A publicação no Diário Oficial desta quinta-feira (6) do pagamento de R$ 500 mil pela Prefeitura do Rio a cada uma das 14 escolas do Grupo Especial foi criticada pelos presidentes das agremiações, segundo o site Sambarazzo. Eles esperavam R$ 1 milhão. Procurada pelo SRzd, a Riotur disse que “os recursos que viabilizariam a subvenção seriam divididos entre a municipalidade (R$ 500 mil) e o patrocínio da Uber captado pela Riotur (R$ 500 mil)”. No entanto, a empresa rescindiu contrato. Ainda segundo o comunicado da Riotur, houve “uma reunião com a empresa 99 para complementar o aporte para as escolas do Grupo Especial”. Veja abaixo nota da Riotur na íntegra:
As conversas realizadas entre a prefeitura e os representantes das escolas do grupo especial previam um aporte de R$ 1 milhão para cada agremiação. Os recursos que viabilizariam a subvenção seriam divididos entre a municipalidade (R$ 500 mil) e o patrocínio da Uber captado pela Riotur (R$ 500 mil).
A Riotur ainda segue dialogando com diversas empresas, tendo realizado ontem uma reunião com a empresa 99, para complementar o aporte para as escolas do grupo especial.
Ao longo dos últimos sete meses, ocorreram reuniões com a Uber, que firmou um contrato com a Riotur que, como noticiado na semana passada, foi rescindido por ordem do setor de compliance da matriz americana em virtude da operação Furna da Onça, que acarretou a prisão de Chiquinho da Mangueira, deputado estadual e presidente de uma das agremiações do grupo especial.
Cabe ressaltar que a prefeitura realiza a cessão do Sambódromo, bem como de serviços de iluminação, ordenamento público e limpeza, entre outros, para a realização dos desfiles, com todos os custos cobertos pelo município.
A Riotur ainda segue dialogando com diversas empresas, tendo realizado ontem uma reunião com a empresa 99, para complementar o aporte para as escolas do grupo especial.