Porta-bandeira da escola de samba mais popular do mundo, a Estação Primeira de Mangueira, Squel Jorgea fez um desabafo, nesta quinta-feira (24), em suas redes sociais, sobre o contexto do Carnaval neste ano.
Cancelado em 2021, adiado em 2022, os desfiles no Rio de Janeiro e em São Paulo acontecerão em abril.
Em reunião realizada na noite de 21 de janeiro entre os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi tomada a decisão conjunta de adiar os desfiles das escolas de samba para o feriado de Tiradentes.
Este aspecto tem incomodado muitos sambistas, prejudicado o segmento e causado protestos. Sobretudo pelo fato das demais atividades culturais, esportivas, sociais e econômicas terem retomado suas respectivas normalidades com o avanço da vacinação e certo controle da pandemia de Covid-19 no país.
Nesta semana, outro fato indignou o setor. As autoridades sanitárias da cidade do Rio, não autorizaram um evento na rua que seria promovido pela Paraíso do Tuiuti, numa onda que muitas agremiações pegaram para preencher sua agenda durante o feriado de 1 de março, data original do Carnaval brasileiro.
Sobre tudo isso, Squel desabafou. Mas foi além, alertando para um movimento contrário a própria cultura popular nacional que tem, também nas escolas de samba, um de seus principais pilares. Veja o que ela escreveu:
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