Rio. Thay Magalhães, figura conhecida do universo do Carnaval e que foi pré-candidata a prefeitura de Mesquita pelo PSDB nas últimas eleições, teve o nome citado em investigação do Ministério Público sobre suposto envolvimento de candidatos com milícias da Baixada Fluminense.
Segundo as investigações, a organização criminosa é responsável por extorsões, homicídios, ameaças, grilagem de terras, agiotagem, exploração ilegal de areais e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, principalmente nos municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Queimados e Seropédica.
A ação do MP, que nesta quarta-feira (3) deflagrou a Operação Epilogue, resultou no cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva e outros 25 de busca e apreensão contra os integrantes da organização criminosa conhecida como milícia do Tandera. Thay é uma das pessoas que aparece em imagens anexadas às investigações durante uma reunião entre políticos e milicianos da região.
Em 2022, Thay protagonizou um dos momentos de maior repercussão do Carnaval carioca quando era Rainha de Bateria da escola de samba Paraíso do Tuiuti, onde ficou por apenas um ano. A musa teve seu desempenho colocado em xeque em comparação com a então princesa de bateria, Maryara Lima, hoje, a Rainha.
O nome de Maryara ficou em evidência quando um vídeo em que ela aparecia sambando em sincronia com os ritmistas da agremiação viralizou nas redes sociais.
Thay ainda tem passagens pela Acadêmicos de Niterói e Sossego, no Rio, e como musa do Império de Casa Verde, em São Paulo. Thay Magalhães não se manifestou sobre o caso e o espaço segue aberto caso ela queira dar sua versão.