Unidos da Ponte levará para Sapucaí o legado de Mãe Meninazinha de Oxum
A Unidos da Ponte revelou nesta sexta-feira (15) qual enredo levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval 2023: Liberte nosso sagrado: o legado ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum. O tema abordará a saga contra o racismo religioso de uma das mais importantes Iyalorixás do Brasil. A narrativa celebra também a ligação da mãe de […]
POR Redação SRzd15/07/2022|3 min de leitura
A Unidos da Ponte revelou nesta sexta-feira (15) qual enredo levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval 2023: Liberte nosso sagrado: o legado ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum. O tema abordará a saga contra o racismo religioso de uma das mais importantes Iyalorixás do Brasil. A narrativa celebra também a ligação da mãe de santo com a cidade de São João do Meriti, sede da escola de samba.
O enredo desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, com a participação do pesquisador Tiago Freitas, contará a luta de Mãe Meninazinha que durou três décadas, para libertar a coleção de objetos sagrados que estava em poder do Museu da Polícia Civil e que foi transferida para o Museu da República, depois de uma campanha liderada por ela e várias lideranças religiosas de matriz africana. Antes dela, sua avó materna e mãe de santo, Iyá Davina de Omolu, já falava sobre a importância de libertar aqueles objetos sagrados apreendidos em batidas policiais, ocorridas durante o período do final do império até a Era Vargas.
A homenageada recebeu recentemente os carnavalescos no Ilê Omolu Oxum, onde revelou: “O Nosso Sagrado agora está em um lugar digno, sendo cuidado e tratado com respeito. O nosso próximo passo é organizar uma exposição no museu, a partir de nossa visão, além de criar um programa educativo para que as crianças sejam educadas sem preconceitos e mentiras a respeito do nosso povo”.
Junto de Mãe Meninazinha, sua sobrinha biológica, Mãe Nilce de Iansã, coordenadora dos projetos sociais do terreiro e da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro), reitera a importância de se preservar a memória e a cultura das comunidades tradicionais de terreiro e afirma: “Nós aprendemos desde muito cedo aqui no Ilê Omolu Oxum a preservar e cuidar da memória herdada de nossos ancestrais, pois temos aqui o Museu Memorial Iyá Davina, fundado em 1997, com objetos sagrados de nossa linhagem de axé, que datam desde o Século XIX e remontam a história do candomblé no Rio de Janeiro”.
A Unidos da Ponte será a segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, no sábado de Carnaval, dia 18 de fevereiro, pela Série Ouro.
A Unidos da Ponte revelou nesta sexta-feira (15) qual enredo levará para a Marquês de Sapucaí no Carnaval 2023: Liberte nosso sagrado: o legado ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum. O tema abordará a saga contra o racismo religioso de uma das mais importantes Iyalorixás do Brasil. A narrativa celebra também a ligação da mãe de santo com a cidade de São João do Meriti, sede da escola de samba.
O enredo desenvolvido pelos carnavalescos Rodrigo Marques e Guilherme Diniz, com a participação do pesquisador Tiago Freitas, contará a luta de Mãe Meninazinha que durou três décadas, para libertar a coleção de objetos sagrados que estava em poder do Museu da Polícia Civil e que foi transferida para o Museu da República, depois de uma campanha liderada por ela e várias lideranças religiosas de matriz africana. Antes dela, sua avó materna e mãe de santo, Iyá Davina de Omolu, já falava sobre a importância de libertar aqueles objetos sagrados apreendidos em batidas policiais, ocorridas durante o período do final do império até a Era Vargas.
A homenageada recebeu recentemente os carnavalescos no Ilê Omolu Oxum, onde revelou: “O Nosso Sagrado agora está em um lugar digno, sendo cuidado e tratado com respeito. O nosso próximo passo é organizar uma exposição no museu, a partir de nossa visão, além de criar um programa educativo para que as crianças sejam educadas sem preconceitos e mentiras a respeito do nosso povo”.
Junto de Mãe Meninazinha, sua sobrinha biológica, Mãe Nilce de Iansã, coordenadora dos projetos sociais do terreiro e da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro), reitera a importância de se preservar a memória e a cultura das comunidades tradicionais de terreiro e afirma: “Nós aprendemos desde muito cedo aqui no Ilê Omolu Oxum a preservar e cuidar da memória herdada de nossos ancestrais, pois temos aqui o Museu Memorial Iyá Davina, fundado em 1997, com objetos sagrados de nossa linhagem de axé, que datam desde o Século XIX e remontam a história do candomblé no Rio de Janeiro”.
A Unidos da Ponte será a segunda escola a desfilar na Marquês de Sapucaí, no sábado de Carnaval, dia 18 de fevereiro, pela Série Ouro.