Por dentro do barracão: Crítica e irreverente, São Clemente une requinte e originalidade em desfile de fácil leitura

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Cada vez mais de volta as suas origens, a São Clemente aposta na irreverência para conquistar novamente o público da Sapucaí. Dessa vez, a escola levará os vigaristas em um enredo pra lá de atual. O tema é tão recorrente que enquanto você lia, mais uma fake news deve ter sido espalhada por aí. A […]

POR João Carlos Martins30/01/2020|10 min de leitura

Por dentro do barracão: Crítica e irreverente, São Clemente une requinte e originalidade em desfile de fácil leitura

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

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Cada vez mais de volta as suas origens, a São Clemente aposta na irreverência para conquistar novamente o público da Sapucaí. Dessa vez, a escola levará os vigaristas em um enredo pra lá de atual. O tema é tão recorrente que enquanto você lia, mais uma fake news deve ter sido espalhada por aí. A mensagem que a preto e amarelo quer compartilhar, no entanto, está longe de ser mentira. A figurinha ‘Olha a crítica!’ está mais viralizada que nunca, e o que a agremiação quer é postar na Quarta-feira de Cinzas que a maré finalmente virou.

Por dentro do barracão, alegorias e fantasias que podem ser entendidas até por uma criança de dez anos. É muito difícil não compreender o desfile da São Clemente através da sua plástica. A crítica dialoga com a irreverência até num simples botão de figurino. O visual é engraçado, divertido e alegre – a cara da escola e do Carnaval. E se em 2019 pode ter faltado ‘beleza’, o conceito de belo desfila no barracão da agremiação, em um projeto que une originalidade e requinte e faz cada setor trazer algo diferente e criativo pro desfile.

Jorge Silveira é o carnavalesco da São Clemente para 2020. Foto: SRzd

QUESITO IRREVERÊNCIA: NOTA DEZ

Se irreverência fosse quesito, a São Clemente gabaritaria com ponto extra na apuração. E não teria peso de bandeira algum para impedir a nota máxima da escola. Quem achou que a agremiação atingiu seu limite de crítica com alegria em 2019, pode preparar seu celular pra registrar e compartilhar o que a escola promete para 2020.

O carnavalesco Jorge Silveira, que vai para seu terceiro desfile à frente da preto e amarelo da Zona Sul, recebeu o SRzd no barracão para mostrar um aperitivo do que vem por aí. Sua sala na Cidade do Samba parece um Carnaval Virtual. Não à toa, Jorge até hoje participa da brincadeira. Na parede desfilam os desenhos de todos os carros e fantasias da escola. O mais interessante da sala do artista é a forma como ele respira a São Clemente por completo, o que o fez captar a essência da escola.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

“Esse ano, a gente vai levar à máxima potência a identidade da São Clemente. O projeto, que inclui 2019 e 2020, tem por objetivo refundar a identidade crítica, irreverente e divertida da escola. Ano passado, uma das coisas que mais deu mais certo foi a maneira como as pessoas olhavam as fantasias, entendiam e riam delas. Eu procurei potencializar isso para o desfile inteiro. Quero mostrar esse ano que a ideia pode ser clara e que um Carnaval pode ser facilmente compreendido”, explicou o carnavalesco.

Fake news, mentirinhas do dia a dia e até enganações políticas ganharam vida no projeto da São Clemente. O assunto é sério, mas é encarado com humor pela escola, que fará piadas para criticar até as igrejas que exploram os fiéis. Com uma leitura acessível, a aposta da agremiação é novamente cair nas graças da galera.

“O nosso foco é fazer um trabalho que aperfeiçoe os problemas que tivemos no ano anterior. Nós identificamos as falhas e procuramos corrigir. Queremos suplementar a comunicação com o público que tivemos em 2019. Eu estou muito confiante que nosso trabalho terá uma leitura clara que não dará margem para dupla interpretação”, disse Jorge Silveira.

  • Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd
  • Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

FIQUE DE OLHO
ABRE-ALAS E QUARTO SETOR

Em um desfile que reúne temas diários tão comuns, fica difícil saber o que mais funcionará na pista. Dentre os carros, o abre-alas se destaca pelo requinte, luxo e bom acabamento, mas nenhuma outra alegoria fica pra trás. Cada carro traz uma estética diferente que contribui para um visual heterogêneo. A alegoria da abertura é acoplada e abusa do dourado. Um burrinho articulado no primeiro chassi garante o momento fofura. O brasão e o letreiro com o nome da escola também estarão presentes.

