Prêmio SRzd Carnaval 2018: Justificativas sobre vencedores da Série A

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Após duas noites de desfiles das escolas da Série A no sambódromo do Rio, o SRzd divulgou na manhã deste domingo (11) os vencedores do Prêmio SRzd Carnaval 2018. Leia abaixo as justificativas sobre cada ganhador: – Melhor escola: UNIDOS DE PADRE MIGUEL Com um trabalho plástico irretocável e um poder de canto impressionante, a Unidos de Padre […]

POR Redação SRzd11/02/2018|4 min de leitura

Prêmio SRzd Carnaval 2018: Justificativas sobre vencedores da Série A

Unidos de Padre Miguel 2018. Foto Juliana Dias/SRzd.

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Após duas noites de desfiles das escolas da Série A no sambódromo do Rio, o SRzd divulgou na manhã deste domingo (11) os vencedores do Prêmio SRzd Carnaval 2018. Leia abaixo as justificativas sobre cada ganhador:

– Melhor escola: UNIDOS DE PADRE MIGUEL
Com um trabalho plástico irretocável e um poder de canto impressionante, a Unidos de Padre Miguel foi eleita pelo júri do SRzd como Melhor Escola em uma votação apertada, na qual o canto intenso e comovido de sua comunidade em todas as alas fez a sutil diferença para a escolha.

– Melhor samba-enredo: INOCENTES DE BELFORD ROXO
Letra muito bem construída, explorando bem o enredo e uma melodia bem trabalhada, inclusive nos refrões. O último com mudança de registro de sonoridade sem mudar o tom quando voltava no bis.

– Melhor carnavalesco: EDSON PEREIRA (VIRADOURO)
Em um espetáculo visual de extrema riqueza e bom gosto, Edson fez um exuberante trabalho plástico, endossado por um enredo cuja subjetividade em momento algum foi empecilho para uma leitura fácil e coerente com a proposição sinóptica. O extremo requinte e o acabamento indefectível dos carros e fantasias foram pontos altos, além da criatividade que confirma Edson como um dos maiores carnavalescos do cenário atual.

– Melhor bateria: CUBANGO
A melhor bateria do grupo, a Cubango, apresentou um excelente desfile. Mestre Demétrius, seus diretores e ritmistas estão de parabéns pelo belíssimo trabalho apresentado! Seguro nas bossas, andamento confortável e swingado. Todos os naipes da bateria estavam em perfeita harmonia, volume e “pegada”! O trabalho conseguiu ser ainda melhor do que no ano anterior.

– Melhor comissão de frente: VIRADOURO
Com o tema “De Gênio e Louco, Todo Mundo tem Um Pouco”, o coreógrafo Marcio Moura idealizou e concebeu com extrema singeleza uma encenação da criação de uma máquina da juventude por excêntricos cientistas. O efeito de transformar adultos em crianças foi comovente pelo sincronismo dos movimentos e pela performance do elenco infantil. A coreografia foi executada com exímia perfeição e os figurinos foram perfeitos.

– Melhor intérprete: ZÉ PAULO SIERRA (VIRADOURO)
Interpretou o samba da Viradouro com muita firmeza. Com clareza e desenvoltura nas notas graves e agudas, além de interagir, muito bem, e chamar para o desfile todo o público da Sapucaí.

– Melhor casal de mestre-sala e porta-bandeira: RODRIGO FRANÇA E CINTYA SANTOS (PORTO DA PEDRA)
Apresentando o bailado em sua forma tradicional, no qual foi possível observar a maioria dos movimentos característicos do bailado, o par desenhou com calma e fluência uma coreografia na qual se destacou a execução de movimentos harmoniosos e espontâneos, com evolução da dança durante todo o desfile; a comunicação entre os dançarinos aconteceu acentuadamente através de seu gestual, com pouca verbalização, como se faz na forma tradicional do bailado. Relembrando Vilma Nascimento, Cyntia Santos evolui no passo Balanço, bailando para frente sem apoio do mestre-sala, com segurança; e Rodrigo França retirou do passo Voleio, a “falsa queda”, uma inovação que não prejudicou o bailado, ao estender a mão para a porta-bandeira na sequência dos movimentos da dança. O par trouxe para o desfile algo que anda escasso nas exibições de mestre-sala e porta-bandeira: o manuseio do adereço de mão, um símbolo forte e indicativo da antiga função de defensor do pavilhão e protetor da porta-bandeira, que atualmente é apenas memória na dança do par.

– Melhor ala de passistas: ESTÁCIO DE SÁ
Sob direção artística de Marcos Maya e direção de harmonia de Pelezinho, os passistas do Estácio tiveram uma evolução permanente na Avenida, cadenciando movimentos perfeitos de performance individual com intensidade e vibração de samba no pé. A ala ocupou os espaços com destreza e evoluiu de forma emocionada e emocionante.

