Império Serrano, UPM e Estácio se destacam na segunda noite da Série Ouro
Na noite de quinta-feira (21) e durante toda a madrugada desta sexta, oito escolas de samba fizeram a segunda parte dos desfiles da Série Ouro, do Carnaval de 2022 na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro. As agremiações do chamado acesso carioca voltaram ao palco maior da festa após o cancelamento em 2021 e […]
POR Redação SRzd22/04/2022|6 min de leitura
Na noite de quinta-feira (21) e durante toda a madrugada desta sexta, oito escolas de samba fizeram a segunda parte dos desfiles da Série Ouro, do Carnaval de 2022 na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.
As agremiações do chamado acesso carioca voltaram ao palco maior da festa após o cancelamento em 2021 e o adiamento deste ano, por conta da pandemia de Covid-19. Na última quarta, outras sete escolas abriram as apresentações desta divisão.
A Lins Imperial foi a primeira a pisar na Avenida cantando o humorista Mussum, e surpreendeu. O desfile, embora simples plasticamente, foi muito bem resolvido marcando o retorno digno da verde e rosa para à Sapucaí. Em seguida, passou a Inocentes, apostando na temática afro e numa plástica que mereceu elogios.
A Estácio relembrou a homenagem ao Flamengo, originalmente apresentada em 1995. Correta, mexeu com os rubro-negros e pode até entrar na briga pelo título.
Em seguida a Acadêmicos de Santa Cruz também trouxe seu tributo, justo, ao ator Milton Gonçalves, ausente por estar se recuperando de um AVC. Os erros sucessivos, porém, acabaram comprometendo a exibição. Já na reta final da noite que contou com um público consideravelmente maior do que na anterior, chegou a Unidos de Padre Miguel.
Luxuosa e com uma plástica destacada das demais coirmãs, teve problemas com seu abre-alas. No meio do desfile, a alegoria foi levada com dificuldade e um enorme clarão se abriu, algo que pode afastar a chance de acesso da agremiação. A Vigário Geral proporcionou outro momento importante da luta preta e emocionou com a sua “pequena África”.
Quis o sorteio que os dois impérios ficassem para o final. E não decepcionaram. O da Tijuca, homenageou a escola de samba Quilombo, criada por Candeia e baluartes do samba, como símbolo de resistência da cultural do Carnaval. O “Reizinho de Madureira” fechou a Série Ouro com o brilho do mesmo nome desta divisão.
Num desfile arrebatador, o Império Serrano honrou seus melhores momentos e fez uma das mais consistentes exibições dos últimos anos, saiu como um dos favoritos ao título e arrastou o povo, lavando a alma dos foliões. Veja os detalhes de cada apresentação:
O metrô do Rio conta com um esquema especial de funcionamento sem interrupção durante os desfiles e começou às 5h de quarta-feira e vai até às 23h do domingo.
A estação Cidade Nova será fechada no sábado e no domingo por conta da transferência entre as linhas, que será feita na estação Estácio.
As demais estações ficarão abertas nesse período. No domingo, dia 24 de abril, as estações Praça Onze e Central ficarão abertas até a meia-noite para embarque. As demais estações funcionarão só para desembarque.
Na noite de quinta-feira (21) e durante toda a madrugada desta sexta, oito escolas de samba fizeram a segunda parte dos desfiles da Série Ouro, do Carnaval de 2022 na Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.
As agremiações do chamado acesso carioca voltaram ao palco maior da festa após o cancelamento em 2021 e o adiamento deste ano, por conta da pandemia de Covid-19. Na última quarta, outras sete escolas abriram as apresentações desta divisão.
A Lins Imperial foi a primeira a pisar na Avenida cantando o humorista Mussum, e surpreendeu. O desfile, embora simples plasticamente, foi muito bem resolvido marcando o retorno digno da verde e rosa para à Sapucaí. Em seguida, passou a Inocentes, apostando na temática afro e numa plástica que mereceu elogios.
A Estácio relembrou a homenagem ao Flamengo, originalmente apresentada em 1995. Correta, mexeu com os rubro-negros e pode até entrar na briga pelo título.
Em seguida a Acadêmicos de Santa Cruz também trouxe seu tributo, justo, ao ator Milton Gonçalves, ausente por estar se recuperando de um AVC. Os erros sucessivos, porém, acabaram comprometendo a exibição. Já na reta final da noite que contou com um público consideravelmente maior do que na anterior, chegou a Unidos de Padre Miguel.
Luxuosa e com uma plástica destacada das demais coirmãs, teve problemas com seu abre-alas. No meio do desfile, a alegoria foi levada com dificuldade e um enorme clarão se abriu, algo que pode afastar a chance de acesso da agremiação. A Vigário Geral proporcionou outro momento importante da luta preta e emocionou com a sua “pequena África”.
Quis o sorteio que os dois impérios ficassem para o final. E não decepcionaram. O da Tijuca, homenageou a escola de samba Quilombo, criada por Candeia e baluartes do samba, como símbolo de resistência da cultural do Carnaval. O “Reizinho de Madureira” fechou a Série Ouro com o brilho do mesmo nome desta divisão.
Num desfile arrebatador, o Império Serrano honrou seus melhores momentos e fez uma das mais consistentes exibições dos últimos anos, saiu como um dos favoritos ao título e arrastou o povo, lavando a alma dos foliões. Veja os detalhes de cada apresentação:
O metrô do Rio conta com um esquema especial de funcionamento sem interrupção durante os desfiles e começou às 5h de quarta-feira e vai até às 23h do domingo.
A estação Cidade Nova será fechada no sábado e no domingo por conta da transferência entre as linhas, que será feita na estação Estácio.
As demais estações ficarão abertas nesse período. No domingo, dia 24 de abril, as estações Praça Onze e Central ficarão abertas até a meia-noite para embarque. As demais estações funcionarão só para desembarque.