75 anos de Almir Guineto: saudoso sambista foi enredo no último Carnaval

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Considerado como um dos maiores representantes do samba de raiz, Almir Guineto, que morreu aos 70 anos de idade no dia 5 de maio de 2017 no Rio de Janeiro, vítima de complicações renais causadas pelo diabetes, foi homenageado no Carnaval de 2020. Nascido em 12 de julho de 1946, a trajetória do sambista, compositor […]

POR Redação SRzd 12/7/2021| 3 min de leitura

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Almir Guineto. Foto: Reprodução/Facebook

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Considerado como um dos maiores representantes do samba de raiz, Almir Guineto, que morreu aos 70 anos de idade no dia 5 de maio de 2017 no Rio de Janeiro, vítima de complicações renais causadas pelo diabetes, foi homenageado no Carnaval de 2020.

Nascido em 12 de julho de 1946, a trajetória do sambista, compositor e cantor carioca foi enredo da escola de samba paulistana Combinados de Sapopemba, que integra o Grupo Especial de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp).

“Almir Guineto – Deixe de lado esse baixo astral… erga a cabeça enfrente o mal”, foi a história desenvolvida pelo carnavalesco Léo Santos.

Assista ao desfile:

Galeria de fotos:

Fundador do grupo Fundo de Quintal, Almir Guineto foi um dos maiores representantes do samba de raiz. Além disso, inovou ao introduzir o banjo adaptado com um braço de cavaquinho.

Filho de importantes figuras de uma das mais tradicionais escolas de samba do país, a Acadêmicos do Salgueiro, Guineto foi mestre de bateria na vermelha e branca, sucedido por seu irmão, mestre Louro, que comandou a “Furiosa” por mais de trinta Carnavais.

Fomentador do bloco Cacique de Ramos, referência no segmento, o sambista foi, ao longo de mais de quatro décadas de estrada, um dos expoentes do gênero. De estilo único, fala rouca e rara sensibilidade para traduzir em música o cotidiano do subúrbio, consolidou-se como compositor ao ter dezenas de canções eternizadas nas vozes de diversos nomes importantes da música popular.

Almir era dono da “boa malandragem”, mas sem perder a sensibilidade para falar de amor, sobretudo, os não correspondidos.

Em São Paulo, também deixou sua marca. E “grande” como era, teria de ser na maior campeã da cidade. À Vai-Vai, ao lado de Luverci Ernesto, num momento único de inspiração, concebeu um dos mais vibrantes sambas de exaltação: “À luta, Vai-Vai”. Ainda assinou dois sambas de enredo na alvinegra, nos anos de 1979: “Festa de um povo em sonho e fantasia”, e 1980: “Orgulho da Saracura”.

Leia também:

+ ‘A Leoa do Samba’: presidente da Mocidade Alegre, Solange Cruz vai ser enredo no próximo Carnaval

+ ‘Carnaval Solidário’ de Santos arrecada seis toneladas de alimentos

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+ Gestão coletiva, estatuto e eleições: presidentes da Tatuapé explicam mudanças

+ Rainha de bateria da Portela, Bianca Monteiro participa de workshop na Vila Maria

Considerado como um dos maiores representantes do samba de raiz, Almir Guineto, que morreu aos 70 anos de idade no dia 5 de maio de 2017 no Rio de Janeiro, vítima de complicações renais causadas pelo diabetes, foi homenageado no Carnaval de 2020.

Nascido em 12 de julho de 1946, a trajetória do sambista, compositor e cantor carioca foi enredo da escola de samba paulistana Combinados de Sapopemba, que integra o Grupo Especial de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp).

“Almir Guineto – Deixe de lado esse baixo astral… erga a cabeça enfrente o mal”, foi a história desenvolvida pelo carnavalesco Léo Santos.

Assista ao desfile:

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Fundador do grupo Fundo de Quintal, Almir Guineto foi um dos maiores representantes do samba de raiz. Além disso, inovou ao introduzir o banjo adaptado com um braço de cavaquinho.

Filho de importantes figuras de uma das mais tradicionais escolas de samba do país, a Acadêmicos do Salgueiro, Guineto foi mestre de bateria na vermelha e branca, sucedido por seu irmão, mestre Louro, que comandou a “Furiosa” por mais de trinta Carnavais.

Fomentador do bloco Cacique de Ramos, referência no segmento, o sambista foi, ao longo de mais de quatro décadas de estrada, um dos expoentes do gênero. De estilo único, fala rouca e rara sensibilidade para traduzir em música o cotidiano do subúrbio, consolidou-se como compositor ao ter dezenas de canções eternizadas nas vozes de diversos nomes importantes da música popular.

Almir era dono da “boa malandragem”, mas sem perder a sensibilidade para falar de amor, sobretudo, os não correspondidos.

Em São Paulo, também deixou sua marca. E “grande” como era, teria de ser na maior campeã da cidade. À Vai-Vai, ao lado de Luverci Ernesto, num momento único de inspiração, concebeu um dos mais vibrantes sambas de exaltação: “À luta, Vai-Vai”. Ainda assinou dois sambas de enredo na alvinegra, nos anos de 1979: “Festa de um povo em sonho e fantasia”, e 1980: “Orgulho da Saracura”.

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