficialmente da bateria da Unidos do Viradouro após quatro anos como rainha. Ela deixou o posto por decisão da própria agremiação. Em entrevista à jornalista Heloisa Tolipan, Januza contou que ficou abalada com a saída. Por enquanto, não pretende assumir o cargo em outra escola e diz que […]

POR Redação SRzd 9/6/2025| 2 min de leitura

Erika Januza. Foto: Wagner Rodrigues

Erika Januza. Foto: Wagner Rodrigues

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Carnaval. A atriz Erika Januza se despediu oficialmente da bateria da Unidos do Viradouro após quatro anos como rainha.

Ela deixou o posto por decisão da própria agremiação.

Em entrevista à jornalista Heloisa Tolipan, Januza contou que ficou abalada com a saída. Por enquanto, não pretende assumir o cargo em outra escola e diz que vai se afastar do Carnaval.

“Fiquei triste, porque era algo que amava fazer. Estou tentando me afastar dos assuntos carnavalescos, mas é difícil. Para 2026, penso em viajar, mas sei que o coração vai ficar balançado. A gente faz um plano e a vida vem com outro”, lamentou.

Erika falou também, abertamente, após apoiar o abaixo-assinado promovido por Marcelo Porto, a Mulher Abacaxi. A musa da Tradição e rainha de bateria da Chatuba de Mesquita recolheu assinaturas para convencer a diretoria da Grande Rio de que Virgínia Fonseca não deveria assumir o cargo.

“Quem faz essa festa é o povo preto”, iniciou.

“Não é só colocar a roupa bonita e querer a divulgação que o carnaval traz”, sacramentou. “Tem tanta gente que faz o carnaval acontecer, que o honra e respeita. Tantas pessoas passaram por muitas coisas para essa festa ter essa magnitude de hoje. E quem faz essa festa é o povo preto. É uma festa onde os reis e rainhas podem ser negros. Acredito que as meninas das comunidades querem ser ver minimamente representadas. Ainda que seja uma ‘rainha’ artista, que essa pessoa tenha consciência do que é ocupar esse cargo. Carnaval é resistência, é nossa cultura. A pessoa que entra precisa ter noção do espaço que está ocupando”, considerou.

“O que defendo, e sempre vou defender, é que o posto de rainha de bateria carrega um peso simbólico muito grande. Não é só brilhar na avenida, é sobre representatividade, entrega e respeito por uma comunidade que se dedica o ano inteiro por aquele momento. É preciso dar protagonismo para quem realmente faz essa festa, quem vive o carnaval, quem está lá todos os dias, durante um ano inteiro para entrar vibrando na Sapucaí e defender sua escola. Acho que essa é uma escolha que precisa ser feita com bastante cuidado. A bateria é o coração de uma escola. E ela precisa ser respeitada”, encerrou.

Rodapé - carnaval rio

Carnaval. A atriz Erika Januza se despediu oficialmente da bateria da Unidos do Viradouro após quatro anos como rainha.

Ela deixou o posto por decisão da própria agremiação.

Em entrevista à jornalista Heloisa Tolipan, Januza contou que ficou abalada com a saída. Por enquanto, não pretende assumir o cargo em outra escola e diz que vai se afastar do Carnaval.

“Fiquei triste, porque era algo que amava fazer. Estou tentando me afastar dos assuntos carnavalescos, mas é difícil. Para 2026, penso em viajar, mas sei que o coração vai ficar balançado. A gente faz um plano e a vida vem com outro”, lamentou.

Erika falou também, abertamente, após apoiar o abaixo-assinado promovido por Marcelo Porto, a Mulher Abacaxi. A musa da Tradição e rainha de bateria da Chatuba de Mesquita recolheu assinaturas para convencer a diretoria da Grande Rio de que Virgínia Fonseca não deveria assumir o cargo.

“Quem faz essa festa é o povo preto”, iniciou.

“Não é só colocar a roupa bonita e querer a divulgação que o carnaval traz”, sacramentou. “Tem tanta gente que faz o carnaval acontecer, que o honra e respeita. Tantas pessoas passaram por muitas coisas para essa festa ter essa magnitude de hoje. E quem faz essa festa é o povo preto. É uma festa onde os reis e rainhas podem ser negros. Acredito que as meninas das comunidades querem ser ver minimamente representadas. Ainda que seja uma ‘rainha’ artista, que essa pessoa tenha consciência do que é ocupar esse cargo. Carnaval é resistência, é nossa cultura. A pessoa que entra precisa ter noção do espaço que está ocupando”, considerou.

“O que defendo, e sempre vou defender, é que o posto de rainha de bateria carrega um peso simbólico muito grande. Não é só brilhar na avenida, é sobre representatividade, entrega e respeito por uma comunidade que se dedica o ano inteiro por aquele momento. É preciso dar protagonismo para quem realmente faz essa festa, quem vive o carnaval, quem está lá todos os dias, durante um ano inteiro para entrar vibrando na Sapucaí e defender sua escola. Acho que essa é uma escolha que precisa ser feita com bastante cuidado. A bateria é o coração de uma escola. E ela precisa ser respeitada”, encerrou.

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