Fofas também são as decorações do segundo carro, que faz uma brincadeira ao representar como seria uma fazenda na Lua. Na alegoria, o foguete é de espiga de milho e o disco voador, feito de legumes. Caixotes de feira e formas de ovo são exemplos de materiais alternativos que foram utilizados.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: Reprodução

No geral, a plástica da São Clemente impressiona pela leitura, originalidade e bom acabamento. “Nosso barracão tem formas muito claramente identificáveis, até porque é um enredo de humor, e se você conta piada e ela precisa de explicação, ela não é uma piada e automaticamente perde a graça. Eu preciso que as pessoas olhem as alegorias e fantasias e entendam exatamente o que elas são”, justificou Jorge Silveira.

O setor que tem tudo pra alavancar essa tão desejada comunicação com o público é o quarto, que traz os políticos brasileiros como vigaristas. A parte de frente da alegoria trará um personagem num púlpito fazendo campanha. A traseira representa o presídio de Bangu que, segundo o carnavalesco, “é o destino da maior parte das autoridades do Rio de Janeiro”. O que também marca presença no carro são as laranjas. Nem precisa perguntar ‘Cadê?’, elas estarão bem ali.

“Nosso quarto setor inteiro é dedicado à política, mas a forma como vamos traduzir isso eu vou guardar para que as pessoas possam se surpreender na hora”, disse Jorge, ao fazer mistério se ‘homenageará’ políticos conhecidos no desfile.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

Nas fantasias, mais brincadeiras. Sabe aquele lanche de fast-food que você fica com água na boca só de olhar a propaganda, compra e o sanduíche é três vezes menor que o da imagem? No que depender da São Clemente, vai ter gente na Avenida com a barriga roncando. Enquanto isso, outra ala passará com barrigão de quadrigêmeos, que não vão nascer nem em Taubaté.

Toda essa grande brincadeira carnavalesca da escola da Zona Sul, apesar da crise financeira, está próxima de ser concluída. O carnavalesco projeta que daqui a dez dias terá terminado os trabalhos no barracão.

“A gente teve que reaproveitar algumas coisas por conta da escassez de recursos. Esse ano a coisa ficou ainda mais apertada, porque a São Clemente tem uma saúde financeira muito religiosa. Ela trabalha rigorosamente com seus pagamentos. Com isso, ela consegue ter crédito no mercado, o que me possibilitou adiantar materiais. Nesse momento, eu já tenho tudo o que preciso para concluir o trabalho. Eu chego a pouco mais de 20 dias do Carnaval com apenas uma alegoria terminando de ser finalizada.”

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

O DESFILE

Primeiro setor: “Nosso abre-alas chama-se ‘A santa, o burro e os vigários’. Ele representa o nascimento da expressão ‘O conto do vigário’. Ele vai retratar Minas Gerais barroca, do século XVIII, onde acontece o episódio da disputa de uma imagem de uma santa feita por duas paróquias”.

Segundo setor: “O carro número dois chama-se ‘Vende-se um terreno na Lua’. Ele faz uma referência a uma enganação que aconteceu no Brasil em 1969, com a chegada do homem à Lua. Um malandro começa a vender terrenos da Lua com um mapa geográfico no interior do Brasil e vários fazendeiros começam a comprar os terrenos  imaginando que podiam cultivar lá. O carro é o deslumbramento imaginativo de um caipira que acha que pode cultivar na Lua”.

Terceiro setor: “O carro número três chama-se ‘Vende-se um pedacinho do céu’. Ele é uma crítica direta sobre a forma como algumas igrejas se aproveitam da boa-fé do brasileiro para usurpar dos seus recursos. Vamos ter a venda do terreno no céu, o lobo em pele de cordeiro, entre outras referências”.

Quarto setor: “O carro número quatro chama-se ‘República dos bananas’. Ele é uma brincadeira com o aspecto político. Como os políticos brasileiros usam da boa-fé da gente para aplicar golpes, se vendendo como solução dos problemas, sendo que, na verdade, eles empurram a gente goela abaixo a sua condição de vigaristas”.

