Meu lume é atitude! Vigário passa segura em desfile técnico de bom nível na Sapucaí

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Carnaval 2025. Começou neste sábado (1º), a segunda noite do desfile das escolas de samba do Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro. Chegou o momento do público acompanhar o maior espetáculo da Terra na Marquês de Sapucaí produzido pelas agremiações da Série Ouro, o acesso carioca (veja a ordem completa mais abaixo). A terceira […]

POR Redação SRzd02/03/2025|5 min de leitura

Meu lume é atitude! Vigário passa segura em desfile técnico de bom nível na Sapucaí

Desfile 2025 da Unidos de Bangu. Foto: Juliana Dias/SRzd

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Carnaval 2025. Começou neste sábado (1º), a segunda noite do desfile das escolas de samba do Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro.

Chegou o momento do público acompanhar o maior espetáculo da Terra na Marquês de Sapucaí produzido pelas agremiações da Série Ouro, o acesso carioca (veja a ordem completa mais abaixo).

A terceira escola a desfilar foi a Acadêmicos de Vigário Geral.

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE (em breve)

Na Avenida, cantou o enredo Ecos de Um Vagalume, assinado pelos carnavalescos Alex Carvalho e Caio Cidrini.

O samba-enredo tem assinatura de Marcelinho Santos, Tem-Tem Jr, João Vidal, Romeu d’Malandro, Julio Cesar, Telmo Augusto, Mauricio Amorim, Marcos Barbeiro, Edu Casa Leme, Ricardo Simpatia e Totonho.

OPINIÃO: A equipe de comentaristas do portal SRzd esteve na Avenida conferindo todos os lances, instalada no camarote Arpoador, o maior do sambódromo, e avaliou a passagem da agremiação.

Eliane Souza (MSPB): Sob orientação da coreógrafa Bia Oliveira, o primeiro casal da escola – Diego Jenkins e Thainá Teixeira, que em dupla jornada, pois desfilarão conduzindo o segundo pavilhão da Unidos da Tijuca – deslizou pela Avenida!

A expressiva dupla trouxe para o desfile um bailado atualizado, com teatralização referente a letra do samba, todavia, sem comprometer a movimentação característica da dança inicial.

Pude apreciar os giros do ABANO seguros e suaves da porta-bandeira e suas nuances e gestual realizados com a naturalidade permitida pelas técnicas da dança “a serviço da emoção”. O mestre-sala conduzindo a dança com o manuseio perfeito do bastão, o adereço de mão que ratifica seu estilo determinado e acentua seu protagonismo na cena, realizou a CARRAPETA, o MEIO-SAPATEADO e acrescentou passos de livre criação, em acordo com a permissão que tem para inovar na dança! Adorável!

Segundo casal, Filipe Vianna e Kamille Macedo, esbanjou simpatia e revelou uma boa sintonia, sempre corteses, apresentando o pavilhão ao público.

Emoção ao vê-los, tão crescidos e responsáveis na condução do terceiro pavilhão da escola, apreciei de bem pertinho a performance cheia de afetos de Josias Araújo e Sophia Canuto. Muito feliz por acompanhar sua passagem pela Avenida.

Célia Souto (evolução e harmonia):  Nas primeiras alas foi possível observar que a maioria dos componentes não estavam cantando. Faltou compromisso com a totalidade do canto. Algumas partes do samba-enredo foram mais valorizadas em relação a outras.

A evolução foi monótona e a dança não estava entrosada com o canto, com componentes se movimentando com pouca energia. Houve uma leve alteração no andamento do chão alterando a evolução. Vigário, senti falta de vibração no canto e samba no pé. Os componentes não estavam devidamente entrosados com o carro de som.

Bruno Moraes (bateria): A bateria de Vigário Geral fez um grande desfile. Mestre Luigy gosta de bastante nuances com as marcações de primeira e segunda, que vieram tacando fogo no ritmo. Era bossa, convenção uma atrás da outra.

Cláudio Francioni (samba-enredo): O samba da Acadêmicos de Vigário Geral tem uma das letras mais inspiradas do ano, incluindo as escolas do Especial. Já a melodia é boa, porém não tem a altura de sua poesia. Mesmo sem a força do samba das duas escolas anteriores, a obra teve uma boa execução na Avenida.

Jaime Cezário (alegoria, fantasia e enredo): A terceira escola a fazer seu desfile, com uma hora de atraso, foi a Acadêmicos do Vigário Geral com o enredo: “Ecos de um Vagalume”.

A Vigário Geral invocou as letras do jornalista e realizou o encontro de dois cronistas muito populares: o próprio Vagalume, coroado como Rei do Carnaval, e a escola de samba, autêntica intérprete das ruas do Rio de Janeiro.

Um enredo que aborda as festas e costumes dos subúrbios cariocas. Uma história com a cara do povo, que deveria ter um fácil entendimento do público presente, mas, infelizmente, não aconteceu. Apesar de estar bem vestida com fantasias de alas, trouxe uma abordagem muito genérica que não permitiu que o público interagisse com a escola.

As alegorias seguiram o padrão das alas, grandes, bem cuidadas, com a utilização de materiais alternativos e com esculturas naquela famosa reciclagem, habitual ao grupo.

A Vigário fez seu Carnaval, correto e burocrático, um desfile sem arrancar suspiros do público. Passou bem, mas não deixou saudades!

