Eu quero voltar a ser a melhor bateria de São Paulo. Sempre direto, objetivo e sem se recusar a responder qualquer pergunta, Sidnei Carriuolo, presidente da Águia de Ouro, concedeu entrevista ao SRzd nesta quinta-feira (8), quando a escola promoveu um encontro interno para apresentar seu novo mestre de bateria.
Após 13 anos na Unidos de Vila Maria, Rodrigo Moleza assumiu a função exercida nos últimos 34 anos pelo mestre Juca.
Durante a conversa, o dirigente explicou que a decisão de mudar o comando do ritmo aconteceu dias antes do Carnaval de 2025, por entender que não estava tendo o retorno esperado.
“Não foi uma decisão da noite para o dia. É algo que eu já vinha amadurecendo. Eu sei que a perda sempre é ruim, eu entendo perfeitamente, mas eu sou mais a escola. A convicção aconteceu faltando dez dias para o Carnaval por causa de acontecimentos que ocorreram. Tomei a atitude independente da nota e antes do desfile, só não comuniquei. Estava ciente da repercussão e procurei encarar. Se tem uma coisa que não tenho na vida é medo de mudar”, afirmou, ao contar que sondou nomes do Rio de Janeiro antes de convidar Moleza, a quem fez vários elogios.
“É a pessoa ideal pra gente. Ele amadureceu muito e agora vamos partir para uma nova filosofia de trabalho. Agora é ver e colher o resultado. A gente só erra quando faz. Eu quero voltar a ser a melhor bateria de São Paulo”, disse ele sobre o novo contratado.
Deixar a presidência da escola?
Após deixar a presidência da Liga-SP, cargo que ocupou desde 2020, Carriuolo também surpreendeu ao declarar que busca alguém para comandar a Águia de Ouro.
“Como eu falei mesmo na reunião, eu preciso arrumar alguém para me substituir para poder dar continuidade em tudo aquilo que a gente fez até hoje. Mas para sentar na minha cadeira, vai ter que provar. Mostrar que é capaz, que tem estrutura para aguentar a pressão, e que não está aqui pelo lado financeiro”, ponderou.
Uma Águia de Ouro diferente
Por fim, Sidnei informou que está com o time praticamente montado para o Carnaval de 2026 e que trabalha com quatro possibilidades de enredo visando a conquista do segundo título no Grupo Especial.
“Estamos trabalhando. Com humildade e respeitando todas as escolas. Fizemos mudanças coletivas, não apenas na bateria. Vamos buscar o título. Até porque agora também se a escola for campeã ninguém poderá colocar a culpa que era do presidente da Liga. Isso me incomodou demais durante esses anos. Se preparem que vem aí um Águia de Ouro diferente”, finalizou.
+ assista ao vídeo:
Eu quero voltar a ser a melhor bateria de São Paulo. Sempre direto, objetivo e sem se recusar a responder qualquer pergunta, Sidnei Carriuolo, presidente da Águia de Ouro, concedeu entrevista ao SRzd nesta quinta-feira (8), quando a escola promoveu um encontro interno para apresentar seu novo mestre de bateria.
Após 13 anos na Unidos de Vila Maria, Rodrigo Moleza assumiu a função exercida nos últimos 34 anos pelo mestre Juca.
Durante a conversa, o dirigente explicou que a decisão de mudar o comando do ritmo aconteceu dias antes do Carnaval de 2025, por entender que não estava tendo o retorno esperado.
“Não foi uma decisão da noite para o dia. É algo que eu já vinha amadurecendo. Eu sei que a perda sempre é ruim, eu entendo perfeitamente, mas eu sou mais a escola. A convicção aconteceu faltando dez dias para o Carnaval por causa de acontecimentos que ocorreram. Tomei a atitude independente da nota e antes do desfile, só não comuniquei. Estava ciente da repercussão e procurei encarar. Se tem uma coisa que não tenho na vida é medo de mudar”, afirmou, ao contar que sondou nomes do Rio de Janeiro antes de convidar Moleza, a quem fez vários elogios.
“É a pessoa ideal pra gente. Ele amadureceu muito e agora vamos partir para uma nova filosofia de trabalho. Agora é ver e colher o resultado. A gente só erra quando faz. Eu quero voltar a ser a melhor bateria de São Paulo”, disse ele sobre o novo contratado.
Deixar a presidência da escola?
Após deixar a presidência da Liga-SP, cargo que ocupou desde 2020, Carriuolo também surpreendeu ao declarar que busca alguém para comandar a Águia de Ouro.
“Como eu falei mesmo na reunião, eu preciso arrumar alguém para me substituir para poder dar continuidade em tudo aquilo que a gente fez até hoje. Mas para sentar na minha cadeira, vai ter que provar. Mostrar que é capaz, que tem estrutura para aguentar a pressão, e que não está aqui pelo lado financeiro”, ponderou.
Uma Águia de Ouro diferente
Por fim, Sidnei informou que está com o time praticamente montado para o Carnaval de 2026 e que trabalha com quatro possibilidades de enredo visando a conquista do segundo título no Grupo Especial.
“Estamos trabalhando. Com humildade e respeitando todas as escolas. Fizemos mudanças coletivas, não apenas na bateria. Vamos buscar o título. Até porque agora também se a escola for campeã ninguém poderá colocar a culpa que era do presidente da Liga. Isso me incomodou demais durante esses anos. Se preparem que vem aí um Águia de Ouro diferente”, finalizou.
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