Preservação da cultura: Mestre Casagrande entra para acervo do Museu do Samba

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Os segredos de uma das mais respeitadas baterias do Carnaval carioca e os bastidores da construção dos grandes desfiles vão dar a tônica da próxima sessão de depoimentos para o acervo audiovisual do Museu do Samba, na próxima terça-feira, 21 de dezembro. Mestre Casagrande, comandante da bateria “Pura Cadência” da Unidos da Tijuca, e Chiquinho […]

POR Redação SRzd20/12/2021|3 min de leitura

Preservação da cultura: Mestre Casagrande entra para acervo do Museu do Samba

Mestre Casagrande. Foto: Divulgação

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Os segredos de uma das mais respeitadas baterias do Carnaval carioca e os bastidores da construção dos grandes desfiles vão dar a tônica da próxima sessão de depoimentos para o acervo audiovisual do Museu do Samba, na próxima terça-feira, 21 de dezembro.

Mestre Casagrande, comandante da bateria “Pura Cadência” da Unidos da Tijuca, e Chiquinho do Babado, ex-diretor de barracão da Mocidade Independente de Padre Miguel e um dos maiores comerciantes de artigos carnavalescos da folia, gravam depoimentos para o projeto “Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro”. Casagrande será entrevistado às 13h e Chiquinho às 16h, na sede do Museu do Samba, na rua Visconde de Niterói, nº 1296, no bairro de Mangueira, Zona Norte do Rio.

Mestre Casagrande é cria da Unidos da Tijuca. Está há 42 anos na agremiação, 39 deles desfilando na bateria. Nos últimos 14 anos, ele tem sido o titular absoluto à frente dos ritmistas, colecionando notas máximas e sendo decisivo na conquista dos campeonatos de 2010, 2012 e 2014 da escola do Morro do Borel. Casão, como também é conhecido, é hoje um dos poucos defensores de que mestres de bateria trabalhem por amor ao pavilhão da escola; é dele também o mérito de resgatar a cadência original da bateria da Azul e Amarelo.

Chiquinho do Babado tem sua trajetória intimamente ligada à Mocidade Independente de Padre Miguel, onde aportou no fim da década de 1970. Foi diretor de carnaval da escola, descobridor de grandes talentos, como a porta-bandeira Babi,e participou das grandes conquistas da agremiação.

Depois Chiquinho tornou-se um dos maiores comerciantes de artigos de Carnaval do país, com a criação da empresa Babado da Folia, até hoje um grande parceiro das escolas de samba e dos presidentes de alas.

Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro e ForLar – Maior centro de referência da memória do gênero no Brasil e responsável pelos estudos que levaram à titulação do samba do Rio de Janeiro como Patrimônio Cultural, o Museu do Samba possui um acervo audiovisual com 160 registros inéditos de grandes sambistas.

O material é resultado do projeto “Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro”, que documenta histórias e memórias de personalidades do samba e do carnaval – cantores, compositores, mestres de bateria, porta-bandeiras, passistas, entre outras.

O acervo possui relatos de nomes como Nelson Sargento, Monarco, Tia Surica, Haroldo Costa, do lendário mestre-sala Delegado e das porta-bandeiras Selminha Sorriso, Dodô da Portela e Vilma Nascimento. O material está disponível para consulta e pesquisa, mediante agendamento pelo e-mail contato@museudosamba.org.br.

A série de depoimentos conta com o apoio institucional da ForLar (For Latin American Recovery), instituição internacional sem fins lucrativos que fomenta projetos humanitários e de preservação do patrimônio cultural.

Os segredos de uma das mais respeitadas baterias do Carnaval carioca e os bastidores da construção dos grandes desfiles vão dar a tônica da próxima sessão de depoimentos para o acervo audiovisual do Museu do Samba, na próxima terça-feira, 21 de dezembro.

Mestre Casagrande, comandante da bateria “Pura Cadência” da Unidos da Tijuca, e Chiquinho do Babado, ex-diretor de barracão da Mocidade Independente de Padre Miguel e um dos maiores comerciantes de artigos carnavalescos da folia, gravam depoimentos para o projeto “Memória das Matrizes do Samba no Rio de Janeiro”. Casagrande será entrevistado às 13h e Chiquinho às 16h, na sede do Museu do Samba, na rua Visconde de Niterói, nº 1296, no bairro de Mangueira, Zona Norte do Rio.

Mestre Casagrande é cria da Unidos da Tijuca. Está há 42 anos na agremiação, 39 deles desfilando na bateria. Nos últimos 14 anos, ele tem sido o titular absoluto à frente dos ritmistas, colecionando notas máximas e sendo decisivo na conquista dos campeonatos de 2010, 2012 e 2014 da escola do Morro do Borel. Casão, como também é conhecido, é hoje um dos poucos defensores de que mestres de bateria trabalhem por amor ao pavilhão da escola; é dele também o mérito de resgatar a cadência original da bateria da Azul e Amarelo.

Chiquinho do Babado tem sua trajetória intimamente ligada à Mocidade Independente de Padre Miguel, onde aportou no fim da década de 1970. Foi diretor de carnaval da escola, descobridor de grandes talentos, como a porta-bandeira Babi,e participou das grandes conquistas da agremiação.

Depois Chiquinho tornou-se um dos maiores comerciantes de artigos de Carnaval do país, com a criação da empresa Babado da Folia, até hoje um grande parceiro das escolas de samba e dos presidentes de alas.

Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro e ForLar – Maior centro de referência da memória do gênero no Brasil e responsável pelos estudos que levaram à titulação do samba do Rio de Janeiro como Patrimônio Cultural, o Museu do Samba possui um acervo audiovisual com 160 registros inéditos de grandes sambistas.

O material é resultado do projeto “Memória das Matrizes do Samba do Rio de Janeiro”, que documenta histórias e memórias de personalidades do samba e do carnaval – cantores, compositores, mestres de bateria, porta-bandeiras, passistas, entre outras.

O acervo possui relatos de nomes como Nelson Sargento, Monarco, Tia Surica, Haroldo Costa, do lendário mestre-sala Delegado e das porta-bandeiras Selminha Sorriso, Dodô da Portela e Vilma Nascimento. O material está disponível para consulta e pesquisa, mediante agendamento pelo e-mail contato@museudosamba.org.br.

A série de depoimentos conta com o apoio institucional da ForLar (For Latin American Recovery), instituição internacional sem fins lucrativos que fomenta projetos humanitários e de preservação do patrimônio cultural.

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