Liesa se posiciona oficialmente sobre o desfile das escolas de samba 2022

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A Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, emitiu nota, nesta quinta-feira (20), onde “repudia veementemente as notícias e discursos que relacionam os desfiles das escolas de samba aos casos da Covid-19 no Brasil”. No texto, a entidade máxima do Carnaval carioca voltou a destacar a importância da engrenagem que envolve […]

POR Redação SRzd20/01/2022|6 min de leitura

Liesa se posiciona oficialmente sobre o desfile das escolas de samba 2022

Desfile da Viradouro de 2020; escola foi a campeã do Carnaval. Foto: Riotur

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A Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, emitiu nota, nesta quinta-feira (20), onde “repudia veementemente as notícias e discursos que relacionam os desfiles das escolas de samba aos casos da Covid-19 no Brasil”.

No texto, a entidade máxima do Carnaval carioca voltou a destacar a importância da engrenagem que envolve o produto final, o espetáculo na Marquês de Sapucaí, mas que começa muito antes dos desfiles, gerando emprego, renda e contribuindo com o amparo social às suas comunidades.

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A Liesa ainda refuta a relação de aumento de casos durante a pandemia com o Carnaval de 2020: “Cabe relembrar que o marco zero das infecções é oficialmente um caso registrado em São Paulo em 26 de fevereiro de 2020, de um paciente que havia viajado para a Itália durante o feriado carnavalesco. Nunca houve a informação, por parte dos órgãos oficiais brasileiros, nacionais, paulistas ou fluminenses, de que o homem em questão tenha contraído a doença no Carnaval ou contribuído com a disseminação dela em eventos do tipo”.

Ainda, ressalta o retorno econômico que a festa, considerada o maior espetáculo da Terra, proporciona para a cidade do Rio de Janeiro: “Em 2019, por exemplo, o Carnaval injetou R$ 3,8 bilhões na economia do Rio de Janeiro, segundo dados da Riotur. Foram mais de um milhão e meio de turistas na cidade e a ocupação da rede hoteleira chegou a mais de 90% durante o período carnavalesco”.

Por fim, informa que segue apoiando o trabalho preparativo das agremiações “atenta e em contato diário com especialistas, autoridades e órgãos competentes para orientar nas melhores decisões em respeito à vida e à dignidade das pessoas, seja na questão de saúde e/ou financeira”.

Também de acordo com a nota, a Liesa aguarda as orientações das autoridades sanitárias e do Poder Público para a definição dos protocolos a serem adotados nos desfiles deste ano; “Assim que for aprovado pelas autoridades sanitárias, as quais estamos trabalhando em conjunto desde 2021, divulgaremos todo o protocolo de segurança e sanitário para a realização dos desfiles”.

+ leia a nota na íntegra:

“A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) repudia veementemente as notícias e discursos que relacionam os desfiles das Escolas de Samba aos casos da Covid-19 no Brasil.

Cabe relembrar que o marco zero das infecções é oficialmente um caso registrado em São Paulo em 26 de fevereiro de 2020, de um paciente que havia viajado para a Itália durante o feriado carnavalesco. Nunca houve a informação, por parte dos órgãos oficiais brasileiros, nacionais, paulistas ou fluminenses, de que o homem em questão tenha contraído a doença no Carnaval ou contribuído com a disseminação dela em eventos do tipo. Em respeito à trajetória de todos os profissionais que têm na festa a sua única fonte de renda, e que estão empenhados em ajudar os brasileiros na superação da pandemia, reforçamos aqui o nosso pedido neste momento-chave que antecede a realização dos desfiles de 2022.

A LIESA pede respeito às instituições do Samba, que reúnem milhares de artistas e componentes, representantes de comunidades e profissionais de diversas categorias que durante todo o ano trabalham nos barracões e quadras dessas Agremiações para realizar a grande festa na Marquês de Sapucaí. A economia criativa do Carnaval merece respeito. O maior espetáculo cultural a céu aberto do país, internacionalmente reconhecido como um dos nossos principais cartões-postais, é fonte de emprego e renda para muitas famílias, que desde o início da pandemia têm sofrido perdas em seus orçamentos. E é essa força da comunidade que compõe a economia criativa do Samba e faz a magia acontecer, gerando um impacto econômico gigantesco. Em 2019, por exemplo, o Carnaval injetou R$ 3,8 bilhões na economia do Rio de Janeiro, segundo dados da Riotur. Foram mais de um milhão e meio de turistas na cidade e a ocupação da rede hoteleira chegou a mais de 90% durante o período carnavalesco.

