Negralu deixa o posto de Rainha de Bateria do Arame de Ricardo

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Negralu, que em 2015 e 2016 foi madrinha da escola de samba Arame de Ricardo e era Rainha de Bateria desde 2020, anunciou, nesta quarta-feira (29), que deixou o posto. A beldade do bairro da Pilares, começou a carreira como passista da Caprichosos e defendeu diferentes agremiações do Carnaval carioca. Negralu também comanda a ala […]

POR Redação SRzd29/12/2021|3 min de leitura

Negralu deixa o posto de Rainha de Bateria do Arame de Ricardo

Negralu é a nova rainha de bateria da Arame de Ricardo. Foto: Divulgação

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Negralu, que em 2015 e 2016 foi madrinha da escola de samba Arame de Ricardo e era Rainha de Bateria desde 2020, anunciou, nesta quarta-feira (29), que deixou o posto.

A beldade do bairro da Pilares, começou a carreira como passista da Caprichosos e defendeu diferentes agremiações do Carnaval carioca. Negralu também comanda a ala de passistas do Arrastão de Cascadura, apelidada por ela mesma de “Trem Bala”. Em carta enviada ao portal SRzd nesta tarde, Negralu detalha os motivos da decisão:

“Venho, pela presente, informar aos amigos, fãs, à mídia especializada e ao mundo do samba em geral, o meu desligamento do GRES Arame de Ricardo, onde já tive a honra de ser Madrinha – da escola – e onde, até hoje, ocupei o cargo de Rainha de Bateria. Quero agradecer ao esforço do Presidente Henrique Kung e do Vice-Presidente
Bené, dois guerreiros que sempre lutaram pela minha permanência à frente da Bateria Ritmo Malvado. Todos que conhecem minha história sabem que o Samba chegou em minha vida para me curar de uma profunda depressão, e, hoje, não posso pensar em outra forma de ter alegria em minha vida, senão com o samba e com os amigos e
parceiros que ele me trouxe e que estão – e ficarão pra sempre – guardados em meu coração. Quero também agradecer meu grande amor, o Carnavalesco Fabio Giampietro que sempre me exaltou para quem quisesse – e pra quem não quisesse – ouvir, também. Obrigada, meu artista! Hoje, um ciclo se encerra e outro ciclo se abre, como tudo na vida e, Negralu, precisa buscar outros voos, outros “céus”, outros desafios para continuar a brilhar e mostrar seu valor, inclusive para ela mesma. A vida tem dessas coisas. Saio dessa agremiação – que aprendi a amar – sem rancores no coração, ou mágoas, mas, com o desejo de que a escola brilhe em seu desfile em 2022 e
com a sensação de que poderia ter feito mais e, se não o fiz, isso ocorreu porque, algumas pessoas (cujos nomes não merecem constar dessa carta) ignoraram o potencial de ajuda e divulgação que eu poderia trazer, porém, até a
essas pessoas, desejo boa sorte e aprendizado na vida e no samba, afinal, em ambos, ou se acerta ou se aprende.
Sucesso, meu “Pavilhão Azul-e-branco”, sucesso meus mestres Juan e Igor, sucesso à toda a Comunidade de Ricardo de Albuquerque, e se precisarem de mim, estarei sempre pronta a ajudar. Termino esta carta com um trecho do “Samba de Negralu” de autoria de meu advogado, amigo e assessor Alexandre Valle”:

“Quem é que chega mostrando atitude, linda negra negritude

Que faz minha alma sambar, nega?

Se chega, chega vendendo saúde, quando sai deixa saudades

Todos pedem pra voltar, nega…”, Beijos de Luz, da Negralu, encerra a Rainha.

Negralu, que em 2015 e 2016 foi madrinha da escola de samba Arame de Ricardo e era Rainha de Bateria desde 2020, anunciou, nesta quarta-feira (29), que deixou o posto.

A beldade do bairro da Pilares, começou a carreira como passista da Caprichosos e defendeu diferentes agremiações do Carnaval carioca. Negralu também comanda a ala de passistas do Arrastão de Cascadura, apelidada por ela mesma de “Trem Bala”. Em carta enviada ao portal SRzd nesta tarde, Negralu detalha os motivos da decisão:

“Venho, pela presente, informar aos amigos, fãs, à mídia especializada e ao mundo do samba em geral, o meu desligamento do GRES Arame de Ricardo, onde já tive a honra de ser Madrinha – da escola – e onde, até hoje, ocupei o cargo de Rainha de Bateria. Quero agradecer ao esforço do Presidente Henrique Kung e do Vice-Presidente
Bené, dois guerreiros que sempre lutaram pela minha permanência à frente da Bateria Ritmo Malvado. Todos que conhecem minha história sabem que o Samba chegou em minha vida para me curar de uma profunda depressão, e, hoje, não posso pensar em outra forma de ter alegria em minha vida, senão com o samba e com os amigos e
parceiros que ele me trouxe e que estão – e ficarão pra sempre – guardados em meu coração. Quero também agradecer meu grande amor, o Carnavalesco Fabio Giampietro que sempre me exaltou para quem quisesse – e pra quem não quisesse – ouvir, também. Obrigada, meu artista! Hoje, um ciclo se encerra e outro ciclo se abre, como tudo na vida e, Negralu, precisa buscar outros voos, outros “céus”, outros desafios para continuar a brilhar e mostrar seu valor, inclusive para ela mesma. A vida tem dessas coisas. Saio dessa agremiação – que aprendi a amar – sem rancores no coração, ou mágoas, mas, com o desejo de que a escola brilhe em seu desfile em 2022 e
com a sensação de que poderia ter feito mais e, se não o fiz, isso ocorreu porque, algumas pessoas (cujos nomes não merecem constar dessa carta) ignoraram o potencial de ajuda e divulgação que eu poderia trazer, porém, até a
essas pessoas, desejo boa sorte e aprendizado na vida e no samba, afinal, em ambos, ou se acerta ou se aprende.
Sucesso, meu “Pavilhão Azul-e-branco”, sucesso meus mestres Juan e Igor, sucesso à toda a Comunidade de Ricardo de Albuquerque, e se precisarem de mim, estarei sempre pronta a ajudar. Termino esta carta com um trecho do “Samba de Negralu” de autoria de meu advogado, amigo e assessor Alexandre Valle”:

“Quem é que chega mostrando atitude, linda negra negritude

Que faz minha alma sambar, nega?

Se chega, chega vendendo saúde, quando sai deixa saudades

Todos pedem pra voltar, nega…”, Beijos de Luz, da Negralu, encerra a Rainha.

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