Leandro Vieira critica ausência de dirigentes das escolas de samba em encontro com Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compareceu, na última quarta-feira (6), na quadra social da Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro. Pré-candidato à presidência da República este ano, Lula estava acompanhado do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vice na sua chapa, além do pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB). Eles […]
Pré-candidato à presidência da República este ano, Lula estava acompanhado do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vice na sua chapa, além do pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB). Eles se encontraram com representantes das escolas de samba da cidade para debater a cultura nacional.
No evento, que contou com shows de samba, discursos e a presença de figuras de destaque do Carnaval carioca, o ex-presidente defendeu o setor: “Se alguém tinha dúvida da importância do Carnaval para a construção da cultura deste país, a gente precisa olhar como este país ficou triste em 2021. A gente definitivamente precisa tratar o samba como uma indústria de oportunidades para o povo brasileiro”, declarou.
O carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Leandro Vieira, marcou presença no encontro e durante seu discurso no palco, o profissional aproveitou para exaltar o trabalho de todos aqueles que atuam nos bastidores e também os que curtem e amam a festa.
“Eu acho que esse encontro é com o mundo do sambista. É bacana o senhor entender quem é o sambista. Muita gente vai falar do samba, do Carnaval, da festa, mas é importante falar do sambista. Sambista é a classe trabalhadora, é essa gente do rosto preto, é essa gente que anda de ônibus, que precisa do transporte público, é a galera da periferia, da comunidade. O sambista é a costureira, é o carpinteiro, é o ferreiro, é a galera que borda, trabalha todo dia pra colocar o Carnaval na rua“, explicou.
Em entrevista ao SRzd, o carnavalesco falou da importância de ter um candidato disposto a dialogar sobre a maior festa cultural do país. “Eu acho que é muito importante quando um candidato à Presidência da República se propõe ao encontro com uma manifestação artística quase sempre negligenciada pelo poder público. Quem esteve aqui hoje viu um candidato olhando para o Carnaval com o olhar que eu até então não tinha visto outro candidato ter, pelo menos no sentido de propor olhar de uma forma diferente no que diz respeito ao anseio do sambista, do anseio do cara que produz Carnaval“, afirmou.
Leandro aproveitou ainda para criticar a ausência dos dirigentes das escolas de samba no evento. “Lamento, inclusive, que não consegui perceber a presença de dirigentes e representantes do poder, de pessoas que são aquelas que tomam a decisão. Se esse homem for eleito, e Deus queira que sim, esses homens estarão daqui alguns meses sentados na mesa com a pessoa que se propõe hoje ao diálogo. É estranho perceber a não participação, pelo menos a presença para ouvir isso aqui. Acho esse encontro importantíssimo. Você vê a presença maciça dos sambistas das rodas de samba, você vê a presença maciça dos sambistas e dos ativistas do Carnaval de rua, mas você não vê a presença tão maciça dos que fazem o Carnaval da Avenida com o poder de negociação“, finalizou.
Pré-candidato à presidência da República este ano, Lula estava acompanhado do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vice na sua chapa, além do pré-candidato ao governo do Rio, Marcelo Freixo (PSB). Eles se encontraram com representantes das escolas de samba da cidade para debater a cultura nacional.
No evento, que contou com shows de samba, discursos e a presença de figuras de destaque do Carnaval carioca, o ex-presidente defendeu o setor: “Se alguém tinha dúvida da importância do Carnaval para a construção da cultura deste país, a gente precisa olhar como este país ficou triste em 2021. A gente definitivamente precisa tratar o samba como uma indústria de oportunidades para o povo brasileiro”, declarou.
O carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, Leandro Vieira, marcou presença no encontro e durante seu discurso no palco, o profissional aproveitou para exaltar o trabalho de todos aqueles que atuam nos bastidores e também os que curtem e amam a festa.
“Eu acho que esse encontro é com o mundo do sambista. É bacana o senhor entender quem é o sambista. Muita gente vai falar do samba, do Carnaval, da festa, mas é importante falar do sambista. Sambista é a classe trabalhadora, é essa gente do rosto preto, é essa gente que anda de ônibus, que precisa do transporte público, é a galera da periferia, da comunidade. O sambista é a costureira, é o carpinteiro, é o ferreiro, é a galera que borda, trabalha todo dia pra colocar o Carnaval na rua“, explicou.
Em entrevista ao SRzd, o carnavalesco falou da importância de ter um candidato disposto a dialogar sobre a maior festa cultural do país. “Eu acho que é muito importante quando um candidato à Presidência da República se propõe ao encontro com uma manifestação artística quase sempre negligenciada pelo poder público. Quem esteve aqui hoje viu um candidato olhando para o Carnaval com o olhar que eu até então não tinha visto outro candidato ter, pelo menos no sentido de propor olhar de uma forma diferente no que diz respeito ao anseio do sambista, do anseio do cara que produz Carnaval“, afirmou.
Leandro aproveitou ainda para criticar a ausência dos dirigentes das escolas de samba no evento. “Lamento, inclusive, que não consegui perceber a presença de dirigentes e representantes do poder, de pessoas que são aquelas que tomam a decisão. Se esse homem for eleito, e Deus queira que sim, esses homens estarão daqui alguns meses sentados na mesa com a pessoa que se propõe hoje ao diálogo. É estranho perceber a não participação, pelo menos a presença para ouvir isso aqui. Acho esse encontro importantíssimo. Você vê a presença maciça dos sambistas das rodas de samba, você vê a presença maciça dos sambistas e dos ativistas do Carnaval de rua, mas você não vê a presença tão maciça dos que fazem o Carnaval da Avenida com o poder de negociação“, finalizou.