Cabe destacar que, desde o início da pandemia, as Escolas de Samba estão seguindo — atuantes — na defesa dos protocolos determinados pelos municípios onde estão sediadas. Em nenhum momento, as Agremiações adotaram medidas que fossem contra os decretos e protocolos determinados pelas autoridades. A preservação da vida é uma prioridade para todos nós.

Vale lembrar que, logo depois do cancelamento do Carnaval de 2021, a LIESA realizou uma força-tarefa em prol dos profissionais de saúde – que estavam sem material para trabalhar – destacados para o atendimento da população que apresentava os sintomas da Covid 19. A Liga comprou tecidos próprios para a confecção de material hospitalar, acrílico e aviamentos necessários para a confecção de máscaras e aventais. As Escolas de Samba organizaram um mutirão de costureiras e boa parte do material destinado a médicos, enfermeiros e atendentes passou a ser produzido nos barracões Cidade do Samba. Simultaneamente, milhares de máscaras eram confeccionadas para as comunidades dessas Agremiações. Além disso, desde então, as Escolas deixaram de ter o Carnaval como meta principal, e cada uma delas mergulhou em projetos sociais, distribuindo cestas básicas, mantimentos para crianças e tentando preencher lacunas deixadas pelo poder público.

Destacamos que as exigências e as regras restritivas para a realização do Carnaval na Sapucaí devem valer para todos os eventos realizados até o final de fevereiro. Pois se não cabe somente a cobrança de passaporte vacinal para a entrada ao Sambódromo, também não funciona para o acesso a estádios de futebol, shows e demais eventos.

A LIESA está atenta e em contato diário com especialistas, autoridades e órgãos competentes para orientar nas melhores decisões em respeito à vida e à dignidade das pessoas, seja na questão de saúde e/ou financeira. Por acontecer em um ambiente de acesso controlado, a LIESA tem total capacidade de seguir os protocolos de segurança que forem estabelecidos. E reforça que garantir um ambiente seguro para todos os componentes, público e profissionais é uma das suas prioridades. Não há qualquer possibilidade de realizar o evento sem que a segurança de todos os envolvidos não esteja considerada, seja ela qual for.

Assim que for aprovado pelas autoridades sanitárias, as quais estamos trabalhando em conjunto desde 2021, divulgaremos todo o protocolo de segurança e sanitário para a realização dos desfiles”.

*Fonte: Riotur

Na cidade do Rio de Janeiro, a decisão final sobre a realização, adiamento ou cancelamento dos desfiles está marcada para acontecer no dia 24 deste mês.

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A Liesa, Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, emitiu nota, nesta quinta-feira (20), onde “repudia veementemente as notícias e discursos que relacionam os desfiles das escolas de samba aos casos da Covid-19 no Brasil”.

No texto, a entidade máxima do Carnaval carioca voltou a destacar a importância da engrenagem que envolve o produto final, o espetáculo na Marquês de Sapucaí, mas que começa muito antes dos desfiles, gerando emprego, renda e contribuindo com o amparo social às suas comunidades.

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A Liesa ainda refuta a relação de aumento de casos durante a pandemia com o Carnaval de 2020: “Cabe relembrar que o marco zero das infecções é oficialmente um caso registrado em São Paulo em 26 de fevereiro de 2020, de um paciente que havia viajado para a Itália durante o feriado carnavalesco. Nunca houve a informação, por parte dos órgãos oficiais brasileiros, nacionais, paulistas ou fluminenses, de que o homem em questão tenha contraído a doença no Carnaval ou contribuído com a disseminação dela em eventos do tipo”.

Ainda, ressalta o retorno econômico que a festa, considerada o maior espetáculo da Terra, proporciona para a cidade do Rio de Janeiro: “Em 2019, por exemplo, o Carnaval injetou R$ 3,8 bilhões na economia do Rio de Janeiro, segundo dados da Riotur. Foram mais de um milhão e meio de turistas na cidade e a ocupação da rede hoteleira chegou a mais de 90% durante o período carnavalesco”.

Por fim, informa que segue apoiando o trabalho preparativo das agremiações “atenta e em contato diário com especialistas, autoridades e órgãos competentes para orientar nas melhores decisões em respeito à vida e à dignidade das pessoas, seja na questão de saúde e/ou financeira”.

Também de acordo com a nota, a Liesa aguarda as orientações das autoridades sanitárias e do Poder Público para a definição dos protocolos a serem adotados nos desfiles deste ano; “Assim que for aprovado pelas autoridades sanitárias, as quais estamos trabalhando em conjunto desde 2021, divulgaremos todo o protocolo de segurança e sanitário para a realização dos desfiles”.

