Faltou ser Ilha? Insulana aposta na técnica e explosão vista nos ensaios não aparece no desfile

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Faltou ser Ilha? Insulana aposta na técnica e explosão vista nos ensaios não aparece no desfile: Rio 2024: Seguiu, na noite deste sábado (10), o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. Oito comunidades da Série Ouro, o acesso carioca, em destaque no palco maior do Carnaval. A quarta a desfilar na Avenida […]

POR Redação SRzd11/02/2024|6 min de leitura

Faltou ser Ilha? Insulana aposta na técnica e explosão vista nos ensaios não aparece no desfile

Desfiles do Rio 2024. Foto: SRzd/Leandro Milton

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Faltou ser Ilha? Insulana aposta na técnica e explosão vista nos ensaios não aparece no desfile:

Rio 2024: Seguiu, na noite deste sábado (10), o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. Oito comunidades da Série Ouro, o acesso carioca, em destaque no palco maior do Carnaval.

A quarta a desfilar na Avenida foi a simpática e uma das mais queridas do país; a União da Ilha do Governador. Diferente do que havia sido visto nos ensaios, tanto de quadra, de rua, quanto o técnico geral na mesma Sapucaí, a escola apostou na técnica e deixou a conhecida vibração de lado. Vai dar certo?

Veja a análise dos comentaristas do SRzd sobre a apresentação da Ilha:

Wallace Safra: “A ala de passistas entrou na Avenida com muito samba no pé e muita vontade de mostrar seu trabalho. Com corpos e sambas plurais, o conjunto de passistas é harmonioso, bonito e muito bem vestido. Bom trabalho apresentado”.

Célia Souto: “União da Ilha! A escola entra na Avenida desenvolvendo o canto e o ritmo num andamento moderado. Os componentes estão cantando, embora, podemos sentir a falta de mais tenacidade no canto. Devido a isso, o samba não soa tão vibrante. A evolução da escola segue o mesmo padrão de andamento em consequência não podemos observar uma evolução vibrante e fluente. União da Ilha passa pela Avenida exibindo um desfile regular e equilibrado, mas nos deixa a sensação de que poderia aproveitar mais o canto e a dança”.

Eliane Souza: “Como disse Wallace Safra; ‘primeiro casal da Ilha, um luxo’! Ricamente trajados, todavia, não pude apreciar a performance do par, pois o elemento alegórico da comissão de frente fez a chamada ‘sombra’. Com esperança, aguardei vê-los dançar, no trajeto entre o setor 6 e 8, mas ocorreu uma intercorrência com a fantasia de Thiaguinho Mendonça, que felizmente foi superada, com auxílio de seus apoios, antes de chegarem ao último módulo de julgadores. Uma pena! Destaque para o segundo casal – Yuri Pires e Cassiane Figueiredo – que com alegria exibiu sua dança neste desfile.

Jaime Cezário: “A União da Ilha levantou a bandeira da voz do povo preto na busca do respeito e igualdade. O enredo foi baseado no livro ‘Amoras’, e que tinha a criança como pano de fundo para estruturar toda a história. Foi bonito? Foi. Mas sacudiu o povão? Não! Absolutamente correto em fantasias e alegorias, seguindo perfeitamente o roteiro fornecido e, claro, que todos nós temos no imaginário uma Ilha transgressora nos enredos baseados na alegria e no alto astral! A Ilha se modernizou e foi politicamente correta, trazendo no enredo, fantasias e alegorias baseadas naquilo que os novos pensadores do samba acham o máximo. Mas e o povão da Sapucaí? Recebeu bem sua mensagem? Pela minha humilde percepção, acredito que não tenha atingido o objetivo desejado. E agora? Vamos partir para a disputa técnica, quesito a quesito, e ver se ela consegue superar aquelas escolas de samba que hoje são verdadeiros rolos compressores na busca de um lugar no Grupo Especial. A sorte foi lançada”.