+ VEJA A ORDEM OFICIAL DE DESFILES (Série Ouro 2025):

28 de fevereiro (sexta-feira):

1º – Botafogo Samba Clube
2º – Arranco do Engenho de Dentro
3º – Inocentes de Belford Roxo
4º – Unidos da Ponte
5º – Estácio de Sá
6º – União de Maricá
7º – Em Cima da Hora
8º – União da Ilha do Governador

1º de março (sábado):

1º – Tradição
2º – União do Parque Acari
3º – Acadêmicos de Vigário Geral
4º – Unidos de Bangu
5º – Unidos do Porto da Pedra
6º – São Clemente
7º – Acadêmicos de Niterói
8º – Império Serrano

Arpoador

Rodapé - carnaval rio

Carnaval 2025. Começou neste sábado (1º), a segunda noite do desfile das escolas de samba do Carnaval de 2025 no Rio de Janeiro.

Chegou o momento do público acompanhar o maior espetáculo da Terra na Marquês de Sapucaí produzido pelas agremiações da Série Ouro, o acesso carioca (veja a ordem completa mais abaixo).

A terceira escola a desfilar foi a Acadêmicos de Vigário Geral.

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE (em breve)

Na Avenida, cantou o enredo Ecos de Um Vagalume, assinado pelos carnavalescos Alex Carvalho e Caio Cidrini.

O samba-enredo tem assinatura de Marcelinho Santos, Tem-Tem Jr, João Vidal, Romeu d’Malandro, Julio Cesar, Telmo Augusto, Mauricio Amorim, Marcos Barbeiro, Edu Casa Leme, Ricardo Simpatia e Totonho.

OPINIÃO: A equipe de comentaristas do portal SRzd esteve na Avenida conferindo todos os lances, instalada no camarote Arpoador, o maior do sambódromo, e avaliou a passagem da agremiação.

Eliane Souza (MSPB): Sob orientação da coreógrafa Bia Oliveira, o primeiro casal da escola – Diego Jenkins e Thainá Teixeira, que em dupla jornada, pois desfilarão conduzindo o segundo pavilhão da Unidos da Tijuca – deslizou pela Avenida!

A expressiva dupla trouxe para o desfile um bailado atualizado, com teatralização referente a letra do samba, todavia, sem comprometer a movimentação característica da dança inicial.

Pude apreciar os giros do ABANO seguros e suaves da porta-bandeira e suas nuances e gestual realizados com a naturalidade permitida pelas técnicas da dança “a serviço da emoção”. O mestre-sala conduzindo a dança com o manuseio perfeito do bastão, o adereço de mão que ratifica seu estilo determinado e acentua seu protagonismo na cena, realizou a CARRAPETA, o MEIO-SAPATEADO e acrescentou passos de livre criação, em acordo com a permissão que tem para inovar na dança! Adorável!

Segundo casal, Filipe Vianna e Kamille Macedo, esbanjou simpatia e revelou uma boa sintonia, sempre corteses, apresentando o pavilhão ao público.

Emoção ao vê-los, tão crescidos e responsáveis na condução do terceiro pavilhão da escola, apreciei de bem pertinho a performance cheia de afetos de Josias Araújo e Sophia Canuto. Muito feliz por acompanhar sua passagem pela Avenida.

Célia Souto (evolução e harmonia):  Nas primeiras alas foi possível observar que a maioria dos componentes não estavam cantando. Faltou compromisso com a totalidade do canto. Algumas partes do samba-enredo foram mais valorizadas em relação a outras.

A evolução foi monótona e a dança não estava entrosada com o canto, com componentes se movimentando com pouca energia. Houve uma leve alteração no andamento do chão alterando a evolução. Vigário, senti falta de vibração no canto e samba no pé. Os componentes não estavam devidamente entrosados com o carro de som.

Bruno Moraes (bateria): A bateria de Vigário Geral fez um grande desfile. Mestre Luigy gosta de bastante nuances com as marcações de primeira e segunda, que vieram tacando fogo no ritmo. Era bossa, convenção uma atrás da outra.

Cláudio Francioni (samba-enredo): O samba da Acadêmicos de Vigário Geral tem uma das letras mais inspiradas do ano, incluindo as escolas do Especial. Já a melodia é boa, porém não tem a altura de sua poesia. Mesmo sem a força do samba das duas escolas anteriores, a obra teve uma boa execução na Avenida.

Jaime Cezário (alegoria, fantasia e enredo): A terceira escola a fazer seu desfile, com uma hora de atraso, foi a Acadêmicos do Vigário Geral com o enredo: “Ecos de um Vagalume”.

A Vigário Geral invocou as letras do jornalista e realizou o encontro de dois cronistas muito populares: o próprio Vagalume, coroado como Rei do Carnaval, e a escola de samba, autêntica intérprete das ruas do Rio de Janeiro.

Um enredo que aborda as festas e costumes dos subúrbios cariocas. Uma história com a cara do povo, que deveria ter um fácil entendimento do público presente, mas, infelizmente, não aconteceu. Apesar de estar bem vestida com fantasias de alas, trouxe uma abordagem muito genérica que não permitiu que o público interagisse com a escola.

As alegorias seguiram o padrão das alas, grandes, bem cuidadas, com a utilização de materiais alternativos e com esculturas naquela famosa reciclagem, habitual ao grupo.

A Vigário fez seu Carnaval, correto e burocrático, um desfile sem arrancar suspiros do público. Passou bem, mas não deixou saudades!

+ VEJA A ORDEM OFICIAL DE DESFILES (Série Ouro 2025):

28 de fevereiro (sexta-feira):

1º – Botafogo Samba Clube
2º – Arranco do Engenho de Dentro
3º – Inocentes de Belford Roxo
4º – Unidos da Ponte
5º – Estácio de Sá
6º – União de Maricá
7º – Em Cima da Hora
8º – União da Ilha do Governador

1º de março (sábado):

1º – Tradição
2º – União do Parque Acari
3º – Acadêmicos de Vigário Geral
4º – Unidos de Bangu
5º – Unidos do Porto da Pedra
6º – São Clemente
7º – Acadêmicos de Niterói
8º – Império Serrano

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