+ leia a nota na íntegra:

“A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) repudia veementemente as notícias e discursos que relacionam os desfiles das Escolas de Samba aos casos da Covid-19 no Brasil.

Cabe relembrar que o marco zero das infecções é oficialmente um caso registrado em São Paulo em 26 de fevereiro de 2020, de um paciente que havia viajado para a Itália durante o feriado carnavalesco. Nunca houve a informação, por parte dos órgãos oficiais brasileiros, nacionais, paulistas ou fluminenses, de que o homem em questão tenha contraído a doença no Carnaval ou contribuído com a disseminação dela em eventos do tipo. Em respeito à trajetória de todos os profissionais que têm na festa a sua única fonte de renda, e que estão empenhados em ajudar os brasileiros na superação da pandemia, reforçamos aqui o nosso pedido neste momento-chave que antecede a realização dos desfiles de 2022.

A LIESA pede respeito às instituições do Samba, que reúnem milhares de artistas e componentes, representantes de comunidades e profissionais de diversas categorias que durante todo o ano trabalham nos barracões e quadras dessas Agremiações para realizar a grande festa na Marquês de Sapucaí. A economia criativa do Carnaval merece respeito. O maior espetáculo cultural a céu aberto do país, internacionalmente reconhecido como um dos nossos principais cartões-postais, é fonte de emprego e renda para muitas famílias, que desde o início da pandemia têm sofrido perdas em seus orçamentos. E é essa força da comunidade que compõe a economia criativa do Samba e faz a magia acontecer, gerando um impacto econômico gigantesco. Em 2019, por exemplo, o Carnaval injetou R$ 3,8 bilhões na economia do Rio de Janeiro, segundo dados da Riotur. Foram mais de um milhão e meio de turistas na cidade e a ocupação da rede hoteleira chegou a mais de 90% durante o período carnavalesco.

Cabe destacar que, desde o início da pandemia, as Escolas de Samba estão seguindo — atuantes — na defesa dos protocolos determinados pelos municípios onde estão sediadas. Em nenhum momento, as Agremiações adotaram medidas que fossem contra os decretos e protocolos determinados pelas autoridades. A preservação da vida é uma prioridade para todos nós.

Vale lembrar que, logo depois do cancelamento do Carnaval de 2021, a LIESA realizou uma força-tarefa em prol dos profissionais de saúde – que estavam sem material para trabalhar – destacados para o atendimento da população que apresentava os sintomas da Covid 19. A Liga comprou tecidos próprios para a confecção de material hospitalar, acrílico e aviamentos necessários para a confecção de máscaras e aventais. As Escolas de Samba organizaram um mutirão de costureiras e boa parte do material destinado a médicos, enfermeiros e atendentes passou a ser produzido nos barracões Cidade do Samba. Simultaneamente, milhares de máscaras eram confeccionadas para as comunidades dessas Agremiações. Além disso, desde então, as Escolas deixaram de ter o Carnaval como meta principal, e cada uma delas mergulhou em projetos sociais, distribuindo cestas básicas, mantimentos para crianças e tentando preencher lacunas deixadas pelo poder público.

Destacamos que as exigências e as regras restritivas para a realização do Carnaval na Sapucaí devem valer para todos os eventos realizados até o final de fevereiro. Pois se não cabe somente a cobrança de passaporte vacinal para a entrada ao Sambódromo, também não funciona para o acesso a estádios de futebol, shows e demais eventos.

A LIESA está atenta e em contato diário com especialistas, autoridades e órgãos competentes para orientar nas melhores decisões em respeito à vida e à dignidade das pessoas, seja na questão de saúde e/ou financeira. Por acontecer em um ambiente de acesso controlado, a LIESA tem total capacidade de seguir os protocolos de segurança que forem estabelecidos. E reforça que garantir um ambiente seguro para todos os componentes, público e profissionais é uma das suas prioridades. Não há qualquer possibilidade de realizar o evento sem que a segurança de todos os envolvidos não esteja considerada, seja ela qual for.

Assim que for aprovado pelas autoridades sanitárias, as quais estamos trabalhando em conjunto desde 2021, divulgaremos todo o protocolo de segurança e sanitário para a realização dos desfiles”.

*Fonte: Riotur

Na cidade do Rio de Janeiro, a decisão final sobre a realização, adiamento ou cancelamento dos desfiles está marcada para acontecer no dia 24 deste mês.

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