Cláudio Francioni: “Mesmo após três anos na Série Ouro, a União da Ilha continua com uma bateria de nível de Grupo Especial. Um show de andamento, de timbres graves nas marcações tocadas com dinâmica forte, de caixas sincronizadas e agudos precisos nos tamborins, chocalhos e cuícas. Bossas executadas com precisão e bem idealizadas, como o momento em que os atabaques entram pelo corredor central para comandar a primeira parte da convenção. Não fosse a modernidade das terceiras desenhadas, eu diria que a bateria de Mestre Marcelo Santos – a única a levar dois Prêmios SRzd em anos seguidos – nos oferece uma viagem aos anos 1990″.

Wallace Safra: “A comissão trouxe para a Avenida Doum e Amora, visitando a mãe África com a celebração a força dos Erês. Com uma coreografia enérgica, forte e ao mesmo tempo com um desenho coreográfico leve, os bailarinos agregaram em expressão corporal e expressões de alegria extravagantes, coerentes à proposta apresentada. Com um elemento cenográfico funcional, trouxe com ele uma grande surpresa, a queridíssima Nilce Fran como a Mãe África. Bom alinhamento dos bailarinos com o elemento cênico e figurinos bem executados”.

+ ENTREVISTA NO DESFILE 

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE

+ VÍDEO: MELHORES MOMENTOS DO DESFILE

+ Carnaval 2024:

Doum e Amora: crianças para transformar o mundo, assinado por Cahê Rodrigues. Este é o enredo da escola que ficou com o 6º lugar na Série Ouro no Carnaval de 2023.

O samba é de autoria dos compositores André de Souza, John Bahiense, Ricardo Castanheira, Leandro Pereira, Leandro Augusto, Júlio Assis, Flávio Stutzel e Vagner Alegria.

+ ordem oficial de desfiles da Série Ouro 2024:

9 de fevereiro – sexta-feira

1ª – União de Parque Acari
2ª – Império da Tijuca
3ª – Acadêmicos de Vigário Geral
4ª – Inocentes de Belford Roxo
5ª – Estácio de Sá
6ª – União de Maricá
7ª – Acadêmicos de Niterói
8ª – Unidos da Ponte

10 de fevereiro – sábado

1ª – Sereno de Campo Grande
2ª – Em Cima da Hora
3ª – Arranco do Engenho de Dentro
4ª – União da Ilha
5ª – Unidos de Padre Miguel
6ª – São Clemente
7ª – Unidos de Bangu
8ª – Império Serrano

Faltou ser Ilha? Insulana aposta na técnica e explosão vista nos ensaios não aparece no desfile:

Rio 2024: Seguiu, na noite deste sábado (10), o desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. Oito comunidades da Série Ouro, o acesso carioca, em destaque no palco maior do Carnaval.

A quarta a desfilar na Avenida foi a simpática e uma das mais queridas do país; a União da Ilha do Governador. Diferente do que havia sido visto nos ensaios, tanto de quadra, de rua, quanto o técnico geral na mesma Sapucaí, a escola apostou na técnica e deixou a conhecida vibração de lado. Vai dar certo?

Veja a análise dos comentaristas do SRzd sobre a apresentação da Ilha:

Wallace Safra: “A ala de passistas entrou na Avenida com muito samba no pé e muita vontade de mostrar seu trabalho. Com corpos e sambas plurais, o conjunto de passistas é harmonioso, bonito e muito bem vestido. Bom trabalho apresentado”.

Célia Souto: “União da Ilha! A escola entra na Avenida desenvolvendo o canto e o ritmo num andamento moderado. Os componentes estão cantando, embora, podemos sentir a falta de mais tenacidade no canto. Devido a isso, o samba não soa tão vibrante. A evolução da escola segue o mesmo padrão de andamento em consequência não podemos observar uma evolução vibrante e fluente. União da Ilha passa pela Avenida exibindo um desfile regular e equilibrado, mas nos deixa a sensação de que poderia aproveitar mais o canto e a dança”.

