Sambista cria petição pública para evitar virada de mesa no Carnaval carioca

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A virada de mesa não agradou mesmo os sambistas e apaixonados pelo Carnaval carioca. Antes mesmo da plenária que decidiu o não rebaixamento da Imperatriz, um folião criou uma petição pública para impedir a terceira manobra regulamentar consecutiva no Grupo Especial. A ideia é conseguir o maior número de apoiadores possível e encaminhar a petição […]

POR Redação SRzd05/06/2019|4 min de leitura

Sambista cria petição pública para evitar virada de mesa no Carnaval carioca

Comissão de frente da São Clemente de 2019 criticou virada de mesa de 2018 do Grupo Especial. Foto: Juliana Dias/SRzd

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A virada de mesa não agradou mesmo os sambistas e apaixonados pelo Carnaval carioca. Antes mesmo da plenária que decidiu o não rebaixamento da Imperatriz, um folião criou uma petição pública para impedir a terceira manobra regulamentar consecutiva no Grupo Especial.

A ideia é conseguir o maior número de apoiadores possível e encaminhar a petição ao Ministério Público. Até a tarde desta quarta-feira (5), o documento virtual contava com 301 assinaturas.

+ Confira a petição ‘Evitar virada de mesa no carnaval carioca’

“A não observância do regulamento além de não atender o princípio de transparência na aplicação de recursos públicos, irá comprometer a já desgastada credibilidade da organização da maior manifestação de cultura popular do Brasil, podendo afastar os verdadeiros interessados o povo do samba e o público”, argumenta o texto do abaixoassinado.

Imperatriz caiu, mas permaneceu no Grupo Especial. Foto: Leandro Milton/SRzd

MPRJ já acionou a Justiça

De acordo com o Blog do Edimilson Ávila, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) tenta reverter a decisão da reunião plenária que cancelou o rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense e manteve a escola no Grupo Especial.

O promotor Rodrigo Terra é o responsável pelo caso. Ele também aplicará a multa de R$ 750 mil à Liesa, como previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em 2018, a liga e o MPRJ assinaram o documento que impedia uma nova mudança no resultado do Carnaval.

Promotor Rodrigo Terra. Foto: Reprodução

Entenda a virada de mesa do Carnaval 2019

Representantes da Liesa e das treze agremiações do Grupo Especial se reuniram na noite desta segunda-feira (3) na sede da entidade para reunião plenária. Dentre as pautas, estava uma solicitação, em documento assinado por oito agremiações, para anular o rebaixamento da Imperatriz e manter a escola no Grupo Especial. O Império Serrano, que também caiu para a Série A, não seria beneficiado.

Após muito se discutir, as agremiações votaram e decidiram, pelo placar de 8 a 5, por uma nova virada de mesa no Carnaval carioca. Votaram a favor: Unidos da Tijuca, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio, União da Ilha, São Clemente, Salgueiro, Estácio de Sá e Mocidade. Votaram contra: Vila Isabel, Beija-Flor, Viradouro, Portela e Mangueira.

Durante a reunião, de clima quente, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse que não concordava com uma mudança de resultado pela terceira vez consecutiva. Vale lembrar que nos anos de 2017 e 2018 também houve virada de mesa e ninguém caiu. Ao final da reunião, em entrevista coletiva, Castanheira afirmou que renunciava ao cargo de presidente da entidade por não concordar com a quebra de regulamento.

Inconformadas com a decisão, Beija-FlorVila Isabel e Viradouro se pronunciaram em rede social, onde repudiaram a atitude das oito coirmãs e prometeram se juntar à Portela e Mangueira para defender a bandeira do samba.

SRzd, que realizaria a 12ª edição do Prêmio SRzd Carnaval na quadra da Vila Isabel, no próximo dia 16, decidiu, em comum acordo com a azul e branca, adiar a festa da premiação para agosto, tendo em vista os últimos acontecimentos.

Castanheira renunciou ao cargo de presidente da Liesa após plenária. Foto: Reprodução de Internet

Leia mais

+ Luto e vergonha, por Rachel Valença

+ Virada de mesa no samba: a noite das almas vendidas, por Hélio Rainho

+ Artigo: O Carnaval do Rio de Janeiro pede socorro!

A virada de mesa não agradou mesmo os sambistas e apaixonados pelo Carnaval carioca. Antes mesmo da plenária que decidiu o não rebaixamento da Imperatriz, um folião criou uma petição pública para impedir a terceira manobra regulamentar consecutiva no Grupo Especial.

A ideia é conseguir o maior número de apoiadores possível e encaminhar a petição ao Ministério Público. Até a tarde desta quarta-feira (5), o documento virtual contava com 301 assinaturas.

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“A não observância do regulamento além de não atender o princípio de transparência na aplicação de recursos públicos, irá comprometer a já desgastada credibilidade da organização da maior manifestação de cultura popular do Brasil, podendo afastar os verdadeiros interessados o povo do samba e o público”, argumenta o texto do abaixoassinado.

Imperatriz caiu, mas permaneceu no Grupo Especial. Foto: Leandro Milton/SRzd

MPRJ já acionou a Justiça

De acordo com o Blog do Edimilson Ávila, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) tenta reverter a decisão da reunião plenária que cancelou o rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense e manteve a escola no Grupo Especial.

O promotor Rodrigo Terra é o responsável pelo caso. Ele também aplicará a multa de R$ 750 mil à Liesa, como previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em 2018, a liga e o MPRJ assinaram o documento que impedia uma nova mudança no resultado do Carnaval.

Promotor Rodrigo Terra. Foto: Reprodução

Entenda a virada de mesa do Carnaval 2019

Representantes da Liesa e das treze agremiações do Grupo Especial se reuniram na noite desta segunda-feira (3) na sede da entidade para reunião plenária. Dentre as pautas, estava uma solicitação, em documento assinado por oito agremiações, para anular o rebaixamento da Imperatriz e manter a escola no Grupo Especial. O Império Serrano, que também caiu para a Série A, não seria beneficiado.

Após muito se discutir, as agremiações votaram e decidiram, pelo placar de 8 a 5, por uma nova virada de mesa no Carnaval carioca. Votaram a favor: Unidos da Tijuca, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio, União da Ilha, São Clemente, Salgueiro, Estácio de Sá e Mocidade. Votaram contra: Vila Isabel, Beija-Flor, Viradouro, Portela e Mangueira.

Durante a reunião, de clima quente, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse que não concordava com uma mudança de resultado pela terceira vez consecutiva. Vale lembrar que nos anos de 2017 e 2018 também houve virada de mesa e ninguém caiu. Ao final da reunião, em entrevista coletiva, Castanheira afirmou que renunciava ao cargo de presidente da entidade por não concordar com a quebra de regulamento.

Inconformadas com a decisão, Beija-FlorVila Isabel e Viradouro se pronunciaram em rede social, onde repudiaram a atitude das oito coirmãs e prometeram se juntar à Portela e Mangueira para defender a bandeira do samba.

SRzd, que realizaria a 12ª edição do Prêmio SRzd Carnaval na quadra da Vila Isabel, no próximo dia 16, decidiu, em comum acordo com a azul e branca, adiar a festa da premiação para agosto, tendo em vista os últimos acontecimentos.

Castanheira renunciou ao cargo de presidente da Liesa após plenária. Foto: Reprodução de Internet

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