É um fato muito triste para o mundo do samba e especificamente para uma escola de samba, que é a Imperatriz Leopoldinense. O passamento do presidente Luiz Pacheco Drumond é uma tristeza.
O mentor de toda a Imperatriz sempre foi o Sr. Luiz. Ele sempre foi o cacique, chefe. E o falecimento dele abre uma lacuna muito grande não apenas na agremiação, mas também no mundo do Carnaval.
É uma perda irreparável, mas eu quero lembrar que, ano passado, toda a família Drumond e amigos se uniram para pedir o retorno de Luiz, quando ele, desanimadamente, decidiu abandonar a agremiação. A comunidade se reuniu para trazê-lo de volta e o resultado foi um Carnaval magnífico em 2020, com o retorno ao Grupo Especial.
Me parece que a sina do Luiz era essa. Ele precisava trazer a escola de volta para poder descansar. Eu tenho certeza que de onde ele estiver, estará olhando com muito carinho pelo mundo do samba e pela Imperatriz.
O que eu e todos nós aguardamos agora é que a família e a comunidade, ao enxugar as lágimas, entendam que o legado de Luiz Pacheco Drumond não pode se perder. Ele se foi, mas a escola de samba continua. Espero que todos percebam que o que Luizinho gostaria é de uma Imperatriz Leopoldinense forte.