Sapucaí, 40: Três décadas de Ita; sacode na Avenida, nos estádios e fim do jejum

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Rio. O palco maior do Carnaval brasileiro vive um marco em sua história. O sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, está próximo de completar quatro décadas de espetáculo. Lá, aconteceu a consolidação dos desfiles das escolas de samba na cidade. A Passarela Professor Darcy Ribeiro começou a ser construída em 1983 e foi […]

POR Redação SRzd19/01/2024|3 min de leitura

Sapucaí, 40: Três décadas de Ita; sacode na Avenida, nos estádios e fim do jejum

Foto: Acervo do Museu Nacional/Arte: SRzd

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Rio. O palco maior do Carnaval brasileiro vive um marco em sua história. O sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, está próximo de completar quatro décadas de espetáculo. Lá, aconteceu a consolidação dos desfiles das escolas de samba na cidade.

A Passarela Professor Darcy Ribeiro começou a ser construída em 1983 e foi inaugurada no ano seguinte. Em 2024, chega aos 40 anos recebendo a diversidade de criação, a genialidade artística e musical de tantas mentes brilhantes e traços tão importantes relevantes da cultura popular do país.

O portal SRzd preparou uma série de reportagens sobre esse momento (confira as publicações anteriores):

+ Oscar Niemeyer, o traço do gênio no palco da cultura popular

+ Sapucaí, 40: Utopia de Darcy e o embate de Brizola, o ‘Odorico’ para os Marinho

+ A soberania e o mau negócio que é desfilar aos domingos

+ A verdade sobre a volta da Mangueira e a única disputa da história

Três décadas de Ita; o sacode que tomou a Avenida, os estádios e deu fim ao jejum

Há trinta anos a Marquês de Sapucaí assistiu a um de seus momentos de maior êxtase coletivo.

Num ano em que o samba popular foi capaz de garantir um campeonato, os versos escritos Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala, Guaracy e Quinho provocaram uma catarse na Avenida. Qual jurado seria capaz de despontuar um desfile envolvido em tamanha comoção?

E assim foi. Peguei um Ita no Norte, do já falecido carnavalesco Mário Borriello, além de dar o título ao Salgueiro em 1993, foi além. Conhecido como Explode Coração, o hino vermelho e branco ultrapassou as fronteiras do sambódromo e ganhou os estádios de futebol em versões adaptadas para cada clube, muitas torcidas.

Outro feito deste samba foi colocar fim ao jejum de 18 anos da Academia sem levantar a taça no Grupo Especial, após um memorável bi, sob o comando de Joãosinho Trinta. Potência do Carnaval carioca, o Salgueiro passou por momentos turbulentos entre o final dos anos 70 e início dos 80.

A partir de 1987, com o clássico E por que não?, voltou a sonhar e disputar os primeiros lugares. Numa crescente até o ano de glória, apresentou desfiles plasticamente muito superiores ao Ita, inspirados em enredos igualmente mais sofisticados.

Mais foi justamente ao contar uma história simples, de imediata identificação com quem assistia, que o gigante Acadêmicos do Salgueiro conseguiu voltar ao topo dos concursos na cidade (relembre o desfile salgueirense):

Rio. O palco maior do Carnaval brasileiro vive um marco em sua história. O sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, está próximo de completar quatro décadas de espetáculo. Lá, aconteceu a consolidação dos desfiles das escolas de samba na cidade.

A Passarela Professor Darcy Ribeiro começou a ser construída em 1983 e foi inaugurada no ano seguinte. Em 2024, chega aos 40 anos recebendo a diversidade de criação, a genialidade artística e musical de tantas mentes brilhantes e traços tão importantes relevantes da cultura popular do país.

O portal SRzd preparou uma série de reportagens sobre esse momento (confira as publicações anteriores):

+ Oscar Niemeyer, o traço do gênio no palco da cultura popular

+ Sapucaí, 40: Utopia de Darcy e o embate de Brizola, o ‘Odorico’ para os Marinho

+ A soberania e o mau negócio que é desfilar aos domingos

+ A verdade sobre a volta da Mangueira e a única disputa da história

Três décadas de Ita; o sacode que tomou a Avenida, os estádios e deu fim ao jejum

Há trinta anos a Marquês de Sapucaí assistiu a um de seus momentos de maior êxtase coletivo.

Num ano em que o samba popular foi capaz de garantir um campeonato, os versos escritos Demá Chagas, Arizão, Celso Trindade, Bala, Guaracy e Quinho provocaram uma catarse na Avenida. Qual jurado seria capaz de despontuar um desfile envolvido em tamanha comoção?

E assim foi. Peguei um Ita no Norte, do já falecido carnavalesco Mário Borriello, além de dar o título ao Salgueiro em 1993, foi além. Conhecido como Explode Coração, o hino vermelho e branco ultrapassou as fronteiras do sambódromo e ganhou os estádios de futebol em versões adaptadas para cada clube, muitas torcidas.

Outro feito deste samba foi colocar fim ao jejum de 18 anos da Academia sem levantar a taça no Grupo Especial, após um memorável bi, sob o comando de Joãosinho Trinta. Potência do Carnaval carioca, o Salgueiro passou por momentos turbulentos entre o final dos anos 70 e início dos 80.

A partir de 1987, com o clássico E por que não?, voltou a sonhar e disputar os primeiros lugares. Numa crescente até o ano de glória, apresentou desfiles plasticamente muito superiores ao Ita, inspirados em enredos igualmente mais sofisticados.

Mais foi justamente ao contar uma história simples, de imediata identificação com quem assistia, que o gigante Acadêmicos do Salgueiro conseguiu voltar ao topo dos concursos na cidade (relembre o desfile salgueirense):

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