Pela terceira vez na história, Mocidade terá ritmistas com a cabeça raspada na Sapucaí

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Com o enredo “Batuque ao Caçador”, a Mocidade Independente de Padre Miguel trará para a Marquês de Sapucaí, no Carnaval 2022, uma homenagem ao tambor, a bateria “Não Existe Mais Quente” e ao orixá Oxóssi, representado pela figura de guardião e caçador. Uma das atrações do desfile será a bateria: os ritmistas terão de raspar a cabeça. […]

POR Redação SRzd26/12/2021|3 min de leitura

Pela terceira vez na história, Mocidade terá ritmistas com a cabeça raspada na Sapucaí

Surdo da Mocidade Independente de Padre Miguel. Foto: Reprodução/Facebook/Mocidade Independente de Padre Miguel

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Com o enredo “Batuque ao Caçador”, a Mocidade Independente de Padre Miguel trará para a Marquês de Sapucaí, no Carnaval 2022, uma homenagem ao tambor, a bateria “Não Existe Mais Quente” e ao orixá Oxóssi, representado pela figura de guardião e caçador. Uma das atrações do desfile será a bateria: os ritmistas terão de raspar a cabeça.

Pela terceira vez na história, a verde e branca terá na Avenida seus ritmistas carecas. A primeira foi em 1976, numa ousadia que marcou o desfile sobre Mãe Menininha do Gantois.

Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 1976. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora
Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 1976. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora

Em 2001, com o enredo “Paz e Harmonia, Mocidade é Alegria”, Renato Lage decidiu revisitar Arlindo e “encarecar” de novo a bateria da escola, desta vez homenageando o líder pacifista hindu Mahatma Ghandi. Houve resistência, mas os ritmistas acabaram cedendo.

Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 2001. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora
Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 2001. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora

Mestre Dudu não esconde a ansiedade

Atualmente no comando da bateria, Mestre Dudu tocava repique no desfile de 2001, e seu pai, Mestre Coé, era quem regia os batuques da agremiação da Zona Oeste. Pai e filho são, inclusive, citados, com outras figuras importantes do ritmo da Mocidade, na letra do samba que embalará os independentes em 2022.

“A bateria também é o enredo de 2022. E acho que isso fez com que quase todos abraçassem a ideia de desfilar careca, num ano que será marcante”, disse diz Dudu ao jornal “Extra”, ressalvando que haverá uma alternativa para as mulheres não precisarem raspar a cabeça e acrescentando que já não esconde mais a ansiedade.

Mestre Dudu no comando da bateria da Mocidade Independente de 2019. Foto: Juliana Dias/SRzd
Mestre Dudu no comando da bateria da Mocidade Independente de 2019. Foto: Juliana Dias/SRzd

“Percebo que os ritmistas estão com sangue nos olhos, vão entrar fervendo na Avenida para gabaritar e buscar o campeonato. Com a fantasia e uma surpresa que já estou bolando, acredito que vai ser um impacto grande quando entrarmos no Setor 1. Não estou conseguindo nem mais dormir”, completou.

O entusiasmo pela busca do sétimo título da escola é grande. O samba-enredo composto por Carlinhos Brown, Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, J. J. Santos e Cabeça do Ajax, é apontado com um dos melhores do ano e já está na ponta da língua da comunidade.

+ Ouça o samba de 2022 da Mocidade

O que ninguém sabe é como será o figurino criado pelo carnavalesco Fábio Ricardo para a bateria usar no dia do desfile oficial. A Mocidade será a terceira escola a se apresentar na segunda-feira, dia 28 de fevereiro, na Sapucaí.

Com o enredo “Batuque ao Caçador”, a Mocidade Independente de Padre Miguel trará para a Marquês de Sapucaí, no Carnaval 2022, uma homenagem ao tambor, a bateria “Não Existe Mais Quente” e ao orixá Oxóssi, representado pela figura de guardião e caçador. Uma das atrações do desfile será a bateria: os ritmistas terão de raspar a cabeça.

Pela terceira vez na história, a verde e branca terá na Avenida seus ritmistas carecas. A primeira foi em 1976, numa ousadia que marcou o desfile sobre Mãe Menininha do Gantois.

Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 1976. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora
Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 1976. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora

Em 2001, com o enredo “Paz e Harmonia, Mocidade é Alegria”, Renato Lage decidiu revisitar Arlindo e “encarecar” de novo a bateria da escola, desta vez homenageando o líder pacifista hindu Mahatma Ghandi. Houve resistência, mas os ritmistas acabaram cedendo.

Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 2001. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora
Ritmistas da Mocidade com a cabeça raspada em 2001. Foto: Reprodução/Boi com Abóbora

Mestre Dudu não esconde a ansiedade

Atualmente no comando da bateria, Mestre Dudu tocava repique no desfile de 2001, e seu pai, Mestre Coé, era quem regia os batuques da agremiação da Zona Oeste. Pai e filho são, inclusive, citados, com outras figuras importantes do ritmo da Mocidade, na letra do samba que embalará os independentes em 2022.

“A bateria também é o enredo de 2022. E acho que isso fez com que quase todos abraçassem a ideia de desfilar careca, num ano que será marcante”, disse diz Dudu ao jornal “Extra”, ressalvando que haverá uma alternativa para as mulheres não precisarem raspar a cabeça e acrescentando que já não esconde mais a ansiedade.

Mestre Dudu no comando da bateria da Mocidade Independente de 2019. Foto: Juliana Dias/SRzd
Mestre Dudu no comando da bateria da Mocidade Independente de 2019. Foto: Juliana Dias/SRzd

“Percebo que os ritmistas estão com sangue nos olhos, vão entrar fervendo na Avenida para gabaritar e buscar o campeonato. Com a fantasia e uma surpresa que já estou bolando, acredito que vai ser um impacto grande quando entrarmos no Setor 1. Não estou conseguindo nem mais dormir”, completou.

O entusiasmo pela busca do sétimo título da escola é grande. O samba-enredo composto por Carlinhos Brown, Diego Nicolau, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, J. J. Santos e Cabeça do Ajax, é apontado com um dos melhores do ano e já está na ponta da língua da comunidade.

+ Ouça o samba de 2022 da Mocidade

O que ninguém sabe é como será o figurino criado pelo carnavalesco Fábio Ricardo para a bateria usar no dia do desfile oficial. A Mocidade será a terceira escola a se apresentar na segunda-feira, dia 28 de fevereiro, na Sapucaí.

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