Portela emociona o portelense! Após 2023, escola passa com dignidade pela Sapucaí

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Portela emociona o portelense! Após 2023, escola passa com dignidade pela Sapucaí: Rio 2024: Seguiu, na noite desta segunda-feira (12), o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí com as apresentações do Grupo Especial carioca. Seis agremiações no cardápio da folia; Mocidade Independente de Padre Miguel, Portela, Unidos de Vila Isabel, Estação Primeira […]

POR Redação SRzd13/02/2024|8 min de leitura

Portela emociona o portelense! Após 2023, escola passa com dignidade pela Sapucaí

Desfile das escolas de samba do Rio 2024. Foto: SRzd/Leandro Milton

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Portela emociona o portelense! Após 2023, escola passa com dignidade pela Sapucaí:

Rio 2024: Seguiu, na noite desta segunda-feira (12), o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí com as apresentações do Grupo Especial carioca.

Seis agremiações no cardápio da folia; Mocidade Independente de Padre MiguelPortela, Unidos de Vila Isabel, Estação Primeira de Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Unidos do Viradouro.

Uma das mais tradicionais e vitoriosas escolas de samba do país e a maior campeã da cidade, a Portela, foi a segunda da noite de espetáculo na passarela. Já no início, teve problemas na armação, ainda fora da área de julgamento, mas causando tensão e memória traumática do ano anterior.

Mas depois da frustração no ano do centenário, a azul e branca foi altiva e resgatou a estima do portelense num desfile com poucos erros, mas cheio de representatividade e emoção.

Veja o que disseram os comentaristas do SRzd sobre o desfile da Portela:

+ como foi o desfile?

Célia Souto: “Os componentes estão cantando, porém, não demonstram força e garra, o andamento do samba soa arrastado, o entrosamento entre ritmo e melodia não é devidamente aproveitado para mostrar um chão forte com leveza e alegria. A evolução segue demonstrando falta de empolgação. A escola passou pela Avenida sem usar toda a sua força para cantar e dançar.

Wallace Safra: “A ala se apresentou de maneira honrosa, digna, leve, mas com muita força em seu samba no pé característico de Madureira. A renovação está presente e consegui ver muitos rostos novos, o que devemos ao belo trabalho da coordenação da ala. Acredito que é importante se atentar ao figurino, que em alguns momentos ainda interfere na evolução da ala, mas em nada compromete o bom resultado desenvolvido. Bom trabalho e com muito chão”.

Jaime Cezário: “A Portela, depois das celebrações do seu Centenário no ano anterior, se renovou trazendo novas mentes para o comando artístico, assim como, sua parte operacional e estratégica. Buscando novos ares, trouxe um enredo onde exalta a ancestralidade africana, transportada para uma carta fictícia de Luiz Gama para sua mãe Luiza Mahim, uma das líderes da Revolta dos Malês no enredo cujo título é ‘Um Defeito de Cor’. O enredo foi desenvolvido de acordo com o roteiro fornecido. Meu povo do samba, a africanidade é linda, mas precisamos buscar novas soluções plásticas visuais para abordar esse tema, pois caso ao contrário, fica o povo de um lado, a escola do outro e os jurados no meio. Aquela emoção arrepiante do seu ensaio técnico, não aconteceu. O público assistiu como espetáculo, mas não interagiu. As soluções plásticas apresentadas nesse bom enredo, nada mais foram aquilo que já vimos tantas vezes passando pela Sapucaí. Um maravilhoso ponto positivo foi que nada travou ou quebrou, e por isso, a escola fez seu desfile linear. Agora, é aguardar a abertura dos envelopes para ver se a Lua de Benin sensibilizou os jurados, derramando todo seu Axé para que a luz brilhe para a Portela”.

Eliane Souza: “Marlon Lamar e Squel Jorgea, o primeiro casal da escola, confirmaram o feito do ensaio técnico, apresentando o bailado de forma atualizada, demonstrando muita sintonia e perfeito sincronismo dos movimentos coordenados. Um casal que, rapidamente, um compreendeu o estilo do outro e, ele dançando para ela e para o pavilhão, garante seu protagonismo na cena. Ela com seu estilo de fluída movimentação e gestual arredondado, ocupa e abre espaço, com seus passos e giros seguros durante a execução do ABANO”.