– Melhor ala de baianas: VIRADOURO
A concepção das baianas da Viradouro foi de singela beleza não apenas pela reprodução de trechos da “Criação do Mundo”, de Michelângelo, mas pela ousadia de criar uma forma geométrica original para a saia, que de maneira alguma dificultou a vibrante evolução das componentes. Luxo, bom gosto, requinte e originalidade que raramente foram vistos na Avenida em muitos anos de desfile.

Participe da votação popular da escolha da melhor escola da Série A: veja mais aqui!

Após duas noites de desfiles das escolas da Série A no sambódromo do Rio, o SRzd divulgou na manhã deste domingo (11) os vencedores do Prêmio SRzd Carnaval 2018. Leia abaixo as justificativas sobre cada ganhador:

– Melhor escola: UNIDOS DE PADRE MIGUEL
Com um trabalho plástico irretocável e um poder de canto impressionante, a Unidos de Padre Miguel foi eleita pelo júri do SRzd como Melhor Escola em uma votação apertada, na qual o canto intenso e comovido de sua comunidade em todas as alas fez a sutil diferença para a escolha.

– Melhor samba-enredo: INOCENTES DE BELFORD ROXO
Letra muito bem construída, explorando bem o enredo e uma melodia bem trabalhada, inclusive nos refrões. O último com mudança de registro de sonoridade sem mudar o tom quando voltava no bis.

– Melhor carnavalesco: EDSON PEREIRA (VIRADOURO)
Em um espetáculo visual de extrema riqueza e bom gosto, Edson fez um exuberante trabalho plástico, endossado por um enredo cuja subjetividade em momento algum foi empecilho para uma leitura fácil e coerente com a proposição sinóptica. O extremo requinte e o acabamento indefectível dos carros e fantasias foram pontos altos, além da criatividade que confirma Edson como um dos maiores carnavalescos do cenário atual.

– Melhor bateria: CUBANGO
A melhor bateria do grupo, a Cubango, apresentou um excelente desfile. Mestre Demétrius, seus diretores e ritmistas estão de parabéns pelo belíssimo trabalho apresentado! Seguro nas bossas, andamento confortável e swingado. Todos os naipes da bateria estavam em perfeita harmonia, volume e “pegada”! O trabalho conseguiu ser ainda melhor do que no ano anterior.

– Melhor comissão de frente: VIRADOURO
Com o tema “De Gênio e Louco, Todo Mundo tem Um Pouco”, o coreógrafo Marcio Moura idealizou e concebeu com extrema singeleza uma encenação da criação de uma máquina da juventude por excêntricos cientistas. O efeito de transformar adultos em crianças foi comovente pelo sincronismo dos movimentos e pela performance do elenco infantil. A coreografia foi executada com exímia perfeição e os figurinos foram perfeitos.

– Melhor intérprete: ZÉ PAULO SIERRA (VIRADOURO)
Interpretou o samba da Viradouro com muita firmeza. Com clareza e desenvoltura nas notas graves e agudas, além de interagir, muito bem, e chamar para o desfile todo o público da Sapucaí.

– Melhor casal de mestre-sala e porta-bandeira: RODRIGO FRANÇA E CINTYA SANTOS (PORTO DA PEDRA)
Apresentando o bailado em sua forma tradicional, no qual foi possível observar a maioria dos movimentos característicos do bailado, o par desenhou com calma e fluência uma coreografia na qual se destacou a execução de movimentos harmoniosos e espontâneos, com evolução da dança durante todo o desfile; a comunicação entre os dançarinos aconteceu acentuadamente através de seu gestual, com pouca verbalização, como se faz na forma tradicional do bailado. Relembrando Vilma Nascimento, Cyntia Santos evolui no passo Balanço, bailando para frente sem apoio do mestre-sala, com segurança; e Rodrigo França retirou do passo Voleio, a “falsa queda”, uma inovação que não prejudicou o bailado, ao estender a mão para a porta-bandeira na sequência dos movimentos da dança. O par trouxe para o desfile algo que anda escasso nas exibições de mestre-sala e porta-bandeira: o manuseio do adereço de mão, um símbolo forte e indicativo da antiga função de defensor do pavilhão e protetor da porta-bandeira, que atualmente é apenas memória na dança do par.

– Melhor ala de passistas: ESTÁCIO DE SÁ
Sob direção artística de Marcos Maya e direção de harmonia de Pelezinho, os passistas do Estácio tiveram uma evolução permanente na Avenida, cadenciando movimentos perfeitos de performance individual com intensidade e vibração de samba no pé. A ala ocupou os espaços com destreza e evoluiu de forma emocionada e emocionante.

– Melhor ala de baianas: VIRADOURO
A concepção das baianas da Viradouro foi de singela beleza não apenas pela reprodução de trechos da “Criação do Mundo”, de Michelângelo, mas pela ousadia de criar uma forma geométrica original para a saia, que de maneira alguma dificultou a vibrante evolução das componentes. Luxo, bom gosto, requinte e originalidade que raramente foram vistos na Avenida em muitos anos de desfile.

Participe da votação popular da escolha da melhor escola da Série A: veja mais aqui!

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