Quinto setor: “O último carro é a ‘Fábrica de Fake News’, que materializa a parte final do nosso enredo, que fala que o vigarista se atualizou, modernizou e utiliza as redes sociais para propagar mentiras. Vamos trazer uma grande máquina, comandada por um grande Pinóquio que vai propagar mentiras na Avenida”.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

FICHA TÉCNICA

Enredo: O Conto do Vigário
Carnavalesco: Jorge Silveira
Posição: 1ª a desfilar na segunda-feira de Grupo Especial, 24 de fevereiro
Alegorias: 5
Tripés: 1
Alas: 25
Componentes: 3200

Acompanhe a série ‘Por dentro do barracão’

+ Criativa e grandiosa, Tuiuti aposta no talento de João Vitor ‘pra saudar Sebastião’

+ Menos luxuosa e mais criativa, Vila Isabel mantém abre-alas gigantesco

+ Com abre-alas de 50 metros, Ilha trará realidade nua e crua em desfile teatral

+ De plástica moderna e urbana, Mocidade fará desabafo na Avenida com Elza Soares







Cada vez mais de volta as suas origens, a São Clemente aposta na irreverência para conquistar novamente o público da Sapucaí. Dessa vez, a escola levará os vigaristas em um enredo pra lá de atual. O tema é tão recorrente que enquanto você lia, mais uma fake news deve ter sido espalhada por aí. A mensagem que a preto e amarelo quer compartilhar, no entanto, está longe de ser mentira. A figurinha ‘Olha a crítica!’ está mais viralizada que nunca, e o que a agremiação quer é postar na Quarta-feira de Cinzas que a maré finalmente virou.

Por dentro do barracão, alegorias e fantasias que podem ser entendidas até por uma criança de dez anos. É muito difícil não compreender o desfile da São Clemente através da sua plástica. A crítica dialoga com a irreverência até num simples botão de figurino. O visual é engraçado, divertido e alegre – a cara da escola e do Carnaval. E se em 2019 pode ter faltado ‘beleza’, o conceito de belo desfila no barracão da agremiação, em um projeto que une originalidade e requinte e faz cada setor trazer algo diferente e criativo pro desfile.

Jorge Silveira é o carnavalesco da São Clemente para 2020. Foto: SRzd

QUESITO IRREVERÊNCIA: NOTA DEZ

Se irreverência fosse quesito, a São Clemente gabaritaria com ponto extra na apuração. E não teria peso de bandeira algum para impedir a nota máxima da escola. Quem achou que a agremiação atingiu seu limite de crítica com alegria em 2019, pode preparar seu celular pra registrar e compartilhar o que a escola promete para 2020.

O carnavalesco Jorge Silveira, que vai para seu terceiro desfile à frente da preto e amarelo da Zona Sul, recebeu o SRzd no barracão para mostrar um aperitivo do que vem por aí. Sua sala na Cidade do Samba parece um Carnaval Virtual. Não à toa, Jorge até hoje participa da brincadeira. Na parede desfilam os desenhos de todos os carros e fantasias da escola. O mais interessante da sala do artista é a forma como ele respira a São Clemente por completo, o que o fez captar a essência da escola.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

“Esse ano, a gente vai levar à máxima potência a identidade da São Clemente. O projeto, que inclui 2019 e 2020, tem por objetivo refundar a identidade crítica, irreverente e divertida da escola. Ano passado, uma das coisas que mais deu mais certo foi a maneira como as pessoas olhavam as fantasias, entendiam e riam delas. Eu procurei potencializar isso para o desfile inteiro. Quero mostrar esse ano que a ideia pode ser clara e que um Carnaval pode ser facilmente compreendido”, explicou o carnavalesco.

Fake news, mentirinhas do dia a dia e até enganações políticas ganharam vida no projeto da São Clemente. O assunto é sério, mas é encarado com humor pela escola, que fará piadas para criticar até as igrejas que exploram os fiéis. Com uma leitura acessível, a aposta da agremiação é novamente cair nas graças da galera.

“O nosso foco é fazer um trabalho que aperfeiçoe os problemas que tivemos no ano anterior. Nós identificamos as falhas e procuramos corrigir. Queremos suplementar a comunicação com o público que tivemos em 2019. Eu estou muito confiante que nosso trabalho terá uma leitura clara que não dará margem para dupla interpretação”, disse Jorge Silveira.

  • Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd
  • Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

FIQUE DE OLHO
ABRE-ALAS E QUARTO SETOR

Em um desfile que reúne temas diários tão comuns, fica difícil saber o que mais funcionará na pista. Dentre os carros, o abre-alas se destaca pelo requinte, luxo e bom acabamento, mas nenhuma outra alegoria fica pra trás. Cada carro traz uma estética diferente que contribui para um visual heterogêneo. A alegoria da abertura é acoplada e abusa do dourado. Um burrinho articulado no primeiro chassi garante o momento fofura. O brasão e o letreiro com o nome da escola também estarão presentes.