Cláudio Francioni: “A Tabajara do Samba fez uma apresentação honrando suas características da era Mestre Nilo Sérgio. Apresentaram marcações altas, um grande volume de atabaques auxiliando a levada rítmica e bossas longas e bem peculiares de seu comandante. Fez boas apresentações nos três módulos, com segurança na execução de ritmo e convenções”.

Wallace Safra: “Trazendo para a Avenida o respeito a ancestralidade e ao sagrado feminino a comissão de frente se debruçou sobre o sonho de uma narrativa de um filho sobre sua mãe. Com movimentos oriundos da cultura afro e das religiões de matriz africana. O o corpo de bailarinas usaram de expressões fortes e com um grande fator emocional para contar a história. Os coreógrafos optaram em usar o elemento cenográfico como o grande palco para a apresentação do trabalho desenvolvido, se tornando fundamental para o bom resultado. A comissão usou a iluminação da Sapucaí a seu favor para agregar valor aos elementos e ao figurino das bailarinas. Trabalho bem realizado e plasticamente bonito”.

+ VÍDEO: MELHORES MOMENTOS DO DESFILE 

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE

+ ENTREVISTAS NO DESFILE 

+ Carnaval 2024:

Um defeito de cor, assinado por André Rodrigues e Antônio Gonzaga. Este é o enredo da escola que ficou com o 10º lugar no Grupo Especial no Carnaval de 2023.

O samba é de autoria dos compositores Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Bira, Jefferson Oliveira, Hélio Porto, e André do Posto 7.

+ desempenho da escola nos últimos seis carnavais:

+ ordem oficial de desfiles do Grupo Especial 2024:

Domingo, 11 de fevereiro:

1º – Unidos do Porto da Pedra (Campeão do Acesso 2023)
2º – Beija-Flor de Nilópolis
3º – Acadêmicos do Salgueiro
4º – Acadêmicos do Grande Rio
5º – Unidos da Tijuca
6º – Imperatriz Leopoldinense (Campeã do Grupo Especial 2023)

Segunda-feira, 12 de fevereiro:

1º – Mocidade Independente de Padre Miguel (11ª colocada do Grupo Especial 2023)
2º – Portela
3º – Unidos de Vila Isabel
4º – Estação Primeira de Mangueira
5º – Paraíso do Tuiuti
6º – Unidos do Viradouro

Portela emociona o portelense! Após 2023, escola passa com dignidade pela Sapucaí:

Rio 2024: Seguiu, na noite desta segunda-feira (12), o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro na Marquês de Sapucaí com as apresentações do Grupo Especial carioca.

Seis agremiações no cardápio da folia; Mocidade Independente de Padre MiguelPortela, Unidos de Vila Isabel, Estação Primeira de Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Unidos do Viradouro.

Uma das mais tradicionais e vitoriosas escolas de samba do país e a maior campeã da cidade, a Portela, foi a segunda da noite de espetáculo na passarela. Já no início, teve problemas na armação, ainda fora da área de julgamento, mas causando tensão e memória traumática do ano anterior.

Mas depois da frustração no ano do centenário, a azul e branca foi altiva e resgatou a estima do portelense num desfile com poucos erros, mas cheio de representatividade e emoção.

Veja o que disseram os comentaristas do SRzd sobre o desfile da Portela:

+ como foi o desfile?

Célia Souto: “Os componentes estão cantando, porém, não demonstram força e garra, o andamento do samba soa arrastado, o entrosamento entre ritmo e melodia não é devidamente aproveitado para mostrar um chão forte com leveza e alegria. A evolução segue demonstrando falta de empolgação. A escola passou pela Avenida sem usar toda a sua força para cantar e dançar.

Wallace Safra: “A ala se apresentou de maneira honrosa, digna, leve, mas com muita força em seu samba no pé característico de Madureira. A renovação está presente e consegui ver muitos rostos novos, o que devemos ao belo trabalho da coordenação da ala. Acredito que é importante se atentar ao figurino, que em alguns momentos ainda interfere na evolução da ala, mas em nada compromete o bom resultado desenvolvido. Bom trabalho e com muito chão”.

