Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Amizade e a fraternidade são engrenagens essenciais para a dinâmica do Carnaval carioca, mesmo diante da competição que faz os profissionais das escolas de samba disputarem cada décimo na apuração da quarta-feira de cinzas. Prova dessa união foi a presença de mestres de bateria do Grupo Especial durante o ensaio da Vila Isabel na Marquês de […]

POR Redação SRzd10/01/2018|4 min de leitura

Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel

Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel. Foto: Eduardo Hollanda

| Siga-nos Google News

Amizade e a fraternidade são engrenagens essenciais para a dinâmica do Carnaval carioca, mesmo diante da competição que faz os profissionais das escolas de samba disputarem cada décimo na apuração da quarta-feira de cinzas. Prova dessa união foi a presença de mestres de bateria do Grupo Especial durante o ensaio da Vila Isabel na Marquês de Sapucaí nesta terça (10).

Os mestres Ciça (da União da Ilha), Rodney (da Beija-Flor), Rodrigo Explosão e Vitor Art (da Mangueira) se reuniram para apoiar Chuvisco, que estreia no comando da “Swingueira de Noel” para o desfile de 2018 após uma temporada de sucesso na Estácio de Sá, encerrada com chave de ouro e quatro notas dez no ano passado. Os mestres Mug e Paulinho Botelho, que já passaram pela bateria da azul e branca, também prestigiaram o treino.

Mestre Ciça, que soma três décadas de trabalho nas quadras e no sambódromo, vê com orgulho a presença de Chuvisco no cargo. Os dois músicos se conhecem desde a década de 1990, quando Ciça ainda comandava a bateria da Estácio e tinha em Chuvisco uma das suas referências entre o time de ritmistas.

“O Chuvisco é um amigo meu, cria minha da Estácio. Vim apoiar porque é o primeiro ano dele na Vila e acho que a escola está caminhando legal. No começo foi difícil e é normal quando você sai de uma comunidade e vai para outra. Chuvisco foi meu ritmista na Estácio e era o cara que dava o andamento para mim na bateria durante a gravação (do CD de sambas-enredo), no esquenta da bateria. Fico muito feliz por ele estar à frente da bateria da Vila Isabel”, elogiou Ciça.

Também muito experiente, mestre Rodney opinou sobre o andamento escolhido por Chuvisco para a condução da bateria da Vila. Para o mestre da Beija-Flor, trata-se de uma escolha do mestre, em acordo com a agremiação, que deve ser respeitada:

“O Chuvisco é um amigo. É um menino trabalhador, do bem e talentoso. O trabalho dele é bom, independentemente do andamento escolhido para a bateria: é uma opção da escola levar o samba de forma mais alegre. O negócio é não prestar atenção no que as pessoas falam e trabalhar”, disse.

Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel. Foto: Eduardo Hollanda
Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel. Foto: Eduardo Hollanda?

Empenhado na busca pelas notas máximas na Mangueira, o mestre Rodrigo Explosão também elogiou o trabalho do amigo e afirmou que vai ficar contente se Chuvisco e outros colegas que defendem o quesito também conquistarem o objetivo almejado.

“A gente sabe como é difícil montar uma bateria. Só quem trabalha dentro de uma sabe o quanto é complicado. Chuvisco está chegando na casa agora, mas todo mundo na Vila sabe o potencial que ele tem. Somos rivais só durante o carnaval e de escola para escola, mas a amizade continua. Se todo mundo puder tiver 40, para mim é o suficiente. Queremos ver o melhor de cada um”, afirmou o mestre, que estava acompanhado de Vitor Art, também responsável pela bateria da verde e rosa.

Ensaiando quatro vezes por semana (são dois treinos de rua, um de quadra com a comunidade e outro reservado só aos ritmistas), a bateria da Vila cruza a Sapucaí sob o comando de Chuvisco na busca por gabaritar o quesito, após 12 anos sem conquistar esse feito.

Amizade e a fraternidade são engrenagens essenciais para a dinâmica do Carnaval carioca, mesmo diante da competição que faz os profissionais das escolas de samba disputarem cada décimo na apuração da quarta-feira de cinzas. Prova dessa união foi a presença de mestres de bateria do Grupo Especial durante o ensaio da Vila Isabel na Marquês de Sapucaí nesta terça (10).

Os mestres Ciça (da União da Ilha), Rodney (da Beija-Flor), Rodrigo Explosão e Vitor Art (da Mangueira) se reuniram para apoiar Chuvisco, que estreia no comando da “Swingueira de Noel” para o desfile de 2018 após uma temporada de sucesso na Estácio de Sá, encerrada com chave de ouro e quatro notas dez no ano passado. Os mestres Mug e Paulinho Botelho, que já passaram pela bateria da azul e branca, também prestigiaram o treino.

Mestre Ciça, que soma três décadas de trabalho nas quadras e no sambódromo, vê com orgulho a presença de Chuvisco no cargo. Os dois músicos se conhecem desde a década de 1990, quando Ciça ainda comandava a bateria da Estácio e tinha em Chuvisco uma das suas referências entre o time de ritmistas.

“O Chuvisco é um amigo meu, cria minha da Estácio. Vim apoiar porque é o primeiro ano dele na Vila e acho que a escola está caminhando legal. No começo foi difícil e é normal quando você sai de uma comunidade e vai para outra. Chuvisco foi meu ritmista na Estácio e era o cara que dava o andamento para mim na bateria durante a gravação (do CD de sambas-enredo), no esquenta da bateria. Fico muito feliz por ele estar à frente da bateria da Vila Isabel”, elogiou Ciça.

Também muito experiente, mestre Rodney opinou sobre o andamento escolhido por Chuvisco para a condução da bateria da Vila. Para o mestre da Beija-Flor, trata-se de uma escolha do mestre, em acordo com a agremiação, que deve ser respeitada:

“O Chuvisco é um amigo. É um menino trabalhador, do bem e talentoso. O trabalho dele é bom, independentemente do andamento escolhido para a bateria: é uma opção da escola levar o samba de forma mais alegre. O negócio é não prestar atenção no que as pessoas falam e trabalhar”, disse.

Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel. Foto: Eduardo Hollanda
Mestres de bateria do Grupo Especial se reúnem para apoiar Chuvisco, da Vila Isabel. Foto: Eduardo Hollanda?

Empenhado na busca pelas notas máximas na Mangueira, o mestre Rodrigo Explosão também elogiou o trabalho do amigo e afirmou que vai ficar contente se Chuvisco e outros colegas que defendem o quesito também conquistarem o objetivo almejado.

“A gente sabe como é difícil montar uma bateria. Só quem trabalha dentro de uma sabe o quanto é complicado. Chuvisco está chegando na casa agora, mas todo mundo na Vila sabe o potencial que ele tem. Somos rivais só durante o carnaval e de escola para escola, mas a amizade continua. Se todo mundo puder tiver 40, para mim é o suficiente. Queremos ver o melhor de cada um”, afirmou o mestre, que estava acompanhado de Vitor Art, também responsável pela bateria da verde e rosa.

Ensaiando quatro vezes por semana (são dois treinos de rua, um de quadra com a comunidade e outro reservado só aos ritmistas), a bateria da Vila cruza a Sapucaí sob o comando de Chuvisco na busca por gabaritar o quesito, após 12 anos sem conquistar esse feito.

Notícias Relacionadas

Ver tudo