Rio 2025: Grupo Especial já tem dois enredos definidos para o próximo Carnaval:
Rio. Duas escolas de samba do Grupo Especial carioca já têm seus enredos definidos para o desfile na Marquês de Sapucaí em 2025.
Grande Rio: A escola de Caxias largou na frente e teve seu tema anunciado pelo governador do Estado do Pará, Helder Barbalho (MDB), antes mesmo do desfile deste ano.
O governador anunciou por redes sociais que a Grande Rio cantaria a cultura paraense na Avenida: “O Pará vai ser homenageado pela Grande Rio no Carnaval do ano que vem. O anúncio vai ser feito logo mais na Sapucaí. É valorização da nossa cultura e das nossas raízes, fomentando o turismo, gerando emprego e renda para a nossa população”, postou Barbalho em vídeo gravado na Praia de Copacabana, na ocasião.
Beija-Flor: A escola de Nilópolis divulgou seu tema para o próximo ano em vídeo publicado nas redes sociais no final da tarde da última quarta-feira (28) e vai celebrar um de seus maiores nomes ao longo de sua vitoriosa caminhada, Laíla (assista ao vídeo com o anúncio).
E não será a primeira vez que a azul e branca vai homenagear uma personalidade em seu desfile. Embora, esse tipo de enredo só passou a ser mais comum na gloriosa trajetória da Beija-Flor a partir dos anos 1990. Relembre alguns enredos similares já apresentados pela Soberana:
Desde que chegou ao Grupo Especial, em 1974:
“Margareth Mee, a Dama das Bromélias”
Milton Cunha, 1994 – 5º lugar
“Bidu Sayão e o Canto de Cristal”
Milton Cunha, 1995 – 3º lugar
“A saga de Agotime, Maria mineira naê”
Cid Carvalho, Fran Sérgio, Nélson Ricardo, Shangai e Ubiratan Silva, 2001 – 2º lugar
“A simplicidade de um Rei”
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Alexandre Louzada e Victor Santos, 2011 – Campeã
“O astro iluminado da comunicação brasileira (Boni)”
Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos, André Cezari, Bianca Behrends e Adriane Lins, 2014 – 7º lugar
Laíla: Considerado um dos maiores nomes do segmento, ele morreu 18 de junho de 2021. Figura antológica do samba, Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, tinha 78 anos e foi mais uma das milhares de vítimas da Covid-19.
Na época, Laíla deu entrada no Hospital Israelita Albert Sabin, na Tijuca, Zona Norte do Rio, para exames de rotina. Por ter tido contato com um infectado pelo novo Coronavírus, Laíla foi submetido ao teste de Covid e positivou para a doença. Segundo a família, o sambista já tinha tomado as duas doses da vacina contra o Coronavírus e não resistiu ao ter uma parada cardíaca.