Fofas também são as decorações do segundo carro, que faz uma brincadeira ao representar como seria uma fazenda na Lua. Na alegoria, o foguete é de espiga de milho e o disco voador, feito de legumes. Caixotes de feira e formas de ovo são exemplos de materiais alternativos que foram utilizados.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: Reprodução

No geral, a plástica da São Clemente impressiona pela leitura, originalidade e bom acabamento. “Nosso barracão tem formas muito claramente identificáveis, até porque é um enredo de humor, e se você conta piada e ela precisa de explicação, ela não é uma piada e automaticamente perde a graça. Eu preciso que as pessoas olhem as alegorias e fantasias e entendam exatamente o que elas são”, justificou Jorge Silveira.

O setor que tem tudo pra alavancar essa tão desejada comunicação com o público é o quarto, que traz os políticos brasileiros como vigaristas. A parte de frente da alegoria trará um personagem num púlpito fazendo campanha. A traseira representa o presídio de Bangu que, segundo o carnavalesco, “é o destino da maior parte das autoridades do Rio de Janeiro”. O que também marca presença no carro são as laranjas. Nem precisa perguntar ‘Cadê?’, elas estarão bem ali.

“Nosso quarto setor inteiro é dedicado à política, mas a forma como vamos traduzir isso eu vou guardar para que as pessoas possam se surpreender na hora”, disse Jorge, ao fazer mistério se ‘homenageará’ políticos conhecidos no desfile.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

Nas fantasias, mais brincadeiras. Sabe aquele lanche de fast-food que você fica com água na boca só de olhar a propaganda, compra e o sanduíche é três vezes menor que o da imagem? No que depender da São Clemente, vai ter gente na Avenida com a barriga roncando. Enquanto isso, outra ala passará com barrigão de quadrigêmeos, que não vão nascer nem em Taubaté.

Toda essa grande brincadeira carnavalesca da escola da Zona Sul, apesar da crise financeira, está próxima de ser concluída. O carnavalesco projeta que daqui a dez dias terá terminado os trabalhos no barracão.

“A gente teve que reaproveitar algumas coisas por conta da escassez de recursos. Esse ano a coisa ficou ainda mais apertada, porque a São Clemente tem uma saúde financeira muito religiosa. Ela trabalha rigorosamente com seus pagamentos. Com isso, ela consegue ter crédito no mercado, o que me possibilitou adiantar materiais. Nesse momento, eu já tenho tudo o que preciso para concluir o trabalho. Eu chego a pouco mais de 20 dias do Carnaval com apenas uma alegoria terminando de ser finalizada.”

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

O DESFILE

Primeiro setor: “Nosso abre-alas chama-se ‘A santa, o burro e os vigários’. Ele representa o nascimento da expressão ‘O conto do vigário’. Ele vai retratar Minas Gerais barroca, do século XVIII, onde acontece o episódio da disputa de uma imagem de uma santa feita por duas paróquias”.

Segundo setor: “O carro número dois chama-se ‘Vende-se um terreno na Lua’. Ele faz uma referência a uma enganação que aconteceu no Brasil em 1969, com a chegada do homem à Lua. Um malandro começa a vender terrenos da Lua com um mapa geográfico no interior do Brasil e vários fazendeiros começam a comprar os terrenos  imaginando que podiam cultivar lá. O carro é o deslumbramento imaginativo de um caipira que acha que pode cultivar na Lua”.

Terceiro setor: “O carro número três chama-se ‘Vende-se um pedacinho do céu’. Ele é uma crítica direta sobre a forma como algumas igrejas se aproveitam da boa-fé do brasileiro para usurpar dos seus recursos. Vamos ter a venda do terreno no céu, o lobo em pele de cordeiro, entre outras referências”.

Quarto setor: “O carro número quatro chama-se ‘República dos bananas’. Ele é uma brincadeira com o aspecto político. Como os políticos brasileiros usam da boa-fé da gente para aplicar golpes, se vendendo como solução dos problemas, sendo que, na verdade, eles empurram a gente goela abaixo a sua condição de vigaristas”.

Quinto setor: “O último carro é a ‘Fábrica de Fake News’, que materializa a parte final do nosso enredo, que fala que o vigarista se atualizou, modernizou e utiliza as redes sociais para propagar mentiras. Vamos trazer uma grande máquina, comandada por um grande Pinóquio que vai propagar mentiras na Avenida”.

Detalhes do barracão da São Clemente para o Carnaval 2020. Foto: SRzd

FICHA TÉCNICA

Enredo: O Conto do Vigário
Carnavalesco: Jorge Silveira
Posição: 1ª a desfilar na segunda-feira de Grupo Especial, 24 de fevereiro
Alegorias: 5
Tripés: 1
Alas: 25
Componentes: 3200

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