Eliane Souza: “Como disse Wallace Safra; ‘primeiro casal da Ilha, um luxo’! Ricamente trajados, todavia, não pude apreciar a performance do par, pois o elemento alegórico da comissão de frente fez a chamada ‘sombra’. Com esperança, aguardei vê-los dançar, no trajeto entre o setor 6 e 8, mas ocorreu uma intercorrência com a fantasia de Thiaguinho Mendonça, que felizmente foi superada, com auxílio de seus apoios, antes de chegarem ao último módulo de julgadores. Uma pena! Destaque para o segundo casal – Yuri Pires e Cassiane Figueiredo – que com alegria exibiu sua dança neste desfile.

Jaime Cezário: “A União da Ilha levantou a bandeira da voz do povo preto na busca do respeito e igualdade. O enredo foi baseado no livro ‘Amoras’, e que tinha a criança como pano de fundo para estruturar toda a história. Foi bonito? Foi. Mas sacudiu o povão? Não! Absolutamente correto em fantasias e alegorias, seguindo perfeitamente o roteiro fornecido e, claro, que todos nós temos no imaginário uma Ilha transgressora nos enredos baseados na alegria e no alto astral! A Ilha se modernizou e foi politicamente correta, trazendo no enredo, fantasias e alegorias baseadas naquilo que os novos pensadores do samba acham o máximo. Mas e o povão da Sapucaí? Recebeu bem sua mensagem? Pela minha humilde percepção, acredito que não tenha atingido o objetivo desejado. E agora? Vamos partir para a disputa técnica, quesito a quesito, e ver se ela consegue superar aquelas escolas de samba que hoje são verdadeiros rolos compressores na busca de um lugar no Grupo Especial. A sorte foi lançada”.

Cláudio Francioni: “Mesmo após três anos na Série Ouro, a União da Ilha continua com uma bateria de nível de Grupo Especial. Um show de andamento, de timbres graves nas marcações tocadas com dinâmica forte, de caixas sincronizadas e agudos precisos nos tamborins, chocalhos e cuícas. Bossas executadas com precisão e bem idealizadas, como o momento em que os atabaques entram pelo corredor central para comandar a primeira parte da convenção. Não fosse a modernidade das terceiras desenhadas, eu diria que a bateria de Mestre Marcelo Santos – a única a levar dois Prêmios SRzd em anos seguidos – nos oferece uma viagem aos anos 1990″.

Wallace Safra: “A comissão trouxe para a Avenida Doum e Amora, visitando a mãe África com a celebração a força dos Erês. Com uma coreografia enérgica, forte e ao mesmo tempo com um desenho coreográfico leve, os bailarinos agregaram em expressão corporal e expressões de alegria extravagantes, coerentes à proposta apresentada. Com um elemento cenográfico funcional, trouxe com ele uma grande surpresa, a queridíssima Nilce Fran como a Mãe África. Bom alinhamento dos bailarinos com o elemento cênico e figurinos bem executados”.

+ ENTREVISTA NO DESFILE 

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE

+ VÍDEO: MELHORES MOMENTOS DO DESFILE

+ Carnaval 2024:

Doum e Amora: crianças para transformar o mundo, assinado por Cahê Rodrigues. Este é o enredo da escola que ficou com o 6º lugar na Série Ouro no Carnaval de 2023.

O samba é de autoria dos compositores André de Souza, John Bahiense, Ricardo Castanheira, Leandro Pereira, Leandro Augusto, Júlio Assis, Flávio Stutzel e Vagner Alegria.

+ ordem oficial de desfiles da Série Ouro 2024:

9 de fevereiro – sexta-feira

1ª – União de Parque Acari
2ª – Império da Tijuca
3ª – Acadêmicos de Vigário Geral
4ª – Inocentes de Belford Roxo
5ª – Estácio de Sá
6ª – União de Maricá
7ª – Acadêmicos de Niterói
8ª – Unidos da Ponte

10 de fevereiro – sábado

1ª – Sereno de Campo Grande
2ª – Em Cima da Hora
3ª – Arranco do Engenho de Dentro
4ª – União da Ilha
5ª – Unidos de Padre Miguel
6ª – São Clemente
7ª – Unidos de Bangu
8ª – Império Serrano

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