Jaime Cezário: “A Portela, depois das celebrações do seu Centenário no ano anterior, se renovou trazendo novas mentes para o comando artístico, assim como, sua parte operacional e estratégica. Buscando novos ares, trouxe um enredo onde exalta a ancestralidade africana, transportada para uma carta fictícia de Luiz Gama para sua mãe Luiza Mahim, uma das líderes da Revolta dos Malês no enredo cujo título é ‘Um Defeito de Cor’. O enredo foi desenvolvido de acordo com o roteiro fornecido. Meu povo do samba, a africanidade é linda, mas precisamos buscar novas soluções plásticas visuais para abordar esse tema, pois caso ao contrário, fica o povo de um lado, a escola do outro e os jurados no meio. Aquela emoção arrepiante do seu ensaio técnico, não aconteceu. O público assistiu como espetáculo, mas não interagiu. As soluções plásticas apresentadas nesse bom enredo, nada mais foram aquilo que já vimos tantas vezes passando pela Sapucaí. Um maravilhoso ponto positivo foi que nada travou ou quebrou, e por isso, a escola fez seu desfile linear. Agora, é aguardar a abertura dos envelopes para ver se a Lua de Benin sensibilizou os jurados, derramando todo seu Axé para que a luz brilhe para a Portela”.

Eliane Souza: “Marlon Lamar e Squel Jorgea, o primeiro casal da escola, confirmaram o feito do ensaio técnico, apresentando o bailado de forma atualizada, demonstrando muita sintonia e perfeito sincronismo dos movimentos coordenados. Um casal que, rapidamente, um compreendeu o estilo do outro e, ele dançando para ela e para o pavilhão, garante seu protagonismo na cena. Ela com seu estilo de fluída movimentação e gestual arredondado, ocupa e abre espaço, com seus passos e giros seguros durante a execução do ABANO”.

Cláudio Francioni: “A Tabajara do Samba fez uma apresentação honrando suas características da era Mestre Nilo Sérgio. Apresentaram marcações altas, um grande volume de atabaques auxiliando a levada rítmica e bossas longas e bem peculiares de seu comandante. Fez boas apresentações nos três módulos, com segurança na execução de ritmo e convenções”.

Wallace Safra: “Trazendo para a Avenida o respeito a ancestralidade e ao sagrado feminino a comissão de frente se debruçou sobre o sonho de uma narrativa de um filho sobre sua mãe. Com movimentos oriundos da cultura afro e das religiões de matriz africana. O o corpo de bailarinas usaram de expressões fortes e com um grande fator emocional para contar a história. Os coreógrafos optaram em usar o elemento cenográfico como o grande palco para a apresentação do trabalho desenvolvido, se tornando fundamental para o bom resultado. A comissão usou a iluminação da Sapucaí a seu favor para agregar valor aos elementos e ao figurino das bailarinas. Trabalho bem realizado e plasticamente bonito”.

+ VÍDEO: MELHORES MOMENTOS DO DESFILE 

+ GALERIA DE FOTOS DO DESFILE

+ ENTREVISTAS NO DESFILE 

+ Carnaval 2024:

Um defeito de cor, assinado por André Rodrigues e Antônio Gonzaga. Este é o enredo da escola que ficou com o 10º lugar no Grupo Especial no Carnaval de 2023.

O samba é de autoria dos compositores Vinicius Ferreira, Wanderley Monteiro, Bira, Jefferson Oliveira, Hélio Porto, e André do Posto 7.

+ desempenho da escola nos últimos seis carnavais:

+ ordem oficial de desfiles do Grupo Especial 2024:

Domingo, 11 de fevereiro:

1º – Unidos do Porto da Pedra (Campeão do Acesso 2023)
2º – Beija-Flor de Nilópolis
3º – Acadêmicos do Salgueiro
4º – Acadêmicos do Grande Rio
5º – Unidos da Tijuca
6º – Imperatriz Leopoldinense (Campeã do Grupo Especial 2023)

Segunda-feira, 12 de fevereiro:

1º – Mocidade Independente de Padre Miguel (11ª colocada do Grupo Especial 2023)
2º – Portela
3º – Unidos de Vila Isabel
4º – Estação Primeira de Mangueira
5º – Paraíso do Tuiuti
6º – Unidos do Viradouro

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