Passistas do Estácio homenageiam Luiz Melodia em apresentação-show
A fina flor da malandragem fortaleceu as suas raízes no Largo do Estácio! O mais tradicional reduto de bambas da cidade realizou, no domingo passado, na disputada feijoada da escola de samba Estácio de Sá, um verdadeiro tributo à malandragem e ao poeta “prata da casa” Luiz Melodia, velado em seu “berço de bamba” no […]
POR Hélio Rainho08/08/2017|4 min de leitura
A fina flor da malandragem fortaleceu as suas raízes no Largo do Estácio! O mais tradicional reduto de bambas da cidade realizou, no domingo passado, na disputada feijoada da escola de samba Estácio de Sá, um verdadeiro tributo à malandragem e ao poeta “prata da casa” Luiz Melodia, velado em seu “berço de bamba” no dia anterior.
O tributo foi realizado pela ala de passistas da escola, na tarde em que o diretor Marcos Maya assumiu a direção do segmento, tendo Pelezinho Show como coordenador técnico, responsável pela harmonia do grupo. Fazendo uso de seu talento e de sua habilidade como coreógrafo e diretor teatral, Maya criou um misto de vaudeville com apresentação de samba para costurar diferentes números performáticos, ilustrando o histórico do bairro numa narrativa artistico-musical. “Adoro os cabarés e os musicais, e essa foi a inspiração para uma das partes da apresentação” – revelou Maya.
A abertura prestou uma homenagem a Luiz Melodia com uma apresentação de bailarinos caracterizados em belos figurinos ilustrando a commedia dell’arte. O ato singelo e comovente, segundo Maya “homenageando um personagem ilustre da casa”, comoveu os presentes, sobretudo quando estendeu-se um enorme pano branco com a grafia em vermelho dizendo: “Eterno Luiz Melodia”.
Após a homenagem póstuma, um séquito de malandros e cabrochas caracterizados reeditaram as origens boêmias do bairro, com muito samba no pé e graciosidade.
“Por ser o Estácio o berço do samba, coloquei um elenco de 50 passistas, entre homens e mulheres, homenageando a nata da malandragem do morro de São Carlos, até que tudo redundasse num grande carnaval!” – explicou Marcos Maya, que pretende desenvolver uma identidade da ala de passistas bem ligada ao contexto do chamado “samba malandreado”, contextualizando a própria referência cultural do lugar.
Muito aplaudida, a ala de passistas do Estácio emocionou os presentes, enquanto Maya demonstrou seu ímpeto para trazer inovações associadas ao tradicionalismo que se espera de uma das escolas mais prestigiadas do carnaval carioca.
A apresentação teve ainda o brilho mais que especial da rainha de bateria Elaine Azevedo.
“Vamos subir o morro, vamos à Lapa. Quero resgatar a memória emotiva dos personagens ilustres da escola e trazer à fama o suingue dos meninos que sambam descalços de pé russo! Queremos modernizar sem perder a origem!” – prometeu Marcos Maya, cada vez mais animado com seu projeto para a escola.
A fina flor da malandragem fortaleceu as suas raízes no Largo do Estácio! O mais tradicional reduto de bambas da cidade realizou, no domingo passado, na disputada feijoada da escola de samba Estácio de Sá, um verdadeiro tributo à malandragem e ao poeta “prata da casa” Luiz Melodia, velado em seu “berço de bamba” no dia anterior.
O tributo foi realizado pela ala de passistas da escola, na tarde em que o diretor Marcos Maya assumiu a direção do segmento, tendo Pelezinho Show como coordenador técnico, responsável pela harmonia do grupo. Fazendo uso de seu talento e de sua habilidade como coreógrafo e diretor teatral, Maya criou um misto de vaudeville com apresentação de samba para costurar diferentes números performáticos, ilustrando o histórico do bairro numa narrativa artistico-musical. “Adoro os cabarés e os musicais, e essa foi a inspiração para uma das partes da apresentação” – revelou Maya.
A abertura prestou uma homenagem a Luiz Melodia com uma apresentação de bailarinos caracterizados em belos figurinos ilustrando a commedia dell’arte. O ato singelo e comovente, segundo Maya “homenageando um personagem ilustre da casa”, comoveu os presentes, sobretudo quando estendeu-se um enorme pano branco com a grafia em vermelho dizendo: “Eterno Luiz Melodia”.
Após a homenagem póstuma, um séquito de malandros e cabrochas caracterizados reeditaram as origens boêmias do bairro, com muito samba no pé e graciosidade.
“Por ser o Estácio o berço do samba, coloquei um elenco de 50 passistas, entre homens e mulheres, homenageando a nata da malandragem do morro de São Carlos, até que tudo redundasse num grande carnaval!” – explicou Marcos Maya, que pretende desenvolver uma identidade da ala de passistas bem ligada ao contexto do chamado “samba malandreado”, contextualizando a própria referência cultural do lugar.
Muito aplaudida, a ala de passistas do Estácio emocionou os presentes, enquanto Maya demonstrou seu ímpeto para trazer inovações associadas ao tradicionalismo que se espera de uma das escolas mais prestigiadas do carnaval carioca.
A apresentação teve ainda o brilho mais que especial da rainha de bateria Elaine Azevedo.
“Vamos subir o morro, vamos à Lapa. Quero resgatar a memória emotiva dos personagens ilustres da escola e trazer à fama o suingue dos meninos que sambam descalços de pé russo! Queremos modernizar sem perder a origem!” – prometeu Marcos Maya, cada vez mais animado com seu projeto para a escola.