Após título, Torcida Jovem define enredo para o Carnaval 2024
Após conquistar o título de campeã do Grupo de Acesso 2 e garantir uma vaga no Grupo de Acesso 1 do próximo ano, a Torcida Jovem anunciou o seu novo enredo: “Raiz afro mãe, meu Brasil Bantu”. A escola oriunda da maior torcida organizada do Santos Futebol Clube segue com a missão de exaltar a […]
POR Redação SRzd15/06/2023|3 min de leitura
Após conquistar o título de campeã do Grupo de Acesso 2 e garantir uma vaga no Grupo de Acesso 1 do próximo ano, a Torcida Jovem anunciou o seu novo enredo: “Raiz afro mãe, meu Brasil Bantu”.
A escola oriunda da maior torcida organizada do Santos Futebol Clube segue com a missão de exaltar a nossa cultura ancestral e vai apresentar na Avenida a origem da cultura afro brasileira através dos povos da nação Bantu (Kongo/Angola), povos que entre o século XVI e XVIII eram a maioria absoluta dos negros e negras que desembarcaram nos portos do Brasil capturados na África pelo Império Português.
O desfile será desenvolvido por uma comissão de Carnaval formada por Bambu, China, Deko, Evandro, Jefferson Silvano e Raposa.
O enredo procura trazer além da historia da colonização, exaltar a identidade cultural brasileira forjada pelos povos Bantu (Kongo/Angola). Identidade Bantu que resistiu ao massacre da colonização desde a cruel travessia dos tráficos de escrevizados no oceano Atlântico pelos navios negreiros (os tumbeiros), o trabalho forçado, os constantes maus tratos recebido pelos colonizadores e Senhores da casa grande, a luta pela sobrevivência no convívio do cativeiro dentro das senzalas, a luta pela liberdade com o surgimento revolucionário dos Kilombos, Mocambos, até o desenvolvimento do movimento abolicionista e a conquista da liberdade com a Lei Áurea em 1888.
Dentre os mais de 350 anos de escravidão, a tradição Bantu resistiu e forjou a cultura do povo brasileiro em todos os aspectos em meio à nossa miscigenação histórica.
Seja na língua, na vestimenta, na culinária, na dança, na música e na religião. Grande parte dos nossos costumes são de origem das nações BANTU (Kongo/Angola).
Podemos citar exemplos como a Capoeira, o Maracatú, o Maculelê, a Tiririca, a Congada, o Moçambique, o Cocô, o Maxixe, o Tambor de criola, o Candomblé, a Umbanda e o próprio SAMBA; essas são algumas dentre várias manifestações culturais vivas no cotidiano do povo brasileiro, dentro dos costumes, com suas particularidades regionais espalhadas pelo território de nosso país.
A Torcida Jovem exalta nossa cultura ancestral BANTU pedindo licença a todas e todos que durante séculos lutaram por liberdade e nos deixaram a riqueza do legado afro brasileiro em nossas raízes.
Viva a cultura popular brasileira!
Viva a cultura afro brasileira! Viva a cultura BANTU do nosso Brasil!
Torcida Jovem campeã em 2023
“Torcida Jovem está presente e canta nas águas da mãe Iemanjá” foi o título do enredo que Torcida Jovem mostrou no Sambódromo do Anhembi, na madrugada de domingo, 12 de fevereiro.
Após conquistar o título de campeã do Grupo de Acesso 2 e garantir uma vaga no Grupo de Acesso 1 do próximo ano, a Torcida Jovem anunciou o seu novo enredo: “Raiz afro mãe, meu Brasil Bantu”.
A escola oriunda da maior torcida organizada do Santos Futebol Clube segue com a missão de exaltar a nossa cultura ancestral e vai apresentar na Avenida a origem da cultura afro brasileira através dos povos da nação Bantu (Kongo/Angola), povos que entre o século XVI e XVIII eram a maioria absoluta dos negros e negras que desembarcaram nos portos do Brasil capturados na África pelo Império Português.
O desfile será desenvolvido por uma comissão de Carnaval formada por Bambu, China, Deko, Evandro, Jefferson Silvano e Raposa.
O enredo procura trazer além da historia da colonização, exaltar a identidade cultural brasileira forjada pelos povos Bantu (Kongo/Angola). Identidade Bantu que resistiu ao massacre da colonização desde a cruel travessia dos tráficos de escrevizados no oceano Atlântico pelos navios negreiros (os tumbeiros), o trabalho forçado, os constantes maus tratos recebido pelos colonizadores e Senhores da casa grande, a luta pela sobrevivência no convívio do cativeiro dentro das senzalas, a luta pela liberdade com o surgimento revolucionário dos Kilombos, Mocambos, até o desenvolvimento do movimento abolicionista e a conquista da liberdade com a Lei Áurea em 1888.
Dentre os mais de 350 anos de escravidão, a tradição Bantu resistiu e forjou a cultura do povo brasileiro em todos os aspectos em meio à nossa miscigenação histórica.
Seja na língua, na vestimenta, na culinária, na dança, na música e na religião. Grande parte dos nossos costumes são de origem das nações BANTU (Kongo/Angola).
Podemos citar exemplos como a Capoeira, o Maracatú, o Maculelê, a Tiririca, a Congada, o Moçambique, o Cocô, o Maxixe, o Tambor de criola, o Candomblé, a Umbanda e o próprio SAMBA; essas são algumas dentre várias manifestações culturais vivas no cotidiano do povo brasileiro, dentro dos costumes, com suas particularidades regionais espalhadas pelo território de nosso país.
A Torcida Jovem exalta nossa cultura ancestral BANTU pedindo licença a todas e todos que durante séculos lutaram por liberdade e nos deixaram a riqueza do legado afro brasileiro em nossas raízes.
Viva a cultura popular brasileira!
Viva a cultura afro brasileira! Viva a cultura BANTU do nosso Brasil!
Torcida Jovem campeã em 2023
“Torcida Jovem está presente e canta nas águas da mãe Iemanjá” foi o título do enredo que Torcida Jovem mostrou no Sambódromo do Anhembi, na madrugada de domingo, 12